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sexta-feira, 15 de julho de 2011 | | 2 comentários

Pensar grande

Estive pensando sobre o pensar. Pensar grande.
Pensar grande é um desafio e um peso.
Um desafio porque exige ousadia e coragem. Um peso porque exige reciprocidade do mundo. E pouca gente pensa grande e poucas instituições pensam grande.

Por isso, em geral, os que pensam grande sofrem.
Veja: não estou falando de grandes pensadores.
Em geral, os que pensam grande sonham demais. E correm, por isso, grande risco de se frustrarem.

Outro dia este tema veio à tona numa conversa com um amigo. Ele perguntou se não era melhor não sonhar para não sofrer. A resposta veio, creio eu, em dois artigos do psicanalista Contardo Calligaris na “Folha de S. Paulo” reproduzidos neste blog (aqui e aqui). Em um deles, ele fala justamente de como é fácil – e cômodo – abandonar nossos sonhos.

Os artigos servem como um certo estímulo, mas não mudam a realidade.
E qual é esta realidade: a angústia. Porque quem pensa grande sofre quando não encontra interlocução ao seu redor.

Não sei mais o que dizer. Não tenho dicas nem respostas. Nem procuro tê-las neste momento – aliás, nem sei se elas existem. Só sei que andei pensando sobre o pensar. Pensar grande.

E é preciso coragem!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010 | | 0 comentários

Frase do dia

"Em certos momentos da vida, a vida não tem respostas prontas."
Marcos Ramalho, padre da Paróquia São Benedito, em Limeira, durante entrevista ao programa "Fatos & Notícias" da TV Jornal

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010 | | 1 comentários

A vida é matemática - ou sobre acasos

A vida é realmente uma soma de acasos. Muitos dão a isso o nome de destino. Então fica assim: pensando matematicamente, acasos + acasos = destino. Nesta conta, a ordem dos fatores definitivamente altera o produto. Senão vejamos a história de Millvina Dean. Alguém a conhece? Ela foi a última sobrevivente do naufrágio do famoso transatlântico Titanic. Morreu em 2009 num dia de domingo em um asilo de Hampshire, no sudeste da Inglaterra. Tinha 97 anos.

Quando o navio bateu num iceberg e afundou naquela madrugada fria de 15 de abril de 1912, Millvina tinha apenas nove semanas de vida. Era a mais nova a bordo. Naturalmente, não se lembra de nada do que aconteceu. Mas o que aconteceu mudou sua vida para frente. O acaso a colocou naquela navio. O acaso fez com que aquele navio se deparasse com um gigantesco iceberg. O acaso fez com que ela não chegasse ao seu destino, Nova York, nos EUA. O acaso fez com que sua família voltasse para a Inglaterra depois do acidente. Foi lá onde Millvina viveu.

Para quem não sabe, o naufrágio do Titanic causou a morte de 1.517 pessoas – entre elas o pai de Millvina, chamado Bertram (a mãe e uma irmã sobreviveram). Não havia salva-vidas para todos os passageiros no maior transatlântico do mundo na época.

O segredo da vida é saber usar na hora certa e de modo apropriado as quatro operações básicas da matemática: somar quando é preciso somar, subtrair quando é preciso subtrair, multiplicar quando é preciso multiplicar, dividir quando é preciso dividir. Quando aplicamos alguma dessas operações na hora errada, o resultado da conta costuma ser desastroso.

Portanto, ainda que você não goste de matemática, é obrigado a praticá-la cotidianamente.

Em tempo: algumas - poucas - pessoas arriscam-se a equações mais elaboradas, como raiz quadrada, logaritmos, etc. Estas pessoas são especiais.

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Filosofia barata (mas faz sentido!)

Na vida, algumas vezes precisamos olhar no retrovisor...