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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012 | | 0 comentários

Fazendo jornalismo - e contando histórias (2)

Já destaquei neste blog o magnífico trabalho feito pela equipe do "Não conta lá em casa" (Multishow) - um dos melhores programas da televisão brasileira. Um belo exemplo que mistura aventura, jornalismo e história. 

Para quem não acompanha o programa, seguem algumas amostras do fechamento da temporada 2012. Como de costume em grande estilo. É jornalismo puro, na veia! Um exemplo a ser seguido.




No resumo da temporada, um pouco sobre as emoções vividas e o trabalho desenvolvido:


Para conferir mais vídeos, clique aqui.

quinta-feira, 19 de julho de 2012 | | 0 comentários

"Na Estrada" (2)

Assisti a "Na Estrada", de Walter Salles, na sexta passada, no Rio. E passei o fim de semana pensando na minha vida.

Li "Na Estrada", de Jack Kerouac, no fim dos anos 1960, provavelmente em Nova York -mas talvez em Houston. O texto que eu li era uma versão expurgada; isso, na época, eu não sabia. Não voltei ao texto em 2007, quando a Viking publicou o manuscrito original (em português pela L&PM). Mas o texto voltou em mim com força, na sexta-feira, quando assisti ao filme.


Nos anos 1960, eu era um hippie lendo um "beat". Na mesma época, "Almoço Nu", de William Burroughs, me seduzia, mas me assustava - longe demais de minha experiência (das drogas, do sexo e da vida). Também lia Allen Ginsberg e Gregory Corso, mas, aos dois, preferia Lawrence Ferlinghetti - outra escolha "bem comportada", dirá alguém.


O fato é que "Na Estrada" foi a parte da herança "beat" da qual eu me apropriei imediatamente. Por quê? As drogas, o álcool ou o sexo "livre" me pareciam secundários - apenas um jeito de dizer: "Não esperem que a gente viva como manda o figurino".


O essencial, para mim, era a junção da fome de aventura com uma raivosa vontade de escrever. A vida se confundia com um projeto literário que exigia os excessos: era preciso viver intensa e loucamente, de peito aberto, para que valesse a pena contar a história. Por isso, eu e outros podíamos, ao mesmo tempo, venerar Kerouac e Hemingway - os quais, álcool à parte, provavelmente, não se dariam.


(...) 
Kerouac não tinha simpatia pelo marxismo. Ele preferia o individualismo dos que procuram uma fronteira para desbravar - pouco a ver com um projeto de reforma social ou de revolução. Para os "beats", aliás, transformar a sociedade seria um problema. Certo, Neal Cassady e Gregory Corso passaram tempo na cadeia; e Burroughs, Kerouac e Ginsberg foram censurados. Mas, justamente, num mundo que não lhes resistisse, a vida dos "beats" perderia sua dimensão épica.

Ao longo dos anos 1970 e 1980, fazendo um balanço, eu teria dito que, em mim, a herança marxista europeia prevalecera sobre a herança "beat". Hoje, penso o contrário - não sei se por decepção política ou por maturidade. Mas não tenho muitas certezas: por exemplo, minha errância pelo mundo foi uma experiência da estrada ou uma versão "chique" do cosmopolitismo forçado dos trabalhadores modernos?


E será que vivi como um fogo de artifício? Ou então durar e continuar vivo se tornou, para mim, mais importante do que me arriscar na intensidade das experiências?


O filme de Salles está sendo a ocasião imperdível de um balanço -ainda não decidi se festivo ou melancólico. Cuidado, o balanço não interessa só minha geração. Cada um de nós pode se perguntar, um dia, como resolveu a eterna e impossível contradição entre segurança e aventura: quanta aventura ele sacrificou à sua segurança?


Essa conta deveria ser feita sem esquecer que 1) a segurança é sempre ilusória (todos acabamos morrendo) e 2) qualquer aventura não passa de uma ficção, um sonho suspenso entre a expectativa e a lembrança.


Que você tenha lido ou não o livro de Kerouac, e seja qual for sua geração, assista ao filme e se interrogue: se uma noite, inesperadamente, Neal Cassady tocar a campainha de sua casa, louco de aventuras para serem vividas e com o olhar fundo de quem dirige há horas e ainda quer se jogar na estrada, você saberia e poderia, sem fazer mala alguma, simplesmente ir embora com ele?


Fonte:
Contardo Calligaris, "Folha de S. Paulo", Ilustrada, 19/7/12.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011 | | 0 comentários

Aventura e adrenalina em duas rodas

Estive terça-feira na cidade de Paulínia para viver mais uma aventura única. A pauta era mostrar um pouco da adrenalina que os limeirenses poderão conferir no próximo domingo, 23/10, no Drift Show Car - evento programado para o kartódromo de Limeira, ao lado do horto.

Em Paulínia, a equipe de Tiago Souza nos esperava para apresentar algumas manobras radicais:


Eis que de repente o piloto me "convida" para ir dentro do carro na manobra mais legal da demonstração, o passeio sobre duas rodas. Eu, claro, topei na hora! (Confesso que já tinha pedido para o organizador do evento ver a possibilidade de acompanhar as manobras de dentro do carro.) 


Foi pura adrenalina, fantástico, maluco, diferente. Mais uma experiência que levarei na vida para contar aos filhos e netos. E para quem está em dúvida: sim, vale a pena!



* A filmagem pelo celular ficou a cargo de Wesley Almeida, cinegrafista da TV Jornal (que não teve coragem de entrar no carro).

segunda-feira, 1 de agosto de 2011 | | 1 comentários

Aventura no ar

Finalmente, após muitas madrugadas em claro e tentativas frustradas de fazer um “upload”, consegui postar minha aventura pelo céu de Rio Claro durante o 24° Campeonato Brasileiro de Balonismo. A reportagem foi realizada e veiculada no dia 23 de junho último no programa “A Hora Informação Verdade”, da TV Jornal. As imagens são do cinegrafista Max Ribeiro e a edição é de Danilo Fernandes.

Infelizmente, por limitações do YouTube, o vídeo teve que ser dividido em quatro partes para o “upload”. Aliás, esta tarefa só foi possível graças à ajuda do amigo Carlos Giannoni de Araújo, a quem agradeço.

Pensei em escrever algo sobre esta inesquecível aventura, mas como a descrevi na reportagem, acho melhor vocês assistirem-na. Ficou bem legal (graças às imagens e edição caprichadas!).





PS: para mais informações sobre balonismo, acesse www.mundialbalonismo.com.br.

quinta-feira, 7 de julho de 2011 | | 0 comentários

Mega Jump 2011 (para loucos) em Paris