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sexta-feira, 13 de setembro de 2013 | | 0 comentários

Música no shopping

Não me canso de ouvir a Orquestra Sinfônica de Limeira. Na inauguração do Shopping Nações, mais um show!




segunda-feira, 15 de outubro de 2012 | | 0 comentários

A garotinha e o passarinho

Manhã de céu azul, sol, temperatura amena, típico dia de primavera se apresentando. No ar, o frescor da manhã aplumado pelo som sempre vibrante e entusiasmado da Orquestra Sinfônica de Limeira, desta vez na sua versão jovem. O espaço que um dia fora planejado para servir de palco para atrações culturais recebe a fina estampa da cultura local. Enfim, o patrimônio público encontrando o público.



Um som de rock emana com harmonia do conjunto de instrumentos manuseados com exatidão e paixão por homens e mulheres, jovens e adultos. Nas mãos do maestro, a batuta sobe e desce e faz giros rápidos e compassados, guiando os toques em violinos, clarinetas, saxofones e afins.

Na plateia, pais, filhos, casais apaixonados, gente solitária, todo tipo de gente. Gente com ouvidos atentos, olhos arregalados, coração aberto, alma leve. Gente que chega e que vai, que senta e que cai. Gente disposta a sorrir e a sonhar, gente vivendo.

Em meio à vida, a morte. A garotinha de vestidinho listrado, presilha nos finos fios de cabelo dourado, chega meio sorrateira e ágil carregando algo nas mãos. Fechadas e unidas, formando uma espécie de concha. Ou seria um ninho? Ou um leito de morte? Um pássaro jaz sem vida nas mãos da menina. Um filhote.

E a garotinha se aproxima, sorriso matreiro estampado no rosto, para no limite do chão pavimentado e atira o pequeno pássaro no gramado como se quisesse libertá-lo, como se quisesse dar-lhe um descanso final. A inocência das crianças... A garotinha não tem medo de trazer nas mãos um bicho morto. Talvez não saiba bem o que é a morte. Certamente não sente o que é a morte.

O pássaro fica ali atulhado de si mesmo, amorfo. E a garotinha sorrateira de sorriso matreiro e vestidinho listrado está apenas começando. Ela pega dois pequenos pedaços de pau, dois galhos, quase dois gravetos tão finos que são, e começa a mexer no filhote. Ela sabe que ele está morto. Ela sabe que ele está morto? Ela sabe que ele está morto! Garotinha marota...

E cutuca e vira e mexe. E nada. E volta a cutucar e a virar e a mexer. Sorri para a coleguinha maior que só observa desde que trouxeram a pequena ave para aquele lugar. O bicho, morto, ignora tudo. Não vê, não sente, não entende. A garotinha vê, não sente, entende. Ela e ele, a garotinha e o passarinho, são como as notas entoadas ao redor: sozinhos não formam nada; é preciso que interajam para constituir um algo.

No caso da garotinha e do passarinho, um algo sei-lá-o-quê. Uma graça, uma simples graça fruto da brincadeira inocente e corajosa de uma menina.

Já no caso das notas, um algo mágico e revigorante. Música de qualidade numa bela e ensolarada manhã de domingo.


PS: a Orquestra Sinfônica de Limeira volta a se apresentar no palco do Parque Cidade no próximo domingo, 21, a partir das 11h. Vale a pena!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012 | | 0 comentários

Música no jardim do Prada

Assisti neste final de semana a dois espetáculos interessantes em comemoração ao aniversário de Limeira. Ambos ocorreram no belo jardim do Edifício Prada, a sede do Poder Executivo limeirense. Um prédio histórico, de arquitetura magnífica. O local ganhou uma iluminação especial, que conferiu a ele um bonito colorido.







No sábado à noite, a Orquestra Sinfônica de Limeira deu mais um show com um repertório eclético, que começou com Villa-Lobos e terminou com Tom Jobim, passando por bolero e tango. 

No domingo à noite, foi a vez da Banda Marcial dos Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil, um grupo que mistura o rigor militar à história do país - as gaitas de fole, por exemplo, presentes da rainha da Inglaterra ao Brasil, são um show à parte.

A banda - que já se fazia presente na cerimônia de abertura dos portos às nações amigas, em 1808 (ato que mudou a história do Brasil em definitivo) - executou dobrados históricos, uma canção celta e clássicos da música brasileira, como "Asa Branca". Também improvisou um "Parabéns a Você" para Limeira. Sempre misturando música à coreografia (que, num dado momento, chegou a simular a formação das embarcações da Marinha brasileira).

Para quem perdeu, seguem alguns vídeos:




Como estamos em período eleitoral, deixo um apelo ao próximo prefeito de Limeira: abra - como ato simbólico de um novo tempo após tudo o que a cidade viveu nos últimos meses com a cassação do chefe do Executivo - o jardim do Prada para a população. O espaço é muito bonito para ficar fechado ao povo.

Nas grandes cidades mundiais, praças e jardins (inclusive em frente a sedes de poderes) ficam à disposição da comunidade como espaços públicos que são. Para casais namorarem, pais brincarem com os filhos, amigos baterem papo, trabalhadores relaxarem, famílias fazerem piquenique, estudantes lerem, enfim... Pisando na grama e tudo. É exemplo de democracia e liberdade.

domingo, 20 de junho de 2010 | | 0 comentários

Música no parque

A manhã de domingo surgiu azul. Ensolarada. Bela. A última manhã do outono, um clima perfeito para um passeio no parque. Um domingo diferente, de jogo do Brasil na Copa do Mundo.

Este domingo – que já se anunciava especial – foi contemplado ainda com um projeto dos mais felizes. O “Música no Parque” levou a Orquestra Sinfônica de Limeira pela primeira vez ao Parque da Cidade. O repertório foi pensado para o domingo de jogo do Brasil: só música brasileira, clássica e contemporânea.

A abertura do programa não poderia ter sido melhor: “O Guarani”, obra-prima de Carlos Gomes.

O encerramento teve um mix de Luiz Gonzaga. Antes, Villa Lobos e Tom Jobim (como “Samba do Avião” no vídeo abaixo), entre outros nomes menos conhecidos.

Não faltou o tradicional “bis” após apelo do público, pequeno, diverso e entusiasmado. O público, aliás, foi um capítulo à parte. Ver o parque e o gramado serem tomados por senhoras, por jovens casais com seus filhos ainda bebês, por crianças, por adultos que misturaram à música uma leitura foi estimulante.

Em tempo: como lembrou o maestro Rodrigo Müller, o concerto no parque, ao ar livre, era um sonho antigo. Realizado como parte das comemorações pelos 15 anos da Orquestra Sinfônica de Limeira.

A expectativa é que novas edições do projeto “Música no Parque” ocorram (há uma previsão para agosto).

Aliás, quem deseja saber mais sobre a orquestra, inclusive a programação de concertos, pode acessar o blog oficial clicando aqui.

Após o concerto, como o domingo presenteou os limeirenses com uma bela manhã, restou ainda um passeio pelo parque, onde a natureza (aqui representada pelo colorido do pássaro no viveiro) mostra seu vigor.