A estrutura aí do vídeo - filmado pelo cinegrafista Richard Bently - é o Atomium. Erguido em 1958 em Bruxelas, capital da Bélgica, para a Expo 58, ele tem 103 metros de altura e oito vértices. Subindo no topo é possível ter uma bela vista da região.
O Atomium simboliza um cristal elementar ampliado 165 bilhões de vezes. Não guarda nenhuma relação específica com a história e a cultura locais. Ainda assim, virou um dos símbolos da cidade, atraindo milhares de turistas de todo o mundo.
É curioso constatar como algumas estruturas erguidas sem nenhum sentido específico que não marcar um grande evento acabam virando símbolos dos lugares. É o caso da famosa torre Eiffel, erguida em Paris em 1889 para a Exposição Universal daquele mesmo ano.
Quando foi feita, virou alvo de grande polêmica e muitas críticas, já que não guarda nenhuma relação com a arquitetura da cidade. Com o passar do tempo, porém, a torre tornou-se provavelmente o maior símbolo de Paris, diria até que um ícone.
Em Montreal, no Canadá, ocorreu algo semelhante. Um dos principais símbolos locais, talvez o principal, é a Biosfera, uma estrutura de ferro em formato de globo (como um gigante globo da morte que vemos nos circos).
Tal como em Paris e Bruxelas, a estrutura foi erguida para a Feira Mundial de 1967. Ela domina a paisagem no parque Jean Drapeau, nas margens do rio São Lourenço, junto da ilha de Notre Dame. É lá que fica o Circuito Gilles Villeneuve, onde é disputado o Grande Prêmio do Canadá de Fórmula-1.
quarta-feira, 11 de setembro de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:17 |
Viajando por aí
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