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terça-feira, 2 de junho de 2015 | | 0 comentários

Quem bajulou Marin que explique...

O ditado é antigo: dize-me com quem andas e direi-lhe quem és!

Pois em Limeira, como é praxe, há quem andou bajulando os últimos mandatários do futebol paulista e brasileiro, concedendo prêmios e homenagens e, mais que isto, colocando na mesma foto, lado a lado, o atual prefeito Paulo Hadich (PSB) e gente que sempre fora acusada de atos não republicanos, desde o furto de uma medalha de campeão da Taça São Paulo, passando pela denúncia de jornalistas à ditadura (que resultou inclusive na morte de Vladimir Herzog) até casos de corrupção.

Não pega bem o prefeito aparecer em fotos ao lado de pessoas do naipe de Marco Polo del Nero e José Maria Marin.

Ao mesmo tempo, diz muito de uma cidade ter em seus registros homenagens a figuras de tal naipe - Marin, ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), acaba de ser preso na Suíça em operação do FBI, a polícia federal norte-americana, acusado de corrupção com os negócios do futebol.

Quem prestou tal papel deveria agora vir a público dar suas explicações: afinal, que méritos viu ou vê em tais figuras?

Em tempo: bajular "forasteiros" é típico da terra da laranja. É só lembrar de um ex-empresário, dono de uma revenda de automóveis, que deu um dos maiores golpes da história da cidade e quase foi presidente da Internacional e do Nosso Clube...

quinta-feira, 2 de outubro de 2014 | | 0 comentários

Acredite: mais um(a) em defesa da CBF...

Primeiro foi Caio Ribeiro.

Agora foi a vez Fernanda Gentil defender a escrota Confederação Brasileira de Futebol (CBF) - mesmo que de forma indireta. Foi em entrevista ao "Programa do Jô".

Defendeu o "status quo", o sistema que levou à falência - e assim o mantém - o futebol brasileiro. Defendeu a instituição responsável pela histórica goleada de 7 a 1 sofrida pela seleção na Copa de 2014. Defendeu uma das mais corruptas e menos transparentes estruturas esportivas do país. Defendeu, afinal, o indefensável.

Quanto destas opiniões estão dissociadas dos interesses da empresa onde Ribeiro e Fernanda trabalham?

Simplesmente lamentável tendo partido de pessoas que atuam na esfera do jornalismo (ainda que no limite com o entretenimento).

quinta-feira, 18 de setembro de 2014 | | 0 comentários

Sheik está certo: a CBF é uma vergonha

Ok, está nas "regras do jogo" que o jogador Emerson Sheik, do Botafogo (RJ), não pode criticar "instituições e autoridades" como fez, mas quem merece crédito nesta história: o crítico ou o criticado (no caso, a CBF)?

Ok, está nas "regras do jogo", mas o que está errado: a crítica ou a "regra do jogo" que impede textualmente e livre manifestação do pensamento de um atleta sob o pretexto de que pode ser "intimidatória" e "desrespeitosa"?

Quem, afinal, intimida quem? O atleta à CBF ou esta aos atletas? 

Quem, afinal, desrespeita quem? O atleta à CBF ou esta ao esporte (e aos atletas em consequência)?

Com a palavra o Bom Senso F.C. e os demais atletas e ex-atletas (menos Caio Ribeiro, que apoiou o "sistema").

Se Sheik for punido além do cartão vermelho que já levou, mais um motivo para parar geral o futebol brasileiro.

Jogadores, uni-vos!

segunda-feira, 11 de agosto de 2014 | | 0 comentários

Só greve pode salvar o futebol brasileiro

O Bom Senso FC divulgou na semana passada uma dura nota contra a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), provocando seus principais dirigentes, em razão da divulgação do calendário 2015.

Ao ler a nota, reforcei uma convicção que alimento há tempos: só uma greve geral pode salvar o futebol brasileiro. E isto está nas mãos exclusivamente dos atletas.

Pode soar radical, mas para certas situações na vida apenas medidas extremas são cabíveis.

Abaixo a nota:

Marin e Del Nero 7 x 1 Futebol Brasileiro

O Calendário de 2015 também tomou de 7 a 1, e ainda tem gente comemorando o gol de honra
 
