sexta-feira, 10 de abril de 2015 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 06:37 | 0 comentários
Reduzir maioridade para quê?
Marcadores: criminalidade, juventude, lei, Ricardo Melo
quarta-feira, 8 de outubro de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 10:03 | 0 comentários
"A barbárie se aproxima"
Marcadores: Clóvis Rossi, criminalidade, violência
terça-feira, 11 de março de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:18 | 0 comentários
No Canadá, uma proposta na relação polícia-sociedade
No Canadá, a abordagem policial também provoca polêmica. Em recente artigo publicado no jornal “National Post” (6/2/14), Jamil Jivani relatou a experiência pela qual passou em Toronto em 30 de outubro de 2013. Ele estava fora de seu apartamento, no distrito de Little Jamaica, porque o celular não funcionava bem dentro do imóvel. Conversava de forma amistosa com um colega a respeito de uma decisão que teria que tomar a respeito de sua carreira.
Vê-se que a abordagem não é muito diferente da que ocorre no Brasil (talvez por aqui houvesse algum risco da pessoa levar uma surra ou até um tiro, conforme a reação). O preconceito está na raiz da situação tanto cá quanto lá.
Marcadores: Brasil, Canadá, criminalidade, polícia, segurança
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 15:48 | 0 comentários
Limeira é campeã estadual em furtos de veículos
Como diria o narrador esportivo Milton Leite: “Que fase!!!”
Marcadores: criminalidade, furtos, Limeira, violência
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:06 | 0 comentários
Uma discussão sobre causas da criminalidade
Fonte: Hélio Schwartsman, “Especulação precoce”, Folha de S. Paulo, Opinião, 16/2/14, p. 2.
Marcadores: criminalidade, Hélio Schwartsman, sociedade, violência
sexta-feira, 27 de setembro de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 09:40 | 1 comentários
Roubos e furtos só crescem em Limeira - até quando?
* Até agosto
Marcadores: criminalidade, Limeira, segurança
quinta-feira, 11 de julho de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:03 | 0 comentários
Por que, afinal, aceitamos a violência passivamente?
Marcadores: Brasil, criminalidade, Limeira, roubos, violência
terça-feira, 21 de maio de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 12:00 | 0 comentários
Na Virada, o retrato de uma sociedade doente
O caos na segurança no Brasil nas últimas décadas – reflexo de
uma série de problemas estruturais, da péssima educação às desigualdades
acentuadas, passando por uma perda de valores por parte da sociedade e da má
gestão pública – tem tornado um tanto míope o debate a respeito do tema.
Marcadores: criminalidade, São Paulo, segurança, sociedade, violência
segunda-feira, 6 de maio de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 21:03 | 0 comentários
Mais uma voz contra redução da maioridade penal
Trecho da entrevista
do ex-presidente colombiano César Gaviria à “Folha de S. Paulo”:
Marcadores: criminalidade, drogas, segurança, violência
terça-feira, 30 de abril de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 10:26 | 0 comentários
Violência e juventude: o problema real
A necessidade e a urgência de bloqueio ao uso de menores por
bandidos e monstros como os incendiários da dentista indefesa Cinthya de Souza,
em São Paulo, não podem continuar pendentes da discussão tergiversante sobre a
menoridade penal. A menos que se continue admitindo, com estupor mas
passivamente, que crimes se propaguem amparados na pena máxima de três anos de
"reeducação" para o falso principal autor.
Marcadores: criminalidade, Janio de Freitas, juventude, violência
sábado, 6 de abril de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 05:30 | 0 comentários
Frase
“A questão crucial desse
julgamento, ou o ponto mais complexo, nem é a questão das provas, mas a questão
ideológica: muita gente na sociedade ainda entende que bandido bom é bandido
morto.”
Márcio Friggi, promotor de
Justiça que vai atuar no julgamento do chamado “Massacre do Carandiru”, em
entrevista ao UOL
Marcadores: criminalidade, frase, Justiça, violência
terça-feira, 25 de dezembro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:47 | 0 comentários
"É preciso humanizar as histórias de violência"
Corpos decapitados. Covas coletivas. Execuções públicas.
Seis anos depois, a guerra contra o narcotráfico no México deixou pouco espaço para a imaginação. Com todos esses atos terríveis de violência, a cobertura do tema desafia os repórteres a ir além das descobertas aterrorizantes.
Foi esse desafio que orientou o trabalho de Erin Siegal, uma repórter da organização Fronteras Desk, em sua cobertura da violência na região da fronteira com os Estados Unidos.
Recentemente, em Tijuana, na fronteira com a o estado da Califórnia, Siegal acompanhou a localização de covas com os restos mortais de pelo menos 100 pessoas. Os corpos foram dissolvidos em soda cáustica.
Na cobertura de uma história como essa, Siegal disse que contextualizar e humanizar as fontes, incluindo um ativista cujo filho desapareceu em 2007, são fatores fundamentais para manter o interesse na história e tornar seus personagens mais próximo.
Em entrevista ao Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, ela falou dessa cobertura.
(...) CK: Para você que trabalha na região, houve desafios específicos nessa cobertura?
ES: Acho que é importante que os jornalistas preservem uma certa novidade, um sentimento de surpresa, uma curiosidade em relação a certas coisas. Eu não faço coberturas de assassinatos com muita frequência. Eu tento escolher histórias para contextualizar, então quando algo como isso acontece, não é apenas sobre aquela cena em particular. Sou capaz de ir lá e contar essa história a partir de uma perspectiva mais ampla e acho que isso é muito importante.
(...) CK: Há algo mais que os jornalistas devem consideram ao participarem de tais coberturas ou abordarem pessoa como Fernando, que estão no México todos os dias, buscando respostas?
ES: É importante fazer personagens como esses parecerem próximos e não apenas vítimas. Mas meio que todo mundo envolvido. Investigadores enfrentam seus próprios obstáculos fazendo esse tipo de trabalho. É muito perigoso. Todo mundo, dos soldados aos familiares de desaparecidos. Acho importante fazer essas pessoas saltarem da página, para que se aproximem do leitor, porque as estatísticas são tão fortes. Quando você lê sobre 25 mil desaparecidos, como você entende isso de forma humana? Acho que a única maneira de fazer isso é se concentrar em uma situação ou em certas pessoas e trazer isso para a realidade.
Fonte: Nathan Frandino, "É preciso humanizar as histórias de violência no México, diz repórter que atua na fronteira com os EUA", blog Jornalismo nas Américas, Knight Center for Journalism in the Americas, 13/12/12.
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terça-feira, 6 de novembro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 17:50 | 0 comentários
Questões de segurança: essa gente não é séria!
É inacreditável
e inaceitável ler em pleno fim de 2012, num certo tom eufórico, que os governos
de São Paulo e do Brasil acertaram uma parceria para combater a onda de violência
que atinge o principal estado do país.
Marcadores: Brasil, criminalidade, segurança
domingo, 4 de novembro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 21:34 | 0 comentários
Criminalidade fora de controle
Deu no
jornal: "O governo anunciou um pacote de medidas destinadas a controlar a
criminalidade. Entre elas, figuram um reforço dos efetivos da polícia e o
lançamento de uma nova estratégia, baseada na inteligência e em uma cooperação
estreita entre forças da ordem e a magistratura para lutar contra o tráfico de
drogas".
Marcadores: Clóvis Rossi, criminalidade, segurança
segunda-feira, 3 de setembro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 21:28 | 0 comentários
A violência vai continuar...
Lamento informar, mas ao menos em Limeira não há nada que
indique – a depender das propostas dos candidatos a prefeito – que a violência
vá diminuir nos próximos anos. Os candidatos têm focado o plano para a área em
dois pilares: reestruturação da Guarda Civil Municipal (com aumento do efetivo
e reaparelhamento) e investimento em sistemas de monitoramento.
