Mostrando postagens com marcador aeroporto. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador aeroporto. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 13 de agosto de 2013 | | 0 comentários

O aeroporto que não decola (2)

A questão do aeroporto de Limeira, ou da falta dele, está até esta data na lista das cinco postagens mais populares do blog.

Uma recente notícia divulgada pelo UOL reforça quanto Limeira perdeu e está atrasada neste quesito. Embora estejam sem voos comerciais, aeroportos de várias cidades do interior paulista - casos de Piracicaba, Franca e das "grandes" Avaré, Dracena, São Manuel e Votuporanga – recebem investimentos públicos.

Já em Limeira, o aeroporto segue sem decolar...

sábado, 6 de julho de 2013 | | 0 comentários

Uma cidade esquecida perde oportunidades

Há algum tempo, ouvi de um membro do alto escalão municipal uma frase que diz muito sobre a última década em Limeira. “Qualquer dia vou fazer um cálculo de quanto a cidade perdeu por não criar oportunidades no melhor momento da economia brasileira e mundial”.

A afirmação, claro, foi uma referência ao governo do prefeito cassado Silvio Félix (PDT), entre 2005 e 2012 – que coincidiu com o auge do governo Lula (2003-2010).

Em outras palavras, o que se pretendeu dizer é que Limeira paga o preço hoje por ter perdido o bonde da história.

Incluo nesta análise a década de 1990 e todos os governos que passaram por ela – Jurandyr Paixão (1993-96), Pedro Kühl (1997-2002) e José Carlos Pejon (2002-03), o único dos três que chegou a esboçar (não vou entrar no mérito se a iniciativa foi eleitoreira ou não) um plano econômico para o município.

Reforço o termo “esboçar” porque o plano lançado na época era tímido e deixava muito a desejar em relação às modernidades que outras cidades já apresentavam, como a atração de empresas de alta tecnologia e mão-de-obra qualificada.

Pois bem: nos últimos dias, jornais locais destacaram a notícia de que Rio Claro, Iracemápolis e Cordeirópolis - cidades vizinhas a Limeira - juntaram-se para implantar um aeroporto regional.

Enquanto isto, Limeira esboça (a repetição do termo é proposital e visa demonstrar a mesma fragilidade válida para o plano de desenvolvimento citado) há uma década um projeto de aeroporto, já destacado neste blog. Surgido com finalidade eleitoral, virou motivo de piada após 11 anos – e de investigação, já que uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) foi instaurada na Câmara Municipal a fim de apurar os gastos públicos com o projeto que não sai do papel.

Uma outra mostra de como Limeira perdeu o bonde pode ser visto em recente reportagem da “Folha de S. Paulo”/UOL sobre a procura de cidades para servirem de base às seleções na Copa do Mundo de 2014. O Estado de São Paulo, por sua infraestrutura, tem se destacado, mas Limeira nem é mencionada porque não se preocupou e, portanto, não se preparou para tal.

Em tempo: para não ser só pessimista, a mesma pessoa que pronunciou a frase que abriu esta postagem mostrou-se otimista em relação ao futuro da cidade.

É esperar para ver...

| | 0 comentários

"Pousos e decolagens" (10)

A série que retrata aeroportos, voos, pousos e decolagens no Brasil e mundo afora ganha uma postagem extra. Em destaque, o aeroporto internacional de Frankfurt, principal porta de entrada de estrangeiros na Alemanha:


  
  

Um pouso:





Uma decolagem:



E agora o meu pouso, visto pelo monitor da poltrona:






E, por fim, depois do jumbo da Lufthansa, um outro da Asiana:


Leia também:

- "Pousos e decolagens" (9)

sábado, 4 de maio de 2013 | | 0 comentários

Ainda sobre os aeroportos

Postei aqui recentemente minha avaliação sobre o preparo do Brasil para a Copa do Mundo, especialmente no que diz respeito aos aeroportos. 

Pois bem: compare meu relato com as informações sobre os melhores aeroportos do mundo, cujo novo ranking foi divulgado esta semana.

E assista agora à reportagem veiculada pela EPTV Campinas a respeito do caos no aeroporto de Viracopos ontem (3/5).

terça-feira, 30 de abril de 2013 | | 1 comentários

O Brasil não está preparado para a Copa

Tive recentemente a oportunidade de estar em quatro dos aeroportos que servirão à Copa do Mundo de 2014 e, em um caso, aos Jogos Olímpicos de 2016. Viracopos (Campinas), Santos Dumont (Rio de Janeiro), Guarulhos (São Paulo) e Pinto Martins (Fortaleza). No ano passado, estive também no Galeão (Rio de Janeiro).