Aos 7:
1 - O calendário não foi reestruturado, foi apenas espremido. Com os campeonatos iniciando em 1º de fevereiro e terminando em 6 de dezembro, os clubes jogarão praticamente as mesmas datas em menos dias. 
2 - Qualquer reestruturação significativa do calendário trataria de resolver a sua maior deficiência: a escassez de jogos dos clubes do interior. A maior parte dos clubes pequenos continua jogando menos de 20 partidas oficiais por ano, ao longo de pouco mais de três meses - o que significa desemprego para cerca de 12 mil jogadores de futebol. 
3 - O formato de nenhuma das competições significativas foi alterado. Assim, um grande clube pode continuar fazendo inacreditáveis 84 partidas oficiais por ano, 43% a mais que qualquer clube alemão. Vale lembrar que o campeonato alemão tem média de público nos estádios três vezes maior que a nossa. 
4 - Nas datas FIFA não há jogos de clubes, mas os há na véspera destas datas. Assim, a Seleção joga partidas das Eliminatórias da Copa do Mundo em terças-feiras e há jogos de clubes no Campeonato Brasileiro às quartas-feiras, por exemplo. Então basta torcermos para que nossos clubes não tenham jogadores de alto nível para não serem convocados, certo? Ou, em caso de tê-los, vemos o nosso campeonato enfraquecido sem a presença dos principais atletas em datas importantes. Ainda não entendemos como os patrocinadores e os próprios clubes admitem isso. 
5 - O horário dos jogos continua fora da pauta. Vemos o metrô mudar os seus horários, mas não vemos a CBF zelar pelo bem daqueles que de fato sustentam o futebol, os torcedores. Conforme a audiência diminui, em breve veremos nossos campeonatos na sessão Coruja. 
6 - Estabelece-se um limite de 65 jogos anuais por atleta em competições organizadas pela CBF e Federações. Esta é a famosa medida "me engana que eu gosto". De onde veio este número 65, CBF? Quantos atletas disputaram mais que 65 jogos no ano passado? Já falamos algumas vezes: não se trata de limitar o número de jogos dos atletas; é preciso organizar o calendário em torno dos clubes. Deixar um atleta impedido de jogar não oferece tempo de treinamento para o aperfeiçoamento técnico e tático da equipe. 
7 - Grande parte das rodadas do Campeonato Brasileiro continuam sendo em meios de semanas, quando seria mais interessante que todos elas, ou pelo menos a grande maioria, fossem em fins de semanas. 
Ao 1: 
- O quase mês de pré-temporada não foi inserido pensando na modernização do futebol brasileiro, qualificando-o tecnicamente, mas sim pensando no próprio umbigo, uma vez que a audiência do futebol no mês de janeiro tem caído vertiginosamente. 
Bom Senso Futebol Clube 
Por um futebol melhor para todos

terça-feira, 22 de julho de 2014 | | 0 comentários

Outra goleada (do atraso)

Pensei em escrever algo sobre as "novidades" para renovar o futebol brasileiro. Desisti ao ler a coluna de Mário Magalhães. Em uma frase, ele resumiu o que penso: "Dupla Dunga-Gilmar é o nosso 7 a 1 moral".

É isto.

quinta-feira, 21 de julho de 2011 | | 0 comentários

Ainda a farra da Copa (e o #foraricardoteixeira)

Outro dia, escrevi neste blog um texto intitulado “Mais sobre a farra da Copa”

O assunto parece óbvio. Nesta quinta-feira, porém, um novo capítulo foi acrescentado à história: o governo de São Paulo anunciou que vai destinar pelo menos R$ 50 milhões (fala-se em R$ 70 milhões) para o futuro estádio do Corinthians. Tudo para garantir a abertura da Copa do Mundo na capital.

Não custa lembrar que, desde a escolha do Brasil para sede da Copa, todas as autoridades envolvidas (incluindo o sr. presidente da CBF e do Comitê Organizador Local, Ricardo Teixeira) garantiram que não haveria dinheiro público nas obras dos estádios (não vou sequer considerar a questão dos empréstimos do BNDES, um banco estatal, financiado com dinheiro do contribuinte...).

O que se vê agora, anos depois, é a destinação direta – como anunciado hoje - de dinheiro público, no caso do contribuinte paulista, para um estádio privado, um evento privado, que dará lucro para poucos. Pior: um secretário de Estado teve a ousadia de dizer que a decisão não passou sequer pelo governador Geraldo Alckmin (leia aqui).

Então ficamos assim: eu, você e todos os demais contribuintes paulistas vamos ajudar, com nossos parcos e suados recursos, a construir um estádio privado (ainda que o dinheiro seja destinado às estruturas provisórias) só para garantir a realização da Copa no Estado e sem que o governador eleito tenha dado seu aval.

Eu não quero participar desta farra. Tenho, pois, a opção de suspender temporariamente o pagamento de tributos ao Estado?

Gostaria muito que o governador e sua equipe respondessem a esta simples pergunta.

Em tempo: quando postei o texto já mencionado, um leitor do blog enviou uma pergunta. “E como que a população pode reagir a isso Rodrigo?”

Respondo: de várias maneiras. Primeiro, não aderindo às manifestações ufanistas, típicas do tempo da “pátria de chuteiras”. Segundo, tomando conhecimento de todas as manobras que estão sendo realizadas para garantir a realização da Copa em benefício de poucos. Terceiro: protestando de todos os meios possíveis e legais.

Para isso, acaba de ser criado um site bem interessante, o “Fora Ricardo Teixeira”. Sugestivo, não? Acesse e veja como participar (só para antecipar, você pode dar uma singela colