Eis, pois, o fruto produzido pela sra. Fifa, sob anuência do governo brasileira, parte da imprensa e da sociedade: um prejuízo de R$ 126 milhões em apenas um ano, considerando unicamente 12 estádios - pouco ou nada utilizados.
Nestas horas, lembro das frases do então ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, a respeito das "acusações" da imprensa sulista a respeito de estádios que virariam elefantes-branco:
Em tempo: e olha que nem citei as obras para a Copa que ainda esperam trilhos, telhado, licitações...
segunda-feira, 15 de junho de 2015 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 06:35 | 0 comentários
O legado da Copa um ano depois
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terça-feira, 10 de março de 2015 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 15:02 | 0 comentários
Sediar Copa e Olimpíada é mau negócio, aponta estudo
Uma palavra: dinheiro. Tirando honrosas exceções (já vamos lá), o investimento em grandes circos desportivos é ruinoso no curto e no longo prazos. (...)
* Leia também (acrescentado em 19/3):
- Os Jogos Olímpicos não serão positivos para o Rio
Marcadores: Copa do Mundo, esportes, João Pereira Coutinho, livro, Olimpíadas
quinta-feira, 24 de julho de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 09:33 | 1 comentários
"O Brasil ganhou a Copa"
Marcadores: Brasil, Contardo Calligaris, Copa do Mundo, sociedade
quinta-feira, 17 de julho de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 09:18 | 0 comentários
Frase
"Quando a mim me faltam palavras é porque alguma coisa extraordinária aconteceu."
Thomas Müller, atacante da seleção da Alemanha, após a conquista da Copa do Mundo 2014
Marcadores: Alemanha, Copa do Mundo, frase, Thomas Müller
quarta-feira, 16 de julho de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 11:07 | 0 comentários
Exclusivo: conversa com a psicóloga da seleção
Marcadores: Brasil, Copa do Mundo, entrevista, Regina Brandão
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 10:16 | 0 comentários
O balanço da Copa: uma análise isenta
Ante a gigantesca propaganda oficial que apontou a Copa 2104 como um sucesso, faço apenas alguns reparos necessários (para fechar o assunto):
1) a preparação brasileira para a Copa, ao contrário do que se tenta dizer agora (porque brasileiro costuma ter memória curta), não foi um sucesso. Ao contrário, foi um dos maiores fracassos de todas as Copas. Não custa lembrar que alguns estádios, inclusive o da abertura, ficaram "prontos" (?) aos "49 minutos do segundo tempo".
Aeroportos foram entregues com obras inacabadas, bem como sistemas viários (alguns deles receberam bela "maquiagem"). A Fifa (que não merece crédito, mas nisso teve razão) criticou durante todo o tempo o estouro dos prazos para o Mundial.
Sem contar as obras previstas que sequer começaram...
Portanto, no que dizia respeito aos governos em geral, o Brasil falhou feio durante a preparação.
2) a organização da Copa só foi bem sucedida por um motivo essencial: o povo quis e permitiu. Como escreveu um analista internacional, organizar uma Copa não é tarefa tão difícil, a Fifa possui "expertise" e um roteiro bem feito, basta segui-lo.
Se transporte e segurança funcionaram é porque, no caso do primeiro, houve feriados forçados que custaram muito à economia e, no caso do segundo, os brasileiros colaboraram ao trocar as manifestações de 2013 - que assustaram seleções, imprensa mundial e autoridades - por um clima festivo.
Será que a festa seria tão tranquila como foi se o povo decidisse novamente ir às ruas?
3) é preciso registrar que medidas de responsabilidade exclusiva da Fifa também falharam durante o Mundial, como a segurança dentro do campo de jogo e o escândalo dos ingressos.
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segunda-feira, 14 de julho de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 07:53 | 0 comentários
A última para os "hermanos"
A versão brasileira para o famoso "Brasil, decime que se siente" que os argentinos entoaram durante toda a Copa:
Argentina, me diz como se sente
Ver de longe cinco estrelas a brilhar
Te juro ainda que os anos passem
Você nunca vai me alcançar
Cinco Copas só eu tenho
E sem trapacear
“Mi papa” não se dopou para jogar
Uma coisa eu te digo
Para nunca se esquecer
O Pelé tem mais Copa que você!
* Para ver o vídeo com a música, clique aqui
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| Postado por Rodrigo Piscitelli às 07:46 | 0 comentários
O nosso legado
Fonte: Simon Kuper, “Ao menos fora de campo, Brasil ganhou a Copa”, Folha de S. Paulo, Poder, 13/7/14.
Fonte: Shobhan Saxena, “Quem veio temendo ser assaltado, vai voltar levando boas recordações”, Folha de S. Paulo, Poder, 13/7/14.
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| Postado por Rodrigo Piscitelli às 07:38 | 0 comentários
Só para registrar
Parabéns à Fifa e ao Comitê Organizador Local (COL): conseguiram fazer uma Copa do Mundo sem que o "país do futebol" e sede do torneio disputasse um jogo sequer no estádio mais lendário do mundo, o Maracanã...
Marcadores: Brasil, Copa do Mundo
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 07:36 | 0 comentários
Fim de jogo
Ufa, os deuses do futebol fizeram justiça e venceu a melhor!
Obrigado, Alemanha!
* Leia mais sobre a Alemanha no blog "Piscitas - travel & fun"
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| Postado por Rodrigo Piscitelli às 07:24 | 0 comentários
A culpa (também) é da imprensa
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sexta-feira, 11 de julho de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:34 | 0 comentários
Lições de uma goleada
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quarta-feira, 9 de julho de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:48 | 0 comentários
Sobre um tal 7 a 1
O imaginário local sobre ganhar "em casa" provocou um estado de transe coletivo. A nação escancarou todo o seu atraso civilizatório resumido na dicotomia reducionista e infantil do "é tóis" (o Brasil) contra "eles" (o restante do mundo), como se uma disputa esportiva fosse vital para o país conseguir sanar seus problemas.
Jamais havia visto um estado de tamanha perplexidade num estádio e não apenas entre os derrotados. Os vencedores também não esperavam tamanha facilidade, tanta que ficou constrangedor comemorar.
Que nunca mais inventem de fazer Copa no Brasil...
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| Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:18 | 1 comentários
PT do discurso e da prática
Disse o vice-presidente do PT, Alberto Cantalice, a respeito da histórica derrota da Seleção Brasileira para a Alemanha por 7 a 1 na semifinal da Copa 2014, segundo a "Folha de S. Paulo": "Enquanto máfias continuarem a comandar o futebol brasileiro, tanto os grandes clubes como a seleção ficarão nesta merda!".
Máfias, diga-se de passagem, que receberam todo o carinho, apoio e endosso do governo e da pessoa do sr. Luiz Inácio Lula da Silva, o dono do PT...
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segunda-feira, 7 de julho de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 10:15 | 0 comentários
Frase
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segunda-feira, 30 de junho de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 07:08 | 0 comentários
Trabalhando...
Presença de estrangeiros na Copa é legado positivo para o Brasil:
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| Postado por Rodrigo Piscitelli às 07:02 | 0 comentários
Se há justiça no futebol, a Copa não será do Brasil
O jogo contra o Chile mostrou claramente que o Brasil não tem time para ganhar a Copa do Mundo - seja do ponto de vista técnico (o meio-campo não existe) ou emocional (a carga de jogar em casa paralisou o time nitidamente).
Se no futebol deve vencer o melhor, não era o Brasil que deveria ter saído vencedor da disputa por pênaltis. O Chile controlou o jogo no segundo tempo e na prorrogação.
Agora é a vez da Colômbia - quatro jogos, quatro vitórias, artilheiro da Copa. Uma campanha disparadamente melhor que a do Brasil (duas vitórias e dois empates).
Por justiça, quem deve avançar são os colombianos. Uma Copa não pode ter um campeão do mundo com campanha tão modesta quanto a que a seleção brasileira faz até o momento.
Mas quem disse que o futebol é justo? E que o melhor vence sempre?
Por isto, o Brasil pode sim ganhar o hexa, mas se assim for, dificilmente algum cronista ou torcedor mais lúcido poderá dizer que o melhor time venceu.
A esta altura, já deu para perceber que não há uma grande seleção (as tão faladas Alemanha, Holanda e Argentina sofreram para ganhar jogos). Talvez a França esteja despontando - e ninguém deu atenção devida a ela...
O fato é que o Brasil não faz por merecer.
Contra o Chile, meu senso de justiça (às vezes um tanto extremo) me impediu de torcer pela seleção. Não torci contra, apenas não senti entusiasmo para torcer. Não vi em campo um time com perfil e potencial de campeão. Apenas assisti ao jogo - meio sonolento com tamanha falta de qualidade.
Ok, torcida não precisa ser racional, aliás é bem emocional mesmo, mas eu não sou assim...
Até gostaria, honestamente, que o Brasil ganhasse, por jogadores como Júlio Cesar, David Luiz, Thiago Silva e alguns (poucos) outros. Estes me dão orgulho. E só.
