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terça-feira, 14 de agosto de 2012 | | 1 comentários

Lembranças virtuais da minha Bauru

Este tal Google Street View é realmente fantástico!

Nesta terça-feira, mais 77 cidades do Brasil passaram a fazer parte do projeto, entre elas Bauru (SP).

Com o fantástico Street View, pude navegar pela cidade que me serviu de morada por quatro anos, certamente alguns dos melhores anos da minha vida.

Como foi bom rever minha primeira moradia, no edifício Bahamas (cruzamento da Avenida Duque de Caxias com a rodovia Marechal Rondon). Lá nos “altos da Duque”, como falávamos, fiquei dois anos ouvindo pela madrugada o barulho dos caminhões que passavam pela rodovia.


Fomos – dois colegas de “república” e eu – os primeiros moradores do apartamento 41-B. É o que se vê no alto (quarto andar), bem no canto. Lembro do “velho soviete”, o senhor de boina que ficava de guarda algumas noites na portaria. Lembro bem do minúsculo apartamento, onde aprendi a cozinhar e onde cheguei a lavar roupa (sem contar a limpeza habitual do lugar).


Tenho muita curiosidade de voltar ao 41-B do Bahamas. Se alguém morou por lá, conte-me a experiência aqui no blog. Aos atuais moradores, qualquer hora apareço para uma visita!

Dali fui morar dois anos no Centro, no piso superior do imóvel na esquina da Rua Saint Martin com a Avenida Rodrigues Alves.


Nesse imóvel foram muitos churrascos, muitas conversas noite afora na sacada (e o Paulo Stucchi sempre fumando...), muitas reuniões no posto à base de cerveja, Coca-Cola e amendoim, muitos lanches no Skinão. Bons tempos aqueles!


Também visitei virtualmente a Unesp, razão de minha passagem bauruense.


E não poderia passar por lá sem rever o Ubaiano, local (ainda no antigo ponto) da minha primeira parada em Bauru.


Eta saudade...!!!

terça-feira, 16 de agosto de 2011 | | 1 comentários

"Una data da ricordare"

Hoje, enfrentei 700 quilômetros de estrada pelo Estado de São Paulo. Fui, a trabalho, até a divisa com o Paraná. No caminho, fiz uma parada estratégica para um café na querida Bauru, a cidade que me acolheu por quatro anos.

Como não podia deixar de ser, e também por uma questão geográfica (o campus fica nas margens da rodovia), fui até a Unesp (Universidade Estadual Paulista). Foi lá que, entre 1995 e 98, vivi alguns dos melhores anos da minha vida.

Não é a primeira vez que volto à Unesp após formado. Já estive lá outras duas ou três vezes, mas somente agora pude observar com detalhes como ela mudou e como está tudo igual, no mesmo lugar. Sim, parece paradoxal - e realmente é. 



Novos prédios foram erguidos, mas os departamentos de Ciências Humanas e Comunicação Social (carinhosamente chamados pelos alunos de CHU e CSO) estão nos mesmos locais, da mesma forma.

Os laboratórios foram modernizados, mas também seguem lá, acessados pelas mesmas portas.


A biblioteca continua na ala central, mas ganhou uma nova decoração, moderna. No corredor, uma cobertura transparente. O matagal em frente virou um jardim. 


O ginásio "Guilhermão" ainda é o mesmo. A área da cantina tem um piso novo e jardins (até com fonte!), mas tudo parece igual.


O mais incrível e empolgante, porém, foi observar a vida no campus. Jovens conversando nas mesas da cantina, outros nas salas-auditório que tanto cobiçávamos (quem não se lembra da sala 01?)... O clima, enfim, de universidade, de juventude, de renascimento, de futuro!


Voltar à Unesp - ainda que por poucos minutos (o suficiente para um café e um pão de queijo) - foi estimulante. Por algum momento, deu uma tremenda vontade de começar de novo.
 


Em tempo: uma visita assim, que despertou tantos sentimentos, não podia deixar de ter um encontro casual (como pede o protocolo) com um antigo professor. No estacionamento, enquanto apresentava a faculdade ao cinegrafista da emissora onde trabalho e contava detalhes da vida ali vivida, deparei-me com Ângelo Sottovia Aranha. Treze anos mais velho, claro, como eu; os mesmos óculos (ou o mesmo modelo, obviamente) e quase o mesmo Gurgel - agora trocado por um outro jipe - que o notabilizou (guardado com carinho, segundo ele).


Em nome do Ângelo, professor de Jornalismo Impresso, mando um abraço afetuoso a todos os professores da turma 1998. 


Mando também um alô carinhoso a todos os colegas de turma (com o Vinícius Nicoletti e a Glória Vanique Costa já falei hoje, via Twitter).



PS: o título desta postagem está - e estará - para sempre gravado no meu peito. Foi presente de formatura dos meus pais. Ah, a data? 29-1-99.