(De Rodrigues Lima, dedicado à mãe dele – e, com licença que peço, extensivo a todas as mães)
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 04:51 | 0 comentários
Flor azul
(De Rodrigues Lima, dedicado à mãe dele – e, com licença que peço, extensivo a todas as mães)
sábado, 20 de julho de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 10:43 | 0 comentários
Um pouco de poesia
Em tempo: isto era parte de uma exposição sobre o famoso poeta paulistano - um dos pais do modernismo. A mostra estava no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, tempos atrás.
Marcadores: Mário de Andrade, poema, poesia, poeta
sábado, 8 de junho de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 01:06 | 0 comentários
Um pouco de Vinicius
Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos -
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos -
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez, de amor
Uma prece por quem se vai -
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte -
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.
Marcadores: poema, poeta, Vinicius de Moraes
domingo, 28 de abril de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 02:30 | 0 comentários
Apenas um poema
Abril é o mais cruel dos meses, concebendo
Lilases da terra entorpecida, confundindo
Memória com desejo, despertando
Lerdas raízes com as primeiras chuvas.
(...)
‘Tu me deste os primeiros jacintos faz um ano;
(...)
- No entanto, ao voltarmos, tarde, do jardim dos jacintos,
Teus braços repletos, teus cabelos úmidos, eu não podia
Falar, e meus olhos se turvaram, não me sentia
Nem vivo nem morto, e não sabia nada,
Olhando no âmago da luz, só o silêncio.
Marcadores: poema, poeta, T. S. Eliot