Trecho da carta de demissão da agora ex-ministra Marta Suplicy, do PT:
(...) Todos nós,
brasileiros, desejamos, neste momento, que a senhora seja iluminada ao escolher
sua nova equipe de trabalho, a começar por uma equipe econômica independente,
experiente e comprovada, que resgate a confiança e credibilidade ao seu governo
e que, acima de tudo, esteja comprometida com uma nova agenda de estabilidade e
crescimento para o nosso país. Isto é o que hoje o Brasil, ansiosamente,
aguarda e espera. (...)
(...) O que Marta escreveu, com outras palavras, foi o seguinte: o
governo perdeu a credibilidade e não tem agenda. Comprometeu a estabilidade da
moeda e o crescimento da economia. A recuperação depende da qualidade do
ministério que está por vir, especialmente da equipe econômica.
Considerando-se a forma, Marta não quis fazer de sua saída
um ato administrativo. Ela converteu o trivial num ato político. (...)
Se tivessem sido ditas por Aécio Neves, o candidato tucano derrotado por Dilma Rousseff em outubro, as palavras de Marta não soariam estranhas. Tendo sido dita por uma petista de carteirinha, da ala pró-Lula e até então ministra de Estado, são um canhão na já arranhada credibilidade do governo.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
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Postado por
Rodrigo Piscitelli
às
21:04 |
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Durante a crise que culminou com a renúncia de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado, no final de 2007, inconformado com a postura do PT e, especialmente, do senador Aloizio Mercadante votando a favor do peemedebista, enviei um e-mail ao petista manifestando minha contrariedade. Na ocasião, avisei a Mercadante que não receberia votos meus em futuras eleições.
Para minha surpresa, o petista respondeu justificando sua posição. Obviamente, discordei.
No último dia 8, reencontrei Mercadante (já o tinha entrevistado anos atrás) numa visita dele a Limeira para o 2° Congresso Estadual do PDT (partido que deve apóia-lo na eleição para o governo de São Paulo este ano). Não perdi a oportunidade de comentar com o senador a troca de e-mails. Mercadante, de imediato, perguntou se ele tinha me convencido. Respondi que não. Ele tentou novamente explicar sua posição. Ouvi, respeitei, mas discordei.
O petista admitiu, porém, que no caso José Sarney (PMDB-AP), o PT errou.
Ouça a seguir a conversa informal com Mercadante. O áudio em alguns momentos está ruim porque foi captado pelo cinegrafista da TV Jornal, Vinícius Cuccio, já que não se tratava de uma entrevista formal.
A ex-prefeita de São Paulo e ex-deputada federal Marta Suplicy (PT) – pré-candidata ao Senado - também esteve no evento em Limeira. Foi a primeira vez que a entrevistei. Repare na resposta dela quando perguntei sobre o trânsito em São Paulo.
Também pré-candidato ao Senado, o cantor e vereador paulistano Netinho de Paula (PCdoB) participou do evento do PDT em Limeira. Sério (ao contrário de como costuma ser visto), ele falou com a imprensa. Mostrou-se atencioso e articulado. Já no evento, retomou o que parece ser um personagem e, usando o tom de voz que já se tornou típico, pediu apoio para o “negão”.
Repórter da TV Cultura, apresentador e mestre de cerimônia.
Ser jornalista está no meu DNA. Logo, sempre gostei de escrever. Adoro ouvir histórias, conhecer pessoas e lugares. Portanto, adoro viajar.
Este blog foi criado como ferramenta para estas paixões - a escrita e a viagem. Minha intenção com as crônicas e dicas postadas aqui é simplesmente inspirar outros viajantes a descobrir novos lugares (ou, quem sabe, a se aventurar por novos recantos em lugares já conhecidos).
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Boa viagem!