Fonte: Clóvis Rossi, “Precisa ordenar respeito à lei?”, Folha de S. Paulo, Mundo, 29/6/2015.
quarta-feira, 1 de julho de 2015 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 10:48 | 0 comentários
Um país sem corrupção
Fonte: Clóvis Rossi, “Precisa ordenar respeito à lei?”, Folha de S. Paulo, Mundo, 29/6/2015.
Marcadores: Brasil, Clóvis Rossi, corrupção
sexta-feira, 17 de abril de 2015 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 13:22 | 0 comentários
Somos classe média, e daí?
Fonte: Clóvis Rossi, “Classe média à la carte”, Folha de S. Paulo, Mundo, 14/4/15.
Marcadores: Brasil, Clóvis Rossi, política, protesto, sociedade
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 06:06 | 0 comentários
Uma esperança para os jornais (e o jornalismo de qualidade)
Marcadores: Clóvis Rossi, jornais, jornalismo
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 03:21 | 0 comentários
Frase
Marcadores: Clóvis Rossi, frase
terça-feira, 21 de outubro de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 10:04 | 0 comentários
Podemos! Queremos?
Marcadores: Brasil, Clóvis Rossi, eleições
quarta-feira, 8 de outubro de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 10:03 | 0 comentários
"A barbárie se aproxima"
Marcadores: Clóvis Rossi, criminalidade, violência
sexta-feira, 11 de julho de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:34 | 0 comentários
Lições de uma goleada
Marcadores: Brasil, Clóvis Rossi, Copa do Mundo, esporte, futebol
terça-feira, 22 de abril de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:07 | 0 comentários
País civilizado é...?
Fonte: Clóvis Rossi, “A selvageria como regra”, Folha de S. Paulo, Mundo, 22/4/14.
Marcadores: Brasil, Clóvis Rossi, violência
sexta-feira, 18 de outubro de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 21:14 | 0 comentários
Risco EUA
Marcadores: Clóvis Rossi, economia, EUA, geopolítica, política
quarta-feira, 11 de setembro de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:36 | 0 comentários
Para não se esquecer
PS: postei o texto na íntegra como lembrança do golpe militar e da posterior sangrenta ditadura de Pinochet no Chile. O golpe faz nesta quarta-feira 40 anos. É uma forma de fazer com que o terror comum a toda ditadura não seja jamais esquecido para que nunca se repita.
Marcadores: Chile, Clóvis Rossi, ditadura, história, Pinochet
sábado, 18 de maio de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 02:39 | 0 comentários
O medo das ditaduras
Jorge Rafael Videla, o maior símbolo da ditadura argentina
do período 1976/83, morreu onde devia mesmo morrer: na cadeia.
Marcadores: Argentina, Clóvis Rossi, ditadura, história, jornalismo, tortura
domingo, 4 de novembro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 21:34 | 0 comentários
Criminalidade fora de controle
Deu no
jornal: "O governo anunciou um pacote de medidas destinadas a controlar a
criminalidade. Entre elas, figuram um reforço dos efetivos da polícia e o
lançamento de uma nova estratégia, baseada na inteligência e em uma cooperação
estreita entre forças da ordem e a magistratura para lutar contra o tráfico de
drogas".
Marcadores: Clóvis Rossi, criminalidade, segurança
terça-feira, 5 de junho de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 16:47 | 0 comentários
Deus salve a rainha (! ou ?)
Terminam hoje as celebrações do jubileu adamantino da rainha Elizabeth 2ª. Os britânicos e os súditos das outras 15 nações das quais ela é o chefe de Estado já são bem grandinhos para decidir se querem ou não mantê-la no posto. E, ao menos no caso dos ingleses, tudo indica que querem.
A pergunta que não quer calar é: de onde vem tanto fascínio com a realeza? A resposta passa pelo essencialismo, a irresistível tendência dos seres humanos de enxergar uma natureza secreta por trás das coisas.
Monarcas souberam explorar isso bem, proclamando que se sentavam no trono por direito divino. Depois do Altíssimo, eram eles que mandavam. Para reforçar a obediência, desde Homero reis reservaram para si os melhores papéis ficcionais. Todos os heróis da "Ilíada" são soberanos ou herdeiros. O mesmo vale para Gilgamesh, os reis Saul, Davi e Salomão, o ciclo arturiano, Beowulf e até as histórias infantis, povoadas por príncipes e princesas. Não é exagero afirmar que, em nossas cabeças, as noções de herói e rei se misturam.
Após 3.000 anos de doutrinação política e literária, seria uma surpresa se não víssemos a realeza favoravelmente. O problema é que, com o progresso da civilização, o princípio mesmo da monarquia se tornou moralmente injustificável. Como defender que um ser humano tenha privilégios em virtude não de seu esforço (ou, se admitirmos o direito de herança, do de seus pais), mas apenas de seu nascimento? É difícil imaginar ideia mais antidemocrática que essa.
O mais incrível é que, em tempos nos quais apenas sugerir que possa haver diferenças naturais entre raças, gêneros e grupos sociais já aciona a patrulha do politicamente correto, milhões de pessoas ainda se encantem com a mais absurda das dicotomias jamais criadas pelo homem: a divisão do mundo em soberanos e súditos. Daí que, mesmo sendo inexpressivo, o movimento republicano inglês tem toda a minha simpatia.
Fonte: Hélio Schwartsman, “Viva a república”, Folha de S. Paulo, Opinião, 5/6/12, p. 2.
Comentava com minha mulher cada vez que a CNN mostrava, domingo, o iate da família real britânica nos festejos do jubileu de diamante da rainha: "Parece cena de um filme de época, do século 19".