Marcadores: criminalidade, eleições, Limeira, Poder Público, segurança, violência
terça-feira, 28 de agosto de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 17:58 | 0 comentários
A política e a polícia fracassaram
Aparecido Capello assumiu o
comando da Delegacia Seccional de Limeira em 27 de março de 2002. Tão logo
tornou-se chefe, reuniu a imprensa para se apresentar. Eu era repórter do
“Jornal de Limeira” na ocasião e cobri a chegada do novo comandante da Polícia
Civil na regional de Limeira.
Marcadores: criminalidade, furtos, Limeira, polícia
domingo, 3 de junho de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 22:41 | 0 comentários
Sistema prisional: uma bomba-relógio
PRÓLOGO
Com a expansão da renda verificada no país nos últimos 15 anos, estes outros problemas começaram a ganhar maior relevância na agenda de debate dos brasileiros. Ainda há, porém, muito o que caminhar.
O FATO
Uma decisão da Justiça de Piracicaba, assinada pela juíza Gisela Ruffo na última terça-feira, acendeu a luz vermelha (era preciso acender?) no sistema prisional paulista – o maior do Brasil, com 40% da população carcerária nacional. A juíza determinou, por meio de liminar (uma decisão provisória), que o Estado suspenda o envio de presos para o CDP (Centro de Detenção Provisória) de Piracicaba até que sejam retirados do local os detentos já condenados.
Ela deu ainda um prazo de 30 dias para que o Estado retire os presos condenados irregularmente instalados no CDP (unidade para aqueles que ainda aguardam julgamento).
A decisão foi tomada com base em ação civil pública movida pelos promotores Enzo Boncompagni, da 2ª Promotoria, e Maria Cristina Freitas, da Promotoria dos Direitos Humanos. Na ação, segundo a juíza, eles apontaram superlotação do CDP e citam riscos à integridade dos presos, dos familiares que os visitam e dos funcionários do local, em número aquém do necessário para a unidade.
Inaugurado em 21 de outubro de 2001, o CDP de Piracicaba tem capacidade para 512 presos. No último dia 25 de maio, abrigava 1.695, conforme dados da Secretaria Estadual de AdministraçãoPenitenciária (SAP). Ou seja: 232% além da sua capacidade (os promotores consideram plausível uma ocupação até 30% maior que o total de vagas, o que daria 665 pessoas).
Importante ressaltar que cerca de 40% dos presos do CDP são oriundos da Delegacia Seccional de Limeira, que não possui unidade do gênero nas oito cidades de sua circunscrição.
O outro CDP da região, em Americana, também está superlotado. Com capacidade para 576 presos, abrigava naquela mesma data 1.282, também conforme a SAP.
Na última quinta-feira, pelo menos sete presos enviados de Limeira para o CDP de Piracicaba foram recusados. Foram abrigados provisoriamente na carceragem junto à Delegacia Seccional, na Vila Cristóvam. Detalhe: a carceragem possui três celas, sendo que uma é destinada a prisões administrativas (falta de pagamento de pensão alimentícia, por exemplo). As outras duas têm capacidade para 12 pessoas. Na sexta-feira à noite, já estavam lotadas.
A Seccional aguarda para esta segunda-feira uma posição da SAP a fim de saber para onde enviará os presos enquanto o Estado tenta reverter a decisão da Justiça.
O problema, porém, não é restrito à região. Dados da própria SAP indicam que a situação prisional no Estado é mais do que crítica. Em dezembro de
Não bastasse isso, o que se verificou nos últimos meses é estarrecedor: em
Pelo que se vê, os números são insustentáveis. Desde 2010, o Estado tem um plano para construir 49 presídios, mas o ritmo das obras é lento. Até o momento, foram inauguradas sete unidades, sendo quatro CDPs (em Franca, Jundiaí, Taiúva e Pontal), duas penitenciárias femininas (em Tremembé e Tupi Paulista) e um Centro de Progressão Penitenciária (CPP, em São José do Rio Preto).
De acordo com a SAP, 16 unidades estão em construção, sendo três CDPs (em Cerqueira César, Riolândia e Icém). Uma está em licitação e oito em trâmites para iniciar este processo. Cinco unidades aguardam a decretação de utilidade pública da área e outras 12 seguem em estudo.
