Em 10 de fevereiro de 2009, há quase três anos portanto, postei neste blog um poema de que gosto muito: "Vou-me embora pra Pasárgada", de Manuel Bandeira.
Queria postá-lo novamente. No entanto, como aquela postagem de fevereiro de 2009 diz EXATAMENTE o que eu pretendia dizer agora, inclusive com a dedicatória, apenas recomendo que você, caro leitor deste blog, acesse aquela antiga postagem - tão pertinente hoje - clicando aqui.
Mostrando postagens com marcador Manuel Bandeira. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Manuel Bandeira. Mostrar todas as postagens
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:33 | 0 comentários
Vou-me (de novo) embora pra Pasárgada
Marcadores: Manuel Bandeira, poema, poesia
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:17 | 0 comentários
"Desencanto"
Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.
(Manuel Bandeira)
Marcadores: Manuel Bandeira, poema, poesia
Assinar:
Postagens (Atom)