Errei por pelo menos um século: a seção "Folha Corrida" de ontem teve a bela sacada de publicar, acima da foto da procissão naval de domingo, uma pintura de Canaletto, de 1747, retratando a mesmíssima cena 265 anos antes.
Significa que o Reino Unido parou no tempo? Haverá sempre algum resmungão para dizer que sim. Mas o fato é que o Reino Unido é dinâmico, criativo, moderno, a ponto de atrair tantos estrangeiros que é mais fácil ouvir um acento "not british" do que propriamente "british" nas ruas de Londres.
De todo modo, os fanáticos da dor - como Paul Krugman trata os apóstolos da austeridade como valor suprema da humanidade - deveriam defender o fim da monarquia. Afinal, é um ponderável gasto público, sem receita correspondente.
Quer dizer, receita até está entrando, mas por conta do jubileu: a rede Tesco de supermercados, uma espécie de Pão de Açúcar britânico, teve a melhor semana de vendas desde a celebração do milênio, para abastecer as festas comemorativas dos 60 anos de reinado. Mas é eventual, certo?
A Coroa tem, sim, um valor intangível: "60 anos como um verdadeiro símbolo da unidade nacional", escreve Matthew d'Ancona para o "Telegraph".
Ou, como prefere David Randall no "Independent": "Como somos engraçados. Em um verão, há motins nas ruas e conversa de 'Britânia quebrada'; dez meses mais tarde, todo o mundo está dizendo como a rainha é maravilhosa e, por extensão, nós também somos muito bacanas".
Entendo o respeito a uma instituição "so british", por mais que, pelos cânones hegemônicos hoje em dia, seus gastos possam ser rotulados como desperdício. A monarquia está no DNA do Reino Unido e seria violentá-lo propor a abolição. (...)
Fonte: Clóvis Rossi, “A rainha, o desperdício e a Grécia”, Folha de S. Paulo, Mundo, 5/6/12.
Marcadores: Clóvis Rossi, Hélio Schwartsman, Inglaterra, monarquia, rainha
terça-feira, 30 de agosto de 2011 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 07:44 | 0 comentários
O desafio da educação de qualidade
Mas não estamos falando do Brasil e, sim, do Chile. Aliás, os estudantes chilenos de 15 anos ficaram no primeiro lugar na América Latina, no mais recente exame internacional comparativo, o Pisa, conforme lembrou ontem, em "El País", o colunista Andrés Oppenheimer.
Esses números indicam que são ingratos os estudantes chilenos, que não saem das ruas há meses, reclamando educação pública gratuita e de qualidade? Não. Indicam duas coisas, a saber:
1 - O chileno, ao contrário do acomodado brasileiro, é um bicho afeito à mobilização desde sempre.
2 - O sistema educacional chileno nem é público nem é gratuito nem é de qualidade.
O Chile, como o Brasil, resolveu o problema da quantidade (conseguiu universalizar o acesso ao ensino básico), mas não o da qualidade: 40% dos alunos deixam o ensino fundamental sem entender o que leem (como no Brasil).
Vale o mesmo raciocínio para a universidade. No modelo chileno, o Estado praticamente afastou-se do ensino superior, limitando-se a financiar as escolas privadas para que aceitem o maior número possível de alunos.
Em consequência, a metade praticamente dos jovens em idade universitária está na escola superior, índice melhor do que o de quase todos os vizinhos. Mas a legislação é frouxa no que tange ao controle da qualidade do ensino (como no Brasil).
Pior: o custo é o mais elevado da América Latina, o triplo do italiano, 19 vezes maior do que o francês, conforme os dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o que levou o endividamento (do estudante e de sua família, avalista do débito durante a graduação) a um ponto insuportável e empurrou a moçada para a rua.
Em um país em que o salário médio (não o mínimo) equivale a R$ 1.755, os jovens desembolsam entre R$ 580 e R$ 1.370 mensais conforme o curso escolhido.
Consequência inescapável: 70% dos estudantes estão endividados e 65% dos mais pobres interrompem os estudos sufocados por problemas financeiros insuperáveis.
Os custos levam ainda à reprodução, no acesso à universidade, da desigualdade que existe no conjunto da sociedade (como no Brasil, aliás): entre os 10% mais pobres, só 16% conseguem chegar ao ensino superior, ao passo que, nos 10% mais ricos, a taxa é de 61%.
Tudo somado, fica evidente que a América Latina tem um nó formidável na educação, posto que há deficiências colossais nos dois modelos (o público gratuito do Brasil, complementado por proliferação descontrolada do ensino privado, e a escola privada financiada pelo Estado, como no Chile, também com setor estritamente privado igualmente sem controle de qualidade).
O que surpreende, pois, não é que os jovens chilenos ganhem a rua, mas que os brasileiros só o façam para reivindicar meia entrada.
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sexta-feira, 11 de março de 2011 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:43 | 0 comentários
Frase
“(...) no Brasil, uma penca de liberais tem o mesmo tipo de comportamento: ficam horrorizados se o Estado avança na economia, mas estavam ao lado da ditadura quando ela avançou sobre a vida dos brasileiros.”
Clóvis Rossi, em sua coluna “Liberais só com a vida alheia”, Folha de S. Paulo, Opinião, p. 2. 10/3/2011 (para ler a íntegra, clique aqui – é preciso ter senha do UOL ou do jornal)
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terça-feira, 5 de outubro de 2010 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:04 | 0 comentários
Frase
"É impossível reduzir a desigualdade em um país que dedica ao Bolsa Família (12,6 milhões de famílias) apenas R$ 13,1 bilhões e, para os portadores de títulos da dívida pública (o andar de cima) a fortuna de R$ 380 bilhões, ou 36% do Orçamento-2009."
Clóvis Rossi, colunista da Folha de São Paulo (para ler a íntegra, clique aqui - é preciso senha do UOL ou do jornal)
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