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quarta-feira, 11 de setembro de 2013 | | 0 comentários

Frase

“Não posso dizer que consigo ser feliz, porque não sou, mas ao menos no Brasil tenho a esperança de um dia voltar a ser.”
Edward Delfino, advogado norte-americano, sobrevivente dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, em entrevista à “Folha de S. Paulo”

sexta-feira, 15 de março de 2013 | | 0 comentários

Um pouco de arte...

... para colorir e alegrar o dia:


1) Jackson Pollock ("The Key", 1946)


2) Andy Warhol ("Mao", 1973)


3) Arte contemporânea (não anotei os nomes dos artistas)



Todas as obras desta postagem estão expostas no Instituto de Arte de Chicago.

terça-feira, 11 de setembro de 2012 | | 0 comentários

O Memorial do 11 de Setembro

Com o tempo, tendemos a absorver os fatos negativos da vida. Isto é mais evidente nesta época em que a capacidade de indignação das pessoas é cada vez mais rara. Por isso, escrevo para que a data de hoje - 11 de setembro - não seja esquecida.

Para lembrar a data na qual a vida de milhares de pessoas foi perdida em razão da insanidade e intolerância de alguns, reproduzo imagens captadas em abril deste ano no Memorial de 11/9 em Manhattan, Nova York, Estados Unidos.

Exatamente no local onde ficavam as torres gêmeas do World Trade Center, hoje existem duas grandes fontes. A água - um símbolo da vida - jorra ininterruptamente, uma homenagem a todas as pessoas que morreram nos ataques terroristas de 2001.






Quando lá estive, o museu do 11 de Setembro ainda não estava aberto. 

Confesso que o lugar causou-me uma sensação estranha. Ao mesmo tempo que o memorial representa um símbolo de resistência (inclusive pela construção logo ao lado da Freedom Tower, a "Torre da Liberdade", que vai substituir o WTC na paisagem nova-iorquina), é impossível ignorar que ali é um terreno de morte. 




Um silêncio obsequioso tomou conta de mim, principalmente por ver ali os nomes de todas as pessoas que morreram quando os aviões se chocaram contra as torres gêmeas. Um silêncio estranho, daqueles que atingem a profundeza da alma.

Leia também:

- Os azulejos de Setembro

- Uma ferida em solo americano

- 11/9 - Uma homenagem

- "U.S.A.! U.S.A.!" (?)

domingo, 11 de setembro de 2011 | | 0 comentários

11/9 - Uma homenagem


Sobre o 11 de Setembro neste blog e no blog Piscitas:


segunda-feira, 2 de maio de 2011 | | 1 comentários

"U.S.A.! U.S.A.!" (?)

Confesso que me surpreendi com a reação extasiada do povo americano (uma generalização, claro) ao saber da notícia da morte do saudita Osama Bin Laden. Sem qualquer mobilização prévia (o que, claro, seria impossível neste caso), centenas – talvez milhares – de pessoas foram às ruas comemorar tal qual a conquista de uma Copa do Mundo aqui nos trópicos. Aos gritos de “U.S.A.! U.S.A.!”

Qualquer um que tenha estado nos EUA nos últimos dez anos consegue ter noção da ferida aberta pelo 11 de Setembro. Uma ferida que talvez nem a morte de Bin Laden irá cicatrizar.

Ainda assim, não imaginava tamanha comemoração. Pelas imagens da TV, era perceptível uma sensação de alívio misturada com êxtase. Não era uma comemoração qualquer.

Ao longo da história, é comum verificar como as nações se unem diante de um inimigo externo. Muitas guerras foram usadas com esse fim, reforçar o sentimento nacional. Nos EUA não é diferente.

A causa da segurança nacional ainda não está completa. Mas hoje, nós nos lembramos mais uma vez que a américa pode fazer qualquer coisa que se determinar a fazer. Essa é a história da nossa história, seja a busca da prosperidade do nosso povo, ou a luta pela igualdade de todos os cidadãos; nosso compromisso de defender nossos valores no exterior e nosso sacrifício para tornar o mundo um lugar mais seguro”, disse o presidente Barack Obama em seu célebre discurso na madrugada desta segunda-feira, quando anunciou “à população americana e ao mundo” a morte de Bin Laden.

Olhando assim, soa meio pretensioso. E é. Americanos são assim.

E para quem duvida dos efeitos políticos da bem-sucedida caçada a Bin Laden, um cartaz carregado por um popular, exibido na TV, é exemplar:

Obama 1
Osama 0

* Para ler o discurso de Obama na íntegra, clique aqui.

* Para ler a história dos Azulejos de Setembro (cuja imagem ilustra esta postagem), postada no blog Piscitas – Travel & Fun, clique aqui.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010 | | 0 comentários

Uma ferida em solo americano

Neste final de semana, assisti a um interessante documentário sobre os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001. Já faz nove anos e ainda fico indignado cada vez que revejo aquelas cenas. Lembro de cada detalhe daquele dia, de como recebi a notícia, na hora do almoço, das reações durante a tarde, da apuração no Jornal de Limeira, do fechamento enlouquecido da edição, às 4h da madrugada.

Escrevi no meu blog sobre viagens, o Piscitas, que Nova York aprendeu a viver o 11 de Setembro (clique aqui para ler). Por sorte, é uma data que está muito mais no jornal do que no cotidiano da cidade. Isso, obviamente, tem um lado extremamente positivo, de retorno à vida pulsante de uma cidade vibrante.

Contudo, paradoxalmente, Nova York não esquece o 11 de Setembro – nem deve. Aquele episódio está em cada esquina. A gente se depara com ele nos momentos e lugares mais inusitados. Como no mural “Tiles for América”, sobre o qual também escrevi no Piscitas (leia aqui). Em monumentos mais formais, como o que homenageia os bombeiros mortos naquele trágico dia. Ou numa simples pedra num jardim.

Para quem não viu o documentário, recomendo. Está na grade do canal GNT. Ele tem como foco o relatório da comissão independente do Congresso norte-americano que investigou o caso. Traz depoimentos incríveis e emocionantes, que me fizeram chorar. Como o do homem que conseguiu descer dezenas de andares até o quarto piso, momento em que a torre do World Trade Center desabou sobre sua cabeça. Toneladas de ferro e concreto e ele ali, debaixo dos escombros, vivo.

O documentário chama-se “11/9: Em Solo Americano”. O trailer segue abaixo:



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