Atualmente, o Estado conta com 151 unidades prisionais, sendo 38 CDPs, 13 CPPs e 74 penitenciárias.
EPÍLOGO
Os números não mentem: há uma bomba-relógio instalada no sistema prisional paulista. A situação não é diferente no restante do país. Daí que têm pipocado no Congresso – mediante o discurso da garantia constitucional da presunção da inocência - projetos que “relaxam” as prisões.
O fato é que a seguir o ritmo atual, São Paulo não vencerá a disputa com a demanda por vagas. Só na região de Limeira, se fosse possível erguer quatro CDPs em um dia, todos nasceriam lotados.
Daí que se faz necessária uma pergunta: até quando o Estado brasileiro vai optar por prender ao invés de educar?
Naturalmente, ninguém é inocente a ponto de imaginar que a educação evitará o aparecimento de criminosos. Não resta dúvida, porém, que há uma relação direta entre a baixa qualidade da educação e o número de criminosos numa sociedade (ainda que se diga que nos Estados Unidos a população carcerária seja a maior do mundo – e de fato é; são 2,3 milhões de presos. O Brasil ocupa o quarto lugar, com meio milhão de detentos, atrás da China e Rússia, segundo o Instituto de Pesquisa e Cultura Luiz Flávio Gomes).
Em tempo: o problema se agrava pela morosidade da Justiça e dos governos em tirar das prisões quem já cumpriu pena ou, no caso do CDP de Piracicaba, os condenados (que devem ir para unidades próprias).
* A imagem foi retirada do site da SAP, já "linkado" nesta postagem
Marcadores: Brasil, cadeia, criminalidade, crise, prisão
quarta-feira, 23 de maio de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:40 | 0 comentários
20 anos depois
“Los hombres
pasan, las ideas se quedan. Quedan sus afanes morales que seguirán caminando
sobre las piernas de otros hombres.”
Giovanni
Falcone, juiz
No atentado, a cargo da Cosa Nostra, a famosa e temida máfia siciliana, morreram também a esposa dele, a juíza Francesca Morvillo, e três seguranças do casal.
A máfia achou que, com o ataque, calaria Falcone. A voz do juiz, porém, será eternamente ouvida. Em todos os cantos onde houver ilegalidades, na Itália e em todo o mundo, alguém há de se levantar em defesa da justiça. Como registrou a edição desta quarta-feira do “El País”, mais do que os 400 mafiosos que colocou no banco dos réus e das condenações que somam mais de 2,5 mil anos de prisão, Falcone deixou um legado. “Marcou um caminho. Levantou a voz. Passou um testemunho”.
Vinte anos depois, as máfias ainda resistem, alertou o primeiro-ministro italiano, Mario Monti. As três principais facções – Cosa Nostra, a Camorra napolitana e a N´drangheta, da Calábria – espalharam seus tentáculos pelo mundo. É, pois, apenas um sinal de que a guerra não terminou. Que o exemplo de Falcone, portanto, continue servindo de sustentáculo para todos os que lutam pela justiça e pela verdade.
PS: quem se interessar em saber mais profundamente como funciona a máfia italiana, recomendo a leitura de “Gomorra”, brilhante livro-reportagem do jornalista Roberto Saviano.
Marcadores: criminalidade, Itália, máfia, violência
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 21:27 | 0 comentários
Assassinatos em Limeira, em SP e no Brasil
Entre os 645 municípios paulistas, Limeira ocupa a posição 218 no ranking dos assassinatos (quanto mais perto do topo, pior a situação). Em nível nacional, é a 2.115ª colocada.
O desempenho de Limeira vai ao encontro dos números de São Paulo. Em uma década, entre os anos de 2000 e 2010, o estado passou do 4º para o 25º lugar entre as 27 unidades da federação no ranking dos assassinatos. A cidade de São Paulo aparece na última posição entre as capitais (lembrando que quanto mais perto do topo, pior o quadro).
Marcadores: criminalidade, estudo, homicídio, Limeira
quarta-feira, 2 de novembro de 2011 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 17:32 | 0 comentários
O problema das drogas
Marcadores: criminalidade, drogas, Limeira, segurança