Mostrando postagens com marcador comércio. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador comércio. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 27 de outubro de 2014 | | 0 comentários

A arte de ensinar brincando

Conheci tempos atrás uma loja de bonecas diferente em São Paulo. Ela vende apenas produtos feitos à mão e com foco na diversidade e inclusão social. A ideia partiu de três irmãs - que, aliás, são bastante simpáticas. 

Na "Preta Pretinha", as bonecas reproduzem os diferentes matizes da raça humana: tem modelo gorda, magra, albina, negra, com síndrome de Down, portadora de deficiências físicas, cega, de todos os tipos, uma mais bonita do que a outra.





É, como se diz atualmente, uma loja-conceito - que trabalha com uma das questões mais relevantes dos tempos modernos, as minorias. Sem pedantismo ou qualquer intuito de catequisação. De forma pedagógica, criativa e lúdica, a "Preta Pretinha" ensina brincando. Ou brinca ensinando.

Vale a pena ir até lá nem que seja só para conhecer, como eu fiz. A loja fica na rua Aspicuelta, 474, no coração da vila Madalena.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012 | | 0 comentários

Coisa de cidade grande

Uma das características de que mais gosto nas cidades grandes é o fato de você encontrar coisas que não vê em outros lugares.

Hoje, por exemplo, assistindo a um programa do canal “Discovery”, conheci uma loja de Nova York (EUA) especializada em bizarrices, como crânios, esqueletos, etc. Trata-se da Obscura Antiques & Oddities (além do site, a loja também tem um blog).



Andando por NY em abril último, também me deparei com uma loja muito legal. Não é tão bizarra quanto a Obscura, mas tem de tudo. Ou quase tudo. E tudo meio bagunçado, algo típico de... Nova York.

Trata-se da Fleamarket Antiques & Collectibles. Fica na 112 West 25th Street, na região de Chelsea, em Manhattan.



* As fotos da Obscura foram retiradas do site e do blog da loja; a da rua que mostra a Fleamarket é do Google Street View e a da fachada é minha

terça-feira, 13 de julho de 2010 | | 0 comentários

Exportações se recuperam - e Limeira vende até para o Irã de Ahmadinejad

A balança comercial de Limeira no primeiro semestre confirma o reaquecimento da economia este ano após uma queda de 24% nas vendas para o exterior verificadas em 2009 (leia mais aqui).

De janeiro a junho, o volume de exportações da cidade chegou a US$ 216,687 milhões (ou R$ 381 milhões pelo cotação do dólar nesta terça-feira, 13/9). Isso representa um aumento de 20,15% em relação ao volume registrado no mesmo período do ano passado (US$ 180,337 milhões).

As importações também cresceram: 42,9%. Saltaram de US$ 53,927 milhões no primeiro semestre de 2009 para US$ 77,070 milhões este ano (ou R$ 135,643 milhões).

Chama a atenção o desempenho da China no comércio com Limeira. O país caiu da segunda posição em 2008 para o 15° lugar este ano no ranking dos principais destinos dos produtos limeirenses - em 2009, já havia registrado uma queda, ficando na quinta posição. O principal destino dos produtos de Limeira, disparadamente, são os Estados Unidos. Os norte-americanos responderam por US$ 61 milhões das nossas vendas no primeiro semestre, 28% do total. Para efeito de comparação, a China comprou US$ 3,577 milhões em produtos limeirenses (1,65% do total).

Os chineses caíram também no ranking das importações. Depois de atingir no ano passado o topo na lista dos países que mais venderam para Limeira, a China voltou para o segundo lugar este ano, posição que ocupou em 2008 (em 2007, era a quinta colocada).

Até junho, os chineses tinham vendido para Limeira US$ 10,620 milhões (13,78% do total das importações limeirenses), pouco menos do que as vendas norte-americanas, que somaram US$ 11,442 milhões (14,85% do total). O terceiro lugar é da Itália, com US$ 10,567 milhões em vendas - 13,71% do total, muito perto do desempenho chinês. Estes mesmos três países lideravam o ranking no ano passado, em posições diferentes (China, Itália e EUA).

Os dados do comércio exterior, fornecidos pelo Ministério do Desenvolvimento, apresentam um fato curioso. Na lista de destinos dos produtos limeirenses, em 29° lugar está o polêmico Irã, terra do presidente Mahmoud Ahmadinejad. O país islâmico comprou de Limeira no primeiro semestre deste ano um total de US$ 980.765 (ou R$ 1,726 milhão). Isso representa modestos 0,45% do total das exportações limeirenses.

Parece pouco, mas é mais do que Limeira vende para a Espanha, a 30ª colocada (US$ 882.491 ou 0,41%). Cuba, dos irmãos Raul e Fidel Castro, é a 28ª no ranking com um total de US$ 1,013 milhão comprados de Limeira no primeiro semestre (0,47% do total).

Tentei apurar quais produtos Limeira vende para o Irã, sem sucesso. No setor de folheados, alguns dos principais empresários e diretores da Associação Limeirense de Joias (ALJ) disseram desconhecer alguma negociação com o país de Ahmadinejad. No setor de alimentos, uma multinacional japonesa também negou ter vendas para aquele país. No setor de autopeças ninguém soube – ou quis - dar informações.

Na lista do Ministério do Desenvolvimento, os principais produtos vendidos por Limeira ao exterior este ano são “rodas, partes e acessórios para automóveis”, “ácido glutâmico”, “sais do ácido glutâmico”, “pectinas”, “papel fibra”, “aminoácidos e sais”, “freios e partes para tratores e automóveis”, “amidas acíclicas, derivados e sais”, “partes para motores a diesel ou semidiesel” e “outros bronzes”.