sexta-feira, 10 de abril de 2015 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 06:37 | 0 comentários
Reduzir maioridade para quê?
Marcadores: criminalidade, juventude, lei, Ricardo Melo
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 17:19 | 0 comentários
"Liberdade, igualdade, rolezinhos"
Fonte: Hélio Schwartsman, “Folha de S. Paulo”, Opinião, 21/1/14, p. 2 (íntegra aqui).
Marcadores: comportamento, Hélio Schwartsman, juventude, reflexão, sociedade
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 05:28 | 0 comentários
O tsunami dos rolezinhos
Setores da imprensa e alguns subintelectuais, com ignorância alastrante, tentaram ver o "rolezinho" como manifestação da luta de classes. Os shoppings, chamados de "templos de consumo" por bocós dos clichês superlativos, seriam a expressão mais evidente e crua do "fetichismo da mercadoria", uma estrovenga que "sedizentes" marxistas não conseguem definir sem engrolar incongruências e abstrações inanes. Deu errado. Boa parte dos shoppings está nas periferias e é frequentada por pobres. Quando a luta de classes falha, é o caso de convocar a guerra racial.
Jovens que aderem a eventos por intermédio do Facebook não são excluídos sociais, mas incluídos da cultura digital, que já é pós-shopping, pós-mercadoria física e pós-racial. O que mais se troca nas redes sociais são bens simbólicos, são valores, que definem tribos e grupos com pautas cada vez mais específicas.
Se eventualmente há violência, que se coíba como se deve coibir em qualquer lugar, seja num clube, na igreja ou numa praça. Mais que isto me parece... deixa pra lá.
Marcadores: comportamento, juventude, reflexão, sociedade
sexta-feira, 2 de agosto de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 09:28 | 0 comentários
Os retratos de uma geração
Larry Clark é considerado um dos mais importantes e influentes fotógrafos de sua geração. Nascido em 1943 na cidade de Tulsa, em Oklahoma (EUA), sofreu influência da mãe - fotógrafa itinerante de bebês. Contudo, e isto foi determinante em sua carreira, mudou o foco: do inocente trabalho materno para algo profundo e, sob certo aspecto, antropológico.
Clark retrata de modo nu (literalmente) e cru a realidade de sexo, violência e uso de drogas pela juventude norte-americana entre as décadas de 1960 e 90, primeiro em fotos e depois no cinema. Como cita o vídeo incluído nesta postagem, "um retrato devastador de uma tragédia americana".
Seu livro mais renomado, "Tulsa", traz uma série de fotos feitas entre 1963 e 71 mostrando atividades do seu círculo de amigos em sua cidade natal. É a trajetória de três jovens "do idealismo e êxtase ao trauma e paranoia durante tardes desoladas" nos EUA da era Vietnã, segundo Brian Wallis, curador de uma exposição sobre o fotógrafo no ICP Museum - o Centro Internacional da Fotografia, em Nova York (EUA).
Larry Clark // Tulsa from haveanicebook on Vimeo.
As imagens, explícitas, podem chocar olhos mais sensíveis. Elas combinam "um estilo de documentário e narrativa sequencial de um ensaio da tradicional revista 'Life' com uma surpreendente intensidade emocional e íntima", conforme definição feita para a exposição do ICP.
Em "Teenage Lust", livro no qual volta a mostrar - com fotos feitas entre 1960 e 80 - cenas de sexo e drogas, Clark mergulha no seu passado e faz um trabalho quase autobiográfico a partir da imagem de outros.
Na década de 1990, o renomado fotógrafo transportou sua temática para as telonas, tornando-se diretor de cinema. Seu filme mais famoso é o polêmico "Kids", de 1995.
No Brasil, alguns trabalhos de Clark podem ser vistos no Instituto Inhotim, em Brumadinho (MG). Lá estão cem fotos da série "Teenage Lust" e dez da série "Tulsa".
A temática e o estilo de Clark me remeteram à obra de Jack Kerouac, ícone e gênio da geração "beat", que se notabilizou também por uma obra (no caso literária) bastante autobiográfica (ainda que recorrendo às vezes a personagens amigos seus), realista, íntima e profunda.
Com traços existencialistas em seus trabalhos, ambos - Clark e Kerouac - fizeram, sem dúvida, o retrato de uma geração. Ou de parte dela, uma parte significativa.
Mais informações sobre o fotógrafo-diretor podem ser obtidas aqui.
* As imagens foram retiradas dos sites lincados nesta postagem
Marcadores: arte, fotografia, juventude, Larry Clark
quarta-feira, 1 de maio de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 09:14 | 0 comentários
E aí, "pegou"?
Costumo brincar com os amigos dizendo que sou velho. De fato
estou a caminho – sem querer aprofundar o sentido de “velho”. Estou mais perto
da terceira idade do que da adolescência. Pronto.
Marcadores: comportamento, juventude
terça-feira, 30 de abril de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 10:26 | 0 comentários
Violência e juventude: o problema real
A necessidade e a urgência de bloqueio ao uso de menores por
bandidos e monstros como os incendiários da dentista indefesa Cinthya de Souza,
em São Paulo, não podem continuar pendentes da discussão tergiversante sobre a
menoridade penal. A menos que se continue admitindo, com estupor mas
passivamente, que crimes se propaguem amparados na pena máxima de três anos de
"reeducação" para o falso principal autor.
Marcadores: criminalidade, Janio de Freitas, juventude, violência