Não compartilho de sentimentos nacionalistas diante de uma Copa do Mundo. Sou pragmático - minha vida não vai mudar com uma eventual vitória ou derrota da seleção brasileira. Acompanho os jogos porque gosto de futebol e até vibro com tudo o que envolve um Mundial, mas passo longe de comemorações que pretendam passar um sentimento inexistente de nação, do tipo "estamos unidos" ou "unidos pelo Brasil" ou ainda "todos juntos".
Somos um país extremamente desigual, dos mais desiguais do mundo. Vivemos numa sociedade egoísta, individualista, em que cada um quer tirar proveito do outro. Louvamos o tal "jeitinho", que muitas vezes implica em trapacear. Nosso senso de justiça é quase nulo.
Portanto, não caio na tentação das Copas de fingir, por um mês, que somos todos iguais, uma só torcida. Para mim, o "Vai Brasil" não significa nada - ou significa ir para onde quer quer seja.
Reforço: isto não quer dizer que eu não aprecie a festa do futebol ou não queira participar dela. Curto. Como uma festa, um espetáculo esportivo, um grande evento comercial, nada mais do que isto.
A "guerra" entre nações é algo fora de contexto para mim.
Leia também:
- Brasil vai indo, medíocre até nos pênaltis
- Drama contra o Chile expõe virtudes, defeitos e nervos à flor da pele
- A lição da Copa
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quinta-feira, 26 de junho de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 08:07 | 0 comentários
Um pedaço da Holanda no Brasil
Estive recentemente em Holambra, na região de Campinas, para gravar uma reportagem a respeito da Copa do Mundo. A cidade, de 12 mil habitantes, surgiu fruto da colonização de holandeses, que criaram uma espécie de distrito - depois elevado a município.
Pelo trabalho do paisagista Jan Boon, Holambra se vestiu de verde, amarelo e laranja, as cores das bandeiras do Brasil e da Casa Real Holandesa.
Como lá é a capital nacional das flores (a cidade responde por 45% do mercado brasileiro de flores e plantas ornamentais e sedia há mais de 30 anos a Expoflora, maior exposição do setor na América Latina), até as placas de trânsito são turísticas:
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terça-feira, 24 de junho de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 07:41 | 0 comentários
Resposta (bem-humorada) aos "hermanos" argentinos
Legal, então jogadores argentinos comemoraram a vitória (apertadíssima e injusta, registre-se!) contra o "fortíssimo" Irã na Copa do Mundo tirando sarro do Brasil...
Para quem não entendeu, porque realmente é difícil entender, a música diz mais ou menos o seguinte: "Brasil, me diz como é ter em casa o seu 'papai' (referência a Maradona). Eu juro que mesmo que passem os anos nós nunca vamos esquecer que Diego te driblou, Canniggia te ferrou e que vocês estão chorando desde a Itália até hoje (referência à derrota brasileira para a Argentina na Copa da Itália por 1 a 0). E o Messi vocês vão ver que a Copa ele vai trazer. E Maradona é maior do que o Pelé".
Realmente deprimente um time ter que comemorar - para zombar do outro - um vice-campeonato... Pois até onde me recordo a Copa da Itália foi vencida pela Alemanha contra a Argentina. "Hermanos" argentinos, vocês não têm nada melhor para comemorar sobre o Brasil?
Outra perguntinha: quantas estrelas vocês têm no peito mesmo? Duas... Ah, só para saber... (não custa lembrar que a Copa de 78, lá na Argentina, foi um dos maiores escândalos do futebol mundial, não é mesmo?). Só gostaria de lembrar que o Brasil tem cinco.
Ah, e se uma vitoriazinha que não levou a nada numa Copa do Mundo é só o que vocês têm a comemorar sobre o Brasil, ou seja, se vale qualquer joguinho, então que tal relembrar o TÍTULO brasileiro sobre a Argentina na final da Copa das Confederações da Alemanha em 2005?
Placar? 4 a 1...
Em tempo: é bom mesmo que Messi leve a Copa porque assim, quem sabe, vocês terão de fato algo a comemorar porque já se vão 28 anos né...
PS: eu citei em postagens anteriores que rivalidade esportiva vale!
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quinta-feira, 19 de junho de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:40 | 0 comentários
A "latinidade" dos nossos vizinhos
Como se não tivéssemos nossa parcela de culpa no subdesenvolvimento histórico (vide a Guerra do Paraguai). Como se não compartilhássemos os mesmos desafios e problemas. Como se não fôssemos, afinal, todos sul-americanos.
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