Os aeroportos de Campinas e Guarulhos foram recentemente concedidos pelo governo federal à iniciativa privada. O do Galeão, principal porta de entrada para estrangeiros no Rio, deve seguir o mesmo caminho este ano.

É cedo ainda para avaliar com segurança a validade das concessões (elas não completaram sequer um ano). Nos dois aeroportos concedidos, há alguma melhoria. Pouca, porém.

As recentes visitas a estes aeroportos me permitem afirmar com tranquilidade e categoria: do ponto de vista da infraestrutura, a pouco mais de um ano da Copa (e a um mês da Copa das Confederações), o Brasil NÃO ESTÁ preparado para receber os eventos.

As falhas estruturais são gritantes, saltam aos olhos. Vamos a algumas situações:

1 – Viracopos e Cumbica/Guarulhos ganharam “puxadinhos”. Para quem os conhece, será fácil entender as descrições seguintes.

Em Campinas, o antigo corredor coberto que ficava entre o saguão de embarque e o pátio de parada das aeronaves virou uma nova área de embarque, uma espécie de “terminal 2”. Se seu portão for além da letra G (ou H, não me recordo com exatidão) será levado até lá. Foi adaptado com rapidez, é verdade, tem piso de granito, tudo novo, mas só vi um estande para comes e bebes. Não deixa de ser paliativo.

Em Guarulhos, além do terminal 3 que já havia sido feito fora da estrutura então existente, o que exige pegar um ônibus até lá, um novo saguão foi erguido no meio do pátio de parada das aeronaves. Tanto que dele é possível ver os aviões de companhias estrangeiras que chegam a São Paulo e ficam esperando o voo de retorno. Como em Campinas, tem piso adequado, tudo novo, mas não deixa de ser um “puxadinho”.

  
Aliás, não entendo porque Guarulhos ainda recebe voos regionais, como para Passo Fundo (RS), Joinville (SC) e Ribeirão Preto (SP). Um outro aeroporto devia sediar estas operações, deixando o maior aeródromo do país exclusivamente para voos internacionais e nacionais de maior demanda.

2 – em nenhum dos aeroportos o sistema de informação funciona adequadamente. Em Viracopos, tive que perguntar a um funcionário onde estava o meu portão de embarque, já que eu desconhecia o “puxadinho” e praticamente não havia placas indicando o local.

Em Cumbica, você desce uma escada para acessar os portões A1, A2... A15. E lá tem que ficar atento à chamada do seu voo para pegar o ônibus que o levará ao tal “puxadinho”. Santos Dumont, no hall de entrada, parece uma rodoviária lotada. Em Fortaleza, tive que “intuir” onde ficavam os portões de embarque (no andar de cima).

3 – as informações de acesso também deixam a desejar. Em Fortaleza, não havia uma placa sequer indicando o local para deixar os carros alugados (serviço essencial num aeroporto). Como havia apenas duas entradas – indicando “estacionamento” e “embarque” -, dirige-me a uma delas. Tive que parar o carro, descer e perguntar onde deveria entregar o veículo. Fui orientado a sair do estacionamento (quase tive que pagar se demorasse mais um pouco) e pegar, acredite, a entrada de ônibus – isto mesmo, a placa indicava apenas “Ônibus”.

Ainda em Fortaleza, o mapa que recebi no hotel (e, talvez, o GPS) me levou a um aeroporto que não mais é usado. Corri o risco de perder o voo (fiz o check-in correndo e meu nome foi chamado no sistema de som para “embarque imediato”). Não bastasse a indicação equivocada no mapa (que devia ser antigo), o tal aeroporto velho mantém o nome do novo – Pinto Martins. Ou seja: um turista desavisado como eu achará que está no lugar certo.

5 – funcionários e serviços em geral não parecem preparados para receber o público específico de um grande evento como a Copa. Em Fortaleza, dos seis guichês de aluguel de carros, quatro não tinham veículos disponíveis. Ora, como uma cidade que vive do turismo e irá receber a Copa não aumenta a oferta desse tipo de serviço diante de tal demanda?

A funcionária que me atendeu, embora muito gentil, não sabia falar inglês. Num restaurante, a atendente do caixa mal conseguia pronunciar o nome do molho “Caesar” da salada (ela falou tal como se lê, “Ca” – “e” – “sar”).

6 – Em nenhuma das cidades, salvo o Rio, vi obras estruturais. Onde estão os corredores de ônibus? Trens de superfície? Metrôs? Urbanização? Melhorias? Em São Paulo, o acesso a Guarulhos continua restrito para quem não tem carro. Transporte público (leia-se ônibus circular) é um caos. Sobram os táxis com preços abusivos. O desembarque está caótico – e a polícia estava multando os infratores por lá.

Quem recorre aos estacionamentos particulares da região chega a esperar de 30 minutos a uma hora para ser pego pelas vans. Isto se achar vaga nos estacionamentos, costumeiramente lotados. Se precisar mudar de terminal ou recorrer aos de carga terá que pegar um táxi, pois ficam distantes (o que não é o principal problema) e com difícil conexão ou até desconectados (este sim o principal problema).

Em Fortaleza, o acesso ao aeroporto passa por regiões de pouca infraestrutura e aparente insegurança, o que pode amedrontar os turistas (principalmente estrangeiros). Tampouco vi alguma obra de acesso ao estádio do Castelão – ele fica um pouco afastado e só se chega até lá de carro ou ônibus circular, ainda assim há poucas placas indicativas.

Na capital paulista, não é preciso dizer, o Itaquerão está à espera das obras viárias prometidas pelos governos estadual e municipal.

Em Campinas, que não sediará jogos da Copa, mas deve receber turistas em conexão para as cidades-sede, é preciso facilitar a ligação direta de Viracopos com São Paulo. Hoje, é preciso ir até a rodoviária para esta conexão.

7 – detalhes simples, mas importantes, deixam a desejar nos aeroportos. Em Guarulhos (concedido à iniciativa privada!), o banheiro estava sujo e fedorento. Dois funcionários estavam ao lado dos mictórios conversando... Em Fortaleza, sob controle da Infraero, o mau cheiro do banheiro era ainda pior – como também a sujeira. Será tão difícil melhorar ao menos isto no curto prazo?

8 – em alguns casos (no meu), atendentes de companhias aéreas não demonstram muito esforço para ajudar os passageiros em suas dúvidas.

Paro por aqui porque o relato já está longo. Gostaria apenas de fazer uma última observação: todas estas situações e dificuldades foram enfrentadas por mim, brasileiro. Imagine como será para um estrangeiro que não conhece nossos hábitos, nossa cultura e nossa língua?

Ainda há tempo para melhorar...

Em tempo: tirando os novos estádios, já não tenho mais dúvida do tal legado da Copa para a população: quase zero (salvo a inevitável movimentação econômica que o evento provoca nas cidades).

segunda-feira, 22 de abril de 2013 | | 0 comentários

O histórico Santos Dumont

Eu nunca havia usado o tradicional Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio de Janeiro. Inaugurado na década de 1930, ele mais se parece com uma rodoviária. É famoso pela pista curta e por estar à beira-mar, o que dificulta as operações, tornando os pousos e decolagens um tanto arriscados.

Ele também é conhecido pela bela paisagem ao redor, com o Corcovado ao fundo de um lado e a ponte Rio-Niterói de outro, o que sempre encanta os passageiros.


Assim, pousar lá costuma dar sempre um "frio na barriga". As manobras dos aviões realmente parecem ser mais delicadas. No meu caso, o piloto abusou um pouco da curva e da rapidez na aproximação final, meio montanha-russa. Ainda assim, foi legal!






Em uma das cabeceiras da pista tem até uma espécie de "museu" de aviões:


E, para encerrar, uma imagem simbólica em preto & branco (que aprecio):


Leia também:

- "Pousos e decolagens" (9) - por este link é possível acessar toda a série de postagens

segunda-feira, 1 de abril de 2013 | | 0 comentários

"Pousos e decolagens" (9)

Na última postagem desta série, uma sequência de decolagens no aeroporto Hartsfield-Jackson, em Atlanta (EUA):







E, para fechar, uma decolagem num fim de tarde dourado pelos raios do sol:


Leia também:

- "Pousos e decolagens" (8)

domingo, 24 de março de 2013 | | 0 comentários

"Pousos e decolagens" (8)

Na penúltima postagem desta série, uma sequência de pousos no aeroporto Hartsfield-Jackson, em Atlanta (EUA).

Na primeira sequência, além do avião em que eu estava, repare que outras duas aeronaves se aproximavam no mesmo instante (o aeroporto possui cinco pistas):



  
  



A segunda sequência foi vista já a partir da pista:





E a terceira também, frontalmente:



Veja também: 

- "Pousos e decolagens" (7)

sexta-feira, 8 de março de 2013 | | 0 comentários

"Pousos e decolagens" (7)

Nas últimas postagens desta série, os destaques serão a movimentação de solo e aérea em um dos principais aeroportos dos Estados Unidos, o Hartsfield-Jackson, em Atlanta. Ele é o mais movimentado do mundo, tendo registrado 92 milhões de passageiros em 2011.

Contribui para isto o fato do aeroporto ser o "hub" (centro de distribuição de voos) da Delta Airlines, uma das maiores companhias aéreas do mundo e a que mais usei no meu giro por EUA e Canadá em abril de 2012.










Leia também:

- "Pousos e decolagens" (6)