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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011 | | 0 comentários

Cai mais um prefeito na região

Campinas acaba de ter mais um prefeito cassado. Demétrio Vilagra (PT), ex-vice do também cassado Hélio de Oliveira Santos (PDT), perdeu o mandato envolvido no mesmo escândalo de corrupção que derrubou o titular (leia detalhes aqui).

Duas conclusões necessárias do episódio envolvendo Vilagra: 1) com pressão popular, não há chefe de Executivo que se segure; 2) que beleza assistir à defesa incisiva de Vilagra pelos ex-deputados petistas Renato Simões e Sebastião Arcanjo, o Tiãozinho, ambos secretários do agora prefeito cassado. 
PT, PT, quem te viu, que te vê...

Em tempo: 
e Silvio Félix (PDT), como vai diante destas notícias pela vizinhança?

sábado, 20 de agosto de 2011 | | 0 comentários

Os amigos de Hélio II

Ruiu - de vez - o reinado de Hélio de Oliveira Santos (PDT), o Dr. Hélio (ou Hélio II), em Campinas. Envolvido até o lençol em acusações de corrupção, seu governo acaba de forma melancólica. Foi cassado nesta madrugada por 32 dos 33 vereadores. O único voto a favor do prefeito partiu, acredite, de um vereador do PCdoB! Até os comunistas já não são mais os mesmos.

Dr. Hélio - ou Hélio II - é amigo do ex-presidente Lula (de quem teve forte apoio nas eleições municipais) e do prefeito de Limeira, Silvio Félix, do mesmo PDT (de quem também teve forte apoio nas eleições municipais).


Félix, aliás, tinha linha direta com o agora ex-prefeito de Campinas, como eu mesmo já presenciei uma vez no Edifício Prada, a sede do Executivo limeirense. Na ocasião, Félix afirmou que articulava com o colega de Campinas a possível candidatura dele a governador (história registrada aqui).


Mais sobre a cassação de Hélio leia aqui.

quarta-feira, 15 de junho de 2011 | | 0 comentários

Quincas Borba, Lula e a crise em Campinas

A ascensão do lulismo ao poder – e, por tabela, do Partido dos Trabalhadores – teve um efeito corrosivo para a política brasileira. Ou benéfico, conforme o ponto de vista. Expôs de modo nu e cru a realidade nacional: a de que a conveniência política (umbilicalmente ligada à eleitoral) se sobrepõe à ética e ao interesse público.

Vejamos: nunca antes na história deste país (para usar uma expressão cara ao lulismo) um presidente obteve tanto cacife político junto às massas para mandar às favas as velhas raposas e os viciados modos da República. Contudo, Lula preferiu jogar o jogo (sujo, registre-se) do Planalto Central. Entre usar o respaldo popular para promover reformas estruturais (como a política), optou por ceder aos “300 picaretas” a quem um dia criticou.

Lula e seus asseclas não pecaram pela omissão, que fique claro. Agiram mesmo, nos meandros do poder, nos corredores de Brasília. Assim, defenderam José Sarney (PMDB-AL) e Renan Calheiros (PMDB-AL). Supondo-se enfraquecido pela crise do “mensalão”, criada – e isto é importante dizer – pelos próprios aliados, abriu espaço aos setores mais conservadores da política nacional.

Rapidamente, Lula percebeu que estava aí o caminho da vitória da sua candidata. Somou a isso uma cesta de benesses eleitorais (cujo preço Dilma Rousseff agora paga, lutando para controlar a inflação estimulada pelo antecessor – eis uma “herança maldita”, fina ironia do destino).

Se na soma dos fatores o resultado da conta dos oito anos de governo é sabidamente positivo para o primeiro presidente petista da história do Brasil, isso não significa dizer que erros não foram cometidos. Ao contrário. São justamente os acertos nas áreas econômica e social que expõem ainda mais os desacertos na esfera política.

Lula tinha tudo para mudar as práticas que criticava, mas preferiu aderir a elas. Não só aderiu como cooptou seu partido e aliados a fazerem o mesmo. Foi assim que o PT do Maranhão viu-se forçado a apoiar a candidatura de uma adversária histórica, Roseana Sarney (leia aqui). Não foi de outra forma em Campinas, onde Lula agiu fortemente para que o seu PT entrasse na nau capitaneada pelo médico e ex-deputado federal Hélio de Oliveira Santos (PDT). E o PT entrou com tudo, assumindo não só secretarias, mas participando – com o vice – na chapa vencedora.

E eis que Campinas assiste a um dos maiores escândalos políticos de sua história (se não o maior). O vice-prefeito, do PT, já foi alvo de dois mandados de prisão em menos de um mês e encontra-se foragido. A primeira-dama e ex-chefe de Gabinete é acusada de comandar uma quadrilha. E o prefeito tenta se sustentar na corda bamba (o afastamento dele deve ser votado hoje pela Câmara Municipal) recorrendo – tal qual Lula – à retórica fajuta da perseguição e do golpismo.

Quem te viu, quem te vê... Este é o mesmo PT que atraiu milhões de fieis sonhadores nos anos 1980? Este é o mesmo PT que foi às ruas para afastar um presidente envolvido em negócios não-republicanos (e não estou falando de consultorias milionárias, mas sim de um Fiat Elba...)? Este é o mesmo PT que lutava por valores éticos e justiça social? Definitivamente NÃO!

Nesta quarta-feira, ao ver no site EPTV.com o posicionamento dos vereadores de Campinas a respeito do pedido de afastamento do prefeito, confesso que senti uma mistura – paradoxal - de surpresa e previsibilidade. Vereadores do PT não se manifestaram e, pasmem, o representante do PCdoB no Legislativo campineiro disse que votará contra o afastamento.

Para quem acha pouco, basta acompanhar pelo próprio site da EPTV o tamanho das denúncias de CORRUPÇÃO envolvendo o governo Hélio. Denúncias com fortíssimas evidências que levam até o gabinete do prefeito (ou até a cama dele para ser mais preciso).

Em situações normais de temperatura e pressão, o posicionamento de PT e PCdoB seriam de se espantar. Depois de Lula, porém, não se sabe mais o que é normal.

O que restou se o lulismo destruiu o sonho? O PSOL, talvez.

Ou teremos que entoar Quincas Borda, célebre personagem do genial Machado de Assis: “Ao vencedor, as batatas”.

PS: se o “novo PT” é igual aos que criticava, eis aí o aspecto benéfico citado no início do texto: caíram as máscaras de quem se apresentava como único guardião da moral na política brasileira.

* Em tempo: só para registrar, este blog noticiou a morte do PT (aquele, dos anos 80) no dia 19 de agosto de 2009. A nota de falecimento pode ser lida aqui.

domingo, 29 de maio de 2011 | | 0 comentários

Passado e presente

Recentemente, estive na Estação Cultura, em Campinas, um lugar fantástico, antiga estação ferroviária do século 19 agora restaurada. O local, como grande parte das estações criadas no período áureo do café em São Paulo (Limeira inclusive), segue o estilo inglês (parece até meio vitoriano, embora eu não entenda nada de arquitetura).

A seguir alguns flashes deste belo local, que hoje abriga atividades culturais.





 

sexta-feira, 20 de maio de 2011 | | 0 comentários

Registros do trabalho

Nos últimos dois dias, fiz duas coberturas "além das fronteiras" de Limeira para o programa "A Hora Informação Verdade", da TV Jornal (segunda a sexta, 17h45). 

A primeira delas, quinta-feira, foi na pequena Engenheiro Coelho. Típica cidade do interior, com pouco mais de dez mil moradores, ela comemorou naquele dia seus 20 anos de emancipação política e administrativa. 

Distante 19 quilômetros de Limeira, via SP-147, Engenheiro Coelho era ligada à cidade de Artur Nogueira. Sua história como um distrito remonta há mais de décadas, segundo relatos dos moradores.

Gente simples, humilde e trabalhadora que tive o prazer de conhecer. Por alguns momentos, vimos - eu e os colegas da TV que me acompanharam na reportagem - o tempo parar.

A seguir alguns registros:






Ontem, sexta-feira, foi a vez de Campinas. Uma cobertura complicada (faltavam imagens dos acontecimentos e isto é um problema mais do que sério em televisão), porém prazerosa. Fiquei horas em frente ao Palácio dos Jequitibás, a sede da prefeitura, acompanhando os protestos contra o governo do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT), envolto em denúncias de corrupção.
 

Como chegamos por volta do meio dia, tivemos que aguardar o descanso da hora do almoço - porque até a democracia deu um tempo para o estômago...