Fonte: site do Ministério do Esporte
terça-feira, 25 de novembro de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 05:38 | 0 comentários
Título mundial do Palmeiras é oficializado pela Fifa
Fonte: site do Ministério do Esporte
quarta-feira, 16 de julho de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 10:16 | 0 comentários
O balanço da Copa: uma análise isenta
Ante a gigantesca propaganda oficial que apontou a Copa 2104 como um sucesso, faço apenas alguns reparos necessários (para fechar o assunto):
1) a preparação brasileira para a Copa, ao contrário do que se tenta dizer agora (porque brasileiro costuma ter memória curta), não foi um sucesso. Ao contrário, foi um dos maiores fracassos de todas as Copas. Não custa lembrar que alguns estádios, inclusive o da abertura, ficaram "prontos" (?) aos "49 minutos do segundo tempo".
Aeroportos foram entregues com obras inacabadas, bem como sistemas viários (alguns deles receberam bela "maquiagem"). A Fifa (que não merece crédito, mas nisso teve razão) criticou durante todo o tempo o estouro dos prazos para o Mundial.
Sem contar as obras previstas que sequer começaram...
Portanto, no que dizia respeito aos governos em geral, o Brasil falhou feio durante a preparação.
2) a organização da Copa só foi bem sucedida por um motivo essencial: o povo quis e permitiu. Como escreveu um analista internacional, organizar uma Copa não é tarefa tão difícil, a Fifa possui "expertise" e um roteiro bem feito, basta segui-lo.
Se transporte e segurança funcionaram é porque, no caso do primeiro, houve feriados forçados que custaram muito à economia e, no caso do segundo, os brasileiros colaboraram ao trocar as manifestações de 2013 - que assustaram seleções, imprensa mundial e autoridades - por um clima festivo.
Será que a festa seria tão tranquila como foi se o povo decidisse novamente ir às ruas?
3) é preciso registrar que medidas de responsabilidade exclusiva da Fifa também falharam durante o Mundial, como a segurança dentro do campo de jogo e o escândalo dos ingressos.
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segunda-feira, 16 de junho de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 07:43 | 0 comentários
Isto é a Copa do Mundo, meus amigos!
Fonte: Andrew Jennings, “Salvem o futebol das mãos da Fifa”, O Estado de S. Paulo, Aliás, 15/6/14, pg. 2-3.
Marcadores: Brasil, Copa, Copa do Mundo, corrupção, esporte, Fifa, futebol, Joseph Blatter
terça-feira, 2 de julho de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 21:05 | 0 comentários
O Brasil abriu mão de dinheiro para ter a Copa
Art. 3o - Fica concedida, nos termos, limites e condições estabelecidos em ato do Poder Executivo, isenção de tributos federais incidentes nas importações de bens ou mercadorias para uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Eventos, tais como:
I – alimentos, suprimentos médicos, inclusive produtos farmacêuticos, combustível e materiais de escritório;
II – troféus, medalhas, placas, estatuetas, distintivos, flâmulas, bandeiras e outros objetos comemorativos;
III – material promocional, impressos, folhetos e outros bens com finalidade semelhante, a serem distribuídos gratuitamente ou utilizados nos Eventos;
IV – bens dos tipos e em quantidades normalmente consumidos em atividades esportivas da mesma magnitude; e
V – outros bens não duráveis, assim considerados aqueles cuja vida útil seja de até 1 (um) ano.
Art. 7o - Fica concedida à Fifa isenção, em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização dos Eventos, dos seguintes tributos federais:
I – impostos:
a) Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF); e
b) Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF);
II – contribuições sociais
III – contribuições de intervenção no domínio econômico
Art. 9o - Fica concedida aos Prestadores de Serviços da Fifa, estabelecidos no País sob a forma de sociedade com finalidade específica para o desenvolvimento de atividades diretamente relacionadas à realização dos Eventos, isenção dos seguintes tributos federais:
I – impostos
II – contribuições sociais
Leia também (acrescentado em 19/8):
- Gurgel recorre ao STF contra lei que concedeu isenção tributária ampla, geral e irrestrita à Fifa
Marcadores: Brasil, Copa do Mundo, Fifa, governo
sábado, 21 de julho de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 14:44 | 0 comentários
Brasil, acerte as contas com sua história!
O Brasil realmente tem dificuldade em lidar com sua
história. Enquanto os vizinhos sul-americanos estão levando ao banco dos réus
(e condenando!) ditadores e colaboradores do regime militar, o máximo que o
Brasil conseguiu fazer foi criar a tal Comissão da Verdade, cuja missão
principal é investigar os fatos ocorridos entre 1946 e 1988, mais
especificamente durante os 21 anos de ditadura.
A redemocratização já caminha para seu trigésimo aniversário e a principal via que liga as duas maiores metrópoles brasileiras, Rio de Janeiro e São Paulo, ainda carrega o nome de um dos presidentes do regime militar – a Via Dutra. E sequer se cogita dar um outro nome que mereça maior consideração dos brasileiros.
A mais recente polêmica envolve o nome do estádio construído no Rio para os Jogos Pan-Americanos de 2007. Apelidado de “Engenhão”, ele tem como patrono o ex-presidente da CBD (atual CBF, a Confederação Brasileira de Futebol) e da Fifa (Federação Internacional de Futebol), João Havelange.
Ocorre que Havelange é, junto com seu ex-genro e ex-presidente da CBF, Ricardo Terra Teixeira, um dos citados no processo judicial que tramitou na Justiça suíça a respeito do pagamento de propina da falida ISL a dirigentes da Fifa.
No processo (disponível aqui, em inglês), Havelange e Teixeira assumiram o envolvimento no caso de corrupção e se comprometeram a pagar uma certa quantia em dinheiro como acordo para não ter os nomes divulgados.
Desde que o processo veio a público, na última semana, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), é pressionado para que troque o nome do estádio.
Por enquanto, nenhuma palavra – até porque, como citado, o Brasil tem dificuldade em passar a limpo sua história.
Enquanto isso, Dutras e Havelanges vão ganhando honrarias e homenagens país afora. Algo a que, definitivamente, eles não fazem jus.
Leia também:
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:47 | 0 comentários
A Copa vai respirar novos ares
Pela primeira vez, a Copa do Mundo de Futebol vai para o Leste Europeu e para o Oriente Médio.
Em 2018, Rússia:
Em 2022, Qatar:
Polêmicas à parte (sei que a escolha dos países-sede não é nem um pouco republicana), acho interessante levar o Mundial para terras "nunca antes desbravadas" - em que pese opiniões contrárias interessantes que li hoje.
Marcadores: Catar, Copa do Mundo, Fifa, futebol, Rússia