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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013 | | 0 comentários

As áreas verdes (de novo)

Grandes cidades não são grandes apenas por suas histórias. Elas também são vanguarda, ainda que carreguem séculos de tradições. Ditam moda e dão exemplo. Tome-se o caso das áreas verdes. Em Nova York (EUA), qualquer canto que possa abrigar uma praça acaba servindo de ponto de encontro – seja para um descanso, um passeio solitário ou com os filhos, um lanche rápido, etc.

Da maior de todas as áreas, o Central Park, aos menores recantos, passando pela agitada Washington Square, os nova-iorquinos sabem desfrutar do espaço coletivo.

No Brasil, as cidades e os cidadãos (aqueles que, afinal, dão vida a um lugar) ainda carecem de uma conscientização maior do chamado espaço público. Como exemplo as frequentes depredações em praças e jardins país afora.

Os governos em geral também pouco contribuem para mudar esta realidade. É comum encontrar espaços abandonados, sem manutenção, com mato alto e sujeira – um atrativo para vândalos e afins. Também faltam segurança e outros atrativos, como atividades gratuitas para atrair o cidadão de bem para as áreas de convivência.

Também falta iniciativa. Em Limeira, por exemplo, esta pequena área que abriga um reservatório de água na região do chamado Centro Acima poderia muito bem servir como uma pracinha, mas está fechada com alambrado e fios cortantes.




Em que pese estar hoje sob controle privado – da empresa que opera, sob concessão, o serviço de água na cidade -, o local ficaria melhor aberto à comunidade. Como, aliás, a pracinha existente bem em frente, que registra baixa frequência de público.


A equação fica assim, então: falta cuidado por parte do poder público, falta hábito por parte da comunidade. 

É possível, porém, construir uma outra realidade. Basta querer – e para isso é preciso dar o primeiro passo.

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domingo, 7 de outubro de 2012 | | 0 comentários

O exemplo da praça Roosevelt

Eu nunca tive dúvida que a revitalização de áreas públicas é uma das formas mais eficientes de combater a violência e melhorar a qualidade de vida numa cidade. Exemplos bem sucedidos não faltam: Nova York (EUA), com o famoso programa “Tolerância Zero”; Calí, Bogotá e Medellín, na Colômbia; Americana (SP), ao menos na praça onde fica o avião.

O mais recente exemplo vem da capital paulista, como noticiou a “Folha de S. Paulo” de sábado (6/10):

“A noite na praça Roosevelt está "bombando". Uma semana após a reinauguração, a área de lazer na Consolação (centro de São Paulo) tem atraído muita gente até tarde.

Às 22h de anteontem, estava lotada. Eram pedestres, skatistas, ciclistas... À meia-noite, boa parte continuava por lá.

A reforma de R$ 55 milhões e dois longos anos foi aprovada pelos frequentadores.

O ponto mais enaltecido é a segurança. Em todos os horários que a reportagem foi à praça, havia ao menos três carros da GCM (Guarda Civil Metropolitana) em pontos diferentes com ao menos dez guardas.

'Agora sim ficou bom. O lugar está aberto e as luzes estão excelentes. Antes, o pessoal se escondia nos cantos para usar droga', disse o aposentado Vitor Luiz da Rocha Brandão, 65, que leva o cão John John para passear ali à noite.

A fama do local gerou uma migração 'amantes das rodinhas'. 'Isso aqui lotado à noite é porque muitas pessoas vêm de outros lugares para andar [de skate] aqui', disse o professor e skatista Luis Alberto Ribeiro, 29.

Nem o incessante barulho de patins e skates irrita quem mora ali perto. 'Se não tivesse problemas no joelho, andaria de também', diz o cientista político Eduardo Barone, 28.

Com a segurança reforçada e aumento do público, o comércio ficou aquecido. Segundo Fabiana de Almeida, 31, gerente de um bares no entorno, foram contratados mais funcionários.

'Nos primeiros dias percebemos aumento de 10% e parece que vai ser maior.'

Mas nem tudo é elogio. A maior queixa de quem vai ali diariamente, como o modelo Edson dos Santos Jr., 25, é a falta de bebedouros e banheiros.

'Não é possível que eles não tenham pensado nas crianças que vêm aqui e ficam morrendo de sede. Isso é um cuidado básico que deve haver com a saúde das pessoas."

Em nota, a prefeitura disse que 'já determinou que todas as demandas e sugestões para aprimorar ainda mais os serviços públicos na praça sejam avaliadas e, dentro das possibilidades, atendidas'."

(Fonte: Felipe Souza, com colaboração de Lucas Neves, “Reforma faz praça Roosevelt 'bombar' até tarde da noite”, Cotidiano)


Não há dúvida que onde há espaço estruturado e segurança, a população se faz presente. O comércio é reativado, a economia e a sociedade ganham.

Por que, em Limeira, nada pode ser realizado na Praça Toledo Barros? É assim que vamos querer que o local - coração da cidade - seja seguro?

Está na hora de começar a enfrentar alguns paradigmas e fazer esta cidade evoluir, progredir. E isto implica enfrentar interesses de alguns em favor do interesse da maioria, da coletividade. Democracia é isto, não?

Afinal, desde que as cidades foram concebidas, na Grécia Antiga, as praças eram o espaço de convivência pública. E assim devem voltar a ser!

E aí, será que em Limeira isto também será possível?

* A foto que ilustra a postagem foi retirada da Folha de S.Paulo/UOL e é de Eduardo Anizelli/Folhapress.

quinta-feira, 7 de julho de 2011 | | 0 comentários

A praça da igreja

Depois das fotos da Catedral Nossa Senhora das Dores, agora é a vez da Praça Luciano Esteves ser destaque aqui no blog. Lembrando que as imagens foram captadas via celular (sem qualidade, portanto) no amanhecer do feriado de Corpus Christi:






segunda-feira, 9 de agosto de 2010 | | 0 comentários

Brasil ganha mais um patrimônio mundial

A Praça de São Francisco, em São Cristóvão (SE), foi incluída no último dia 1º na lista de patrimônios mundiais da humanidade. Esse é o 18º bem brasileiro a fazer parte da lista, elaborada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A decisão foi tomada durante reunião do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco, em Brasília.

São Cristóvão é a antiga capital de Sergipe e a quarta cidade mais antiga do Brasil. A praça, construída entre os séculos 16 e 17, teve influência espanhola e portuguesa. É composta pela Igreja e pelo Convento de São Francisco, pela Capela da Ordem Terceira, hoje Museu de Arte Sacra, pela Santa Casa, pela Igreja de Misericórdia, pelo Palácio Provincial e pelo casario antigo.

A cidade de São Cristóvão é tombada como patrimônio material pelo Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Nacional (Iphan).

“Temos ainda outras 30 na lista de bens potenciais para serem apresentados nos próximos dez anos”, disse o presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida. Entre elas estão a cidade de Paraty (RJ), como sítio misto (cultural e natural), e a cidade do Rio de Janeiro como paisagem cultural.

Entre os países em desenvolvimento, o Brasil ocupa o segundo lugar na lista de patrimônios mundiais declarados. Só perde para o México. O Comitê do Patrimônio Mundial, responsável pela escolha, reúne representantes de 21 países, eleitos pelos Estados partes por quatro anos. A cada ano, o comitê acrescenta novos sítios à lista. A praça foi o único local brasileiro a concorrer.

Veja os bens brasileiros que fazem parte da lista de patrimônios mundiais.

Patrimônio Mundial Natural
1 - Parque Nacional do Iguaçu (PR)
2 - Costa do Descobrimento (BA e ES)
3 - Reservas da Mata Atlântica (SP e PR)
4 - Complexo de áreas protegidas do Pantanal Matogrossense (MT e MS)
5 - Áreas protegidas do Cerrado: Chapada dos Veadeiros e Parque Nacional das Emas (GO)
6 - Ilhas Atlânticas Brasileiras – Reservas de Fernando de Noronha e Atol das Rocas (PE/RN)
7 - Complexo de Áreas Protegidas da Amazônia Central

Patrimônio Mundial Cultural
1 - Conjunto Arquitetônico e Urbanístico de Ouro Preto (MG)
2 - Centro Histórico de Olinda (PE)
3 - As Missões Jesuíticas Guarani, ruínas de São Miguel das Missões (RS)
4 - Santuário do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas do Campo (MG)
5 - Centro Histórico de Salvador (BA)
6 - Plano Piloto de Brasília (DF)
7 - Parque Nacional da Serra da Capivara (PI)
8 - Centro Histórico de São Luís (MA)
9 - Centro Histórico de Diamantina (MG)
10 - Centro Histórico da Cidade de Goiás (GO)

Fonte: reportagem de Priscilla Mazenotti, da Agência Brasil (fiz apenas uma pequena edição).

* Imagens retiradas do endereço
www.turismosergipe.net, site oficial de Turismo de Sergipe.