Estas são micronações. Existem de fato (de fato?), mas não de direito. Ainda... (rs!)
quinta-feira, 7 de maio de 2015 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:55 | 0 comentários
Roteiro para as férias
Estas são micronações. Existem de fato (de fato?), mas não de direito. Ainda... (rs!)
Marcadores: curiosidades, geopolítica
quinta-feira, 18 de setembro de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:46 | 0 comentários
"Ventos da transformação"
Did you ever think
That we could be so close, like brothers
The future's in the air
I can feel it everywhere
Blowing with the wind of change
Walking down the street
Distant memories
Are buried in the past forever
The wind of change blows straight
Into the face of time
Like a stormwind that will ring
The freedom bell for peace of mind
Let your balalaika sing
What my guitar wants to say
On a glory night
Where the children of tomorrow dream away
In the wind of change
E o amanhã chegou...
Marcadores: Escócia, geopolítica
segunda-feira, 8 de setembro de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:58 | 0 comentários
Constatação
Pobre o país em que o presidente diz ver imagens miraculosas do ex-líder morto. Triste o país no qual o presidente diz sonhar com recados do falecido transmitidos por aves e parafraseia orações para cultuar quem já se foi - tudo para conseguir popularidade...
* Leia também:
- A beatificação do fracasso
Marcadores: Chavez, geopolítica
terça-feira, 22 de julho de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 06:24 | 0 comentários
EUA: dois pesos, duas medidas
Marcadores: EUA, geopolítica, Janio de Freitas, Oriente Médio
quarta-feira, 30 de outubro de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 17:48 | 0 comentários
A nossa herança maldita
Fonte: Giuliano Guandalini, “A construção da democracia”, Veja, edição 2.344, ano 46, número43, 23/10/13, p. 17, 20-1.
Marcadores: desenvolvimento, Francis Fukuyama, geopolítica, história
sexta-feira, 18 de outubro de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 21:14 | 0 comentários
Risco EUA
Marcadores: Clóvis Rossi, economia, EUA, geopolítica, política
domingo, 22 de setembro de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 08:16 | 0 comentários
Frase
Marcadores: Bolívia, Brasil, geopolítica
quarta-feira, 11 de setembro de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 04:30 | 0 comentários
O Brasil e o mundo em três frases
Marcadores: Brasil, corrupção, Dilma, espionagem, geopolítica, José Dirceu, Obama, política
terça-feira, 23 de julho de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 11:33 | 0 comentários
A voz de um palestino
Marcadores: geopolítica, música, Palestina
terça-feira, 23 de outubro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:36 | 0 comentários
Exemplos que vêm de uma ilha
A Islândia é uma
ilha com pouco mais de 300 mil habitantes que parece decidida a inventar a
democracia do futuro.
Marcadores: economia, geopolítica, Islândia, Vladimir Safatle
segunda-feira, 13 de agosto de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 11:42 | 0 comentários
As lições de Watergate para o jornalismo
"Paranoico, prepotente, sectário, praticou e estimulou entre seus aliados abusos e ilegalidades, como se eles estivessem acima do que se aplicava aos mortais devido à grandiosidade das missões de que estavam imbuídos."
Não, não se trata da descrição de um ex-prefeito de Limeira...
O texto - do jornalista Carlos Eduardo Lins da Silva, editor da revista "Política Externa" - foi publicado na "Folha de S. Paulo" em 18/6/12 e faz referência ao ex-presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, pivô do escândalo conhecido como Watergate, que completa 40 anos (para saber detalhes, clique aqui - é preciso ter senha do jornal ou do UOL).
O apelido se deve ao nome do prédio - Watergate - onde as falcatruas ocorriam, em Washington D.C.
O caso, de repercussão mundial, ajudou a mudar a história do jornalismo. É o que afirma Nelson de Sá, articulista da "Folha", em texto publicado nesta segunda-feira e reproduzido a seguir:
Escândalo foi ponto de mudança para a investigação jornalística nos EUA e no mundo
Watergate foi o ponto de mudança, quando o jornalismo americano passou a acreditar em sua própria lenda. Foi quando "follow the money", siga o dinheiro, se tornou a regra inscrita em pedra para toda investigação jornalística, não só nos EUA.
A expressão não aparece nos blocos de anotação do repórter Bob Woodward, na voz de sua fonte, "Garganta Profunda", nem no livro-reportagem "Todos os Homens do Presidente", que ele escreveu com Carl Bernstein. Ela nasceu no filme hollywoodiano e é criação do roteirista William Goldman.
No momento em que festeja os 40 anos do caso, o "Washington Post" já não é o mesmo. No primeiro trimestre, sua publicidade caiu 17% no papel e 7% na internet. Em conteúdo, voltou a ser o jornal regional de antes de derrubar um presidente.
E talvez sobreviva pouco: um mês atrás, o presidente do "Post", Steve Hill, afirmou que prêmios "não importam" e defendeu mais "galerias de fotos" para elevar a audiência do site do jornal.
Na semana passada, pela primeira vez desde os anos 70, Woodward e Bernstein assinaram juntos um texto comemorativo no "Post", intitulado "Nixon era muito pior do que pensávamos", listando os ataques do ex-presidente às instituições americanas.
A festa de gala reuniu os dois repórteres e o também lendário editor Ben Bradlee. Woodward e Bernstein questionaram então se seria possível cobertura semelhante hoje, quando se acredita que tudo pode ser descoberto e repercutido on-line.
Para o crítico de mídia Howard Kurtz, do Daily Beast, foi uma celebração "do próprio jornalismo, daquele breve momento quando fazer jornal foi saudado como uma profissão nobre".
Jack Shafer, crítico de mídia da Reuters, é mais cruel: "Se você acrescentar uns poucos barcos e alguns chapéus ridículos à cobertura do 'Post' para o 40º aniversário de Watergate, você poderia chamá-la de jubileu da rainha."
Marcadores: corrupção, geopolítica, jornalismo, política, Watergate
terça-feira, 22 de maio de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:05 | 0 comentários
Será o apocalipse?
Em praticamente dois meses, o
dólar passou de R$
Será o apocalipse neste sombrio 2012?
Marcadores: crise, economia, Europa, geopolítica, mundo, Paul Krugman
sexta-feira, 11 de maio de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 08:27 | 0 comentários
"O choque ideológico do século 21?"
Os confrontos da humanidade costumavam ser causados por disputas religiosas, pela captura de novos territórios e suas riquezas ou pela ideologia. As cruzadas, as guerras entre os diferentes papados, as expansões de impérios e as guerras de independência servem de exemplos.
No século passado, tivemos os nazistas contra os aliados, a União Soviética e seus satélites contra os Estados Unidos e seus aliados, o capitalismo contra o comunismo, democracias contra regimes autoritários e inúmeros outros conflitos.
A segunda década do século 21 está nos trazendo um confronto novo, surpreendente e insólito: o da austeridade contra o crescimento. De um lado estão aqueles que defendem a ideia de estimular as economias para - acima de tudo - criar postos de trabalho para os milhões de desempregados da Europa e de outros países com economias estagnadas. O novo presidente da França, François Hollande, é uma das figuras mais representativas dessa nova perspectiva, assim como meu colega de página aos sábados, o Nobel de Economia Paul Krugman.
Do outro lado estão aqueles que batalham pelo retorno à estabilidade econômica, a qual, segundo eles, requer reduzir a diferença entre a arrecadação e os gastos dos governos e o endividamento do setor público. São os defensores da austeridade fiscal, comandados, como sabemos, pela chanceler [primeira-ministra] alemã, Angela Merkel. Mitt Romney e o Partido Republicano dos EUA também estão nesse campo.
Tanto os partidários do crescimento quanto seus rivais defensores da austeridade recentemente receberam apoio de grupos que talvez preferissem não ter como aliados.
Nas recentes eleições gregas, graças ao seu repúdio às medidas de austeridade, a extrema esquerda - que inclui o muito tradicional e agora quase irrelevante Partido Comunista - conquistou sucesso sem precedentes (elegendo 50 deputados), e o mesmo vale para o partido neonazista Aurora Dourada, que deterá 21 cadeiras. É isso mesmo: comunistas e neonazistas unidos no repúdio à austeridade e no apoio ao crescimento a qualquer custo.
Do outro lado, o movimento Tea Party, nos Estados Unidos, iça com entusiasmo e radicalismo semelhantes a bandeira da austeridade - a qualquer custo, e não importam as consequências sociais.
Gianni Riotta, um dos mais lúcidos analistas europeus, me disse que "austeridade e crescimento são os dois únicos partidos que definem a política do mundo ocidental hoje em dia. Esse confronto decidiu a eleição entre Hollande, Sarkozy, Le Pen e Mélenchon, na França, e na Espanha deu a vitória a Rajoy".
"O mesmo tema terá papel decisivo na disputa presidencial entre Barack Obama e Mitt Romney nos Estados Unidos e no confronto entre a chanceler Merkel e seu rival social-democrata na Alemanha. Na Itália, a sucessão de Mario Monti como chefe de governo também dependerá do debate entre austeridade e crescimento", prossegue ele.
Quem teria imaginado que, no século 21, o principal debate do mundo ocidental se reduziria a tomar partido quanto à melhor política monetária, de câmbio e fiscal? É uma vergonha.
Fonte: Moisés Naím, Folha de S. Paulo, Mundo, 11/5/12, p. A18.
Marcadores: análise, economia, geopolítica, mundo
sábado, 5 de maio de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 22:58 | 0 comentários
A nova realidade americana (2)
Os Estados Unidos estão diferentes. Não sei dizer se para
melhor ou pior. Em dois anos, desde minha última visita ao país, alguns
aspectos mudaram. Notei desta vez, salvo uma ou outra exceção (por exemplo, a
área histórica da Filadélfia, com muitos prédios fechados), que o número de
imóveis “for leasing” ou “for rent” aparentemente caiu em relação a 2009. Ao
mesmo tempo, cresceu espantosamente o número de pessoas pedindo dinheiro nas
ruas. Em todas as cidades – e até no Canadá.
Também foi um tanto comum encontrar pessoas dormindo nas ruas -
Em Atlanta, uma pessoa que nos acompanhava e era um tanto “habitué” por lá observou que o hotel estava vazio desta vez em relação aos últimos anos. Comentou isso com um garçom que a reconheceu de visitas anteriores. “Sim, está vazio, é a crise”, respondeu o funcionário.
Para nós, brasileiros, é um tanto difícil “ver” a crise, principalmente nas grandes cidades, com vocação mais turística. O nível de consumo do país continua muito alto, o estímulo às compras (com promoções e cartões de desconto por todos os lados) é incrível, quase insano. Ainda assim, a crise existe e é forte. “É que o nível de consumo deles há alguns anos era algo fora do comum”, comentou uma brasileira que morou por alguns anos na região de Michigan.
Seja como for, o país está fervilhando às vésperas de uma campanha eleitoral. A esperança Obama de ontem é uma realidade hoje, com realizações e decepções; a divisão entre democratas e republicanos (para simplificar as correntes políticas) segue acentuada. Obama continua sendo “acusado” de comunista pelos opositores, o “presidente mais esquerdista da história”, como vi em algum lugar.
Li no “Metro”, por exemplo, a carta de um leitor de Manville, Nova Jersey. Wayne Sargent criticava os gastos do governo Obama – dizia que foram maiores em três anos do que nos oito anos de George W. Bush. Os alvos? Os programas sociais Medicare e Social Security (Obama reformulou os programas, ampliando o acesso das minorias e, naturalmente, elevando os gastos com o bem-estar social).
No mesmo “Metro”, uma reportagem citava a acusação dos republicanos de que o déficit federal cresceu US$ 530 bilhões em relação a dez anos atrás.
A leitora Kathy Kourian, por sua vez, rebateu as críticas contra o atual presidente alegando que o custo da dívida se deve ao grande corte de impostos visando estimular a economia e às duas guerras (Afeganistão e Iraque) “que não feitos pelo Obama”. Ela manifestou ainda temor em relação ao futuro dos programas sociais caso o democrata deixe o governo.
São visões diferentes de um mesmo país eternamente dividido e que louva sua liberdade e democracia.
Assim seja.
PS: para ler "A nova realidade americana" (1), clique aqui.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 21:16 | 0 comentários
Frase
"Nós não respondemos o mal com o mal, como você faria. Nós combatemos o mal com o bem. E nós ganhamos."
Ivar Benjamin Oesteboe, sobrevivente dos ataques ocorridos na Noruega na semana passada, em carta ao extremista Anders Breivik, responsável pela tragédia. Vale a pena ler a carta na íntegra (clique aqui).
Marcadores: frase, geopolítica, Noruega
terça-feira, 8 de março de 2011 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:12 | 0 comentários
Um novo Brasil (?)
Uma pesquisa anual do Serviço Mundial da BBC conduzida em 27 países revela que as opiniões positivas sobre a influência do Brasil no mundo tiveram o maior aumento entre as nações pesquisadas, passando de 40% a 49%.
Já as visões negativas sobre a atuação brasileira caíram 3 pontos percentuais, para 20%. Somente em um país, a Alemanha, as opiniões negativas sobre o Brasil são superiores às positivas (32% a 31%).
Leia a íntegra aqui.
Fonte: BBC/ABr
Marcadores: Brasil, geopolítica
segunda-feira, 22 de novembro de 2010 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 16:29 | 0 comentários
Os fins justificam...?
Argentina, Chile, Japão, EUA e a Europa, num total de 80 países, aprovaram resolução na ONU, encaminhada pelo Canadá, contra as "recorrentes violações dos direitos humanos" por parte do governo do Irã. O Brasil se absteve. Votou como Sudão, Síria, Líbia, Cuba e Venezuela, entre outros.
Na resolução, está em jogo o repúdio às execuções por apedrejamento, às execuções de menores, à tortura, às mutilações, à perseguição a mulheres, minorias e presos políticos pelo Estado iraniano.
Ao justificar a posição brasileira, a embaixadora Maria Luiza Viotti defendeu que os direitos humanos devem ser examinados "de uma maneira holística, multilateral, despolitizada e não seletiva".
Maneira "holística"? Cabe um "voto de protesto" contra esse jargão eufemístico, a serviço da empulhação diplomática? Diante da iraniana que está prestes a morrer apedrejada, a fala brasileira soa simplesmente cínica.
Mas a abstenção do Brasil também é política. Ela faz eco à posição do próprio Irã, que vê na defesa dos direitos humanos uma cortina de fumaça para os interesses da política externa norte-americana.
O Brasil se nega a criticar o Irã publicamente. Insiste que a cooperação e o diálogo são preferíveis ao isolamento de Ahmadinejad. Na prática, transige com a barbárie, negociando vergonhosamente os direitos humanos, em nome, talvez, de um antiamericanismo fora de época e de lugar, como quem quisesse acertar contas do passado por razões equivocadas.
Lula, ao oferecer asilo a Sakineh Ashtani, acredita ter feito a sua parte. Lavou as mãos. Mas o Brasil será cobrado, e com razão, se sua execução se consumar. Por que não tratar o caso Sakineh como um divisor de águas? Ou melhor: por que, sabendo que ele assumiu essa dimensão, emprestar solidariedade aos facínoras? Por que jogar o peso político do país na simpatia acovardada e covarde pelo obscurantismo? Pois é disso, afinal, que se trata.
Fonte: Fernando de Barros e Silva, ” Abstenção pela pedra”, Folha de S. Paulo, Opinião, p. 2, 22/11/10.
Está nítido que a posição brasileira é política. A única dúvida é: a afronta aos direitos humanos aceita – ou permite – concessões, ainda que politicamente justificadas?
Marcadores: Brasil, direitos humanos, geopolítica, Irã