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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013 | | 0 comentários

Frase

“A maioria das pessoas não quer saber de más notícias. Ou de boas notícias. Ou de notícias. Quer fantasias.”
Paulo Francis, jornalista, em “Diário da Corte” (crônica tirada do livro “Paulo Francis - Diário da Corte”, p. 301)

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013 | | 0 comentários

Frase

“Só o que podemos fazer é tentar ser profissionais com alguns princípios de comportamento, honradez, vergonha, recusa da crueldade e exploração contra outras pessoas, dizer o que pensamos, já que minha profissão é dizer.”
Paulo Francis, jornalista, em “Diário da Corte” (p. 238, IN: Paulo Francis por ele mesmo, 9/1/86)

domingo, 30 de dezembro de 2012 | | 0 comentários

Os EUA segundo Paulo Francis

Não é fácil constatar, interpretar e eventualmente traduzir a cultura de todo um país, o jeito de ser de um povo. Alguns bons observadores, porém, conseguem este feito. No caso dos Estados Unidos, poucos fizeram isto tão bem quanto o jornalista Paulo Francis (1930-1997).

Em suas colunas nos jornais e na TV, ele falava da sociedade norte-americana e dos EUA como nação de modo crítico e, às vezes, mordaz. Para isso, fazia uso da política doméstica e dos costumes da sociedade.

O resultado é um retrato fiel do que são os Estados Unidos da América. Ou alguém há de discordar das afirmações de Francis mencionadas a seguir?

“Ideias radicais que transcendessem o liberalismo de 1776 nunca, porém, vingaram, e até hoje os EUA são o único país industrializado sem um movimento esquerdista consolidado em partidos e sindicatos operários.” (p. 34)

“O país, porém, é jovem e nunca revelou incapacidade de aprender. E o povo, o que é mais importante, nunca permitiu que lhe roubassem o direito de pensar e agir livremente.” (p. 40)
“Diário da Corte” (IN: Reafirma-se o espírito liberal de 1776, 4/7/1976)

 “Celebridade é prostituição em vários sentidos. (...) As celebridades vendem jornais. Vender é a palavra-chave. Tudo está à venda neste país, o mais vendido do mundo.” (p. 69-70)
“Diário da Corte” (IN: Como vivem os ricos, 2/2/1978)

As observações foram tão bem feitas que, mais de três décadas depois, continuam verdadeiras.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012 | | 0 comentários

Frase

“A meus quatro ou cinco amigos íntimos entrego tranquilamente toda minha franqueza, amizade, perdoo-lhes todas as safardanagens que fazem comigo; e partilho o que tiver com eles. Ao resto, distância – distância cordial, espero (...).”
Paulo Francis, jornalista, em “Diário da Corte” (p. 74, IN: "Não quero saber da sua vida", 8/5/78)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012 | | 0 comentários

Frase

“Nós, alguns de nós, refletimos sobre o que pensamos e fizemos. É por isso que sofremos e às vezes criamos, que ofendemos e somos ofendidos, que por mais que nos iludamos a nós próprios, e pouco mais fazemos do que isso, fica sempre a memória do que não somos e poderíamos ter sido.” 
Paulo Francis, jornalista, em “Diário da Corte” (p. 182, IN: “O´Neill ficou, e quem mais...”, publicado originalmente em 26/11/83)

domingo, 9 de dezembro de 2012 | | 0 comentários

Frase

“Restam palavras, fragmentos e a sobrevivência, que sabemos finita, mas, já que não conhecemos outra coisa, nos agarramos à dita-cuja, e tudo que vem depois é pior (é assim que pensa muita gente de meia-idade).”
Paulo Francis, jornalista, em “Diário da Corte” (p. 156, IN: “John Updike, um talentoso escritor sem nenhum caráter”, publicado originalmente em 16/10/82)

quinta-feira, 15 de novembro de 2012 | | 0 comentários

Frase

"A força da TV vem do noticiário, do que seleciona para noticiar. A simples escolha de uma notícia é uma decisão editorial, em TV mais forte que qualquer editorial explícito."
Paulo Francis, jornalista, em "Televisão, o grande eleitor americano" (crônica tirada do livro "Paulo Francis - Diário da Corte", p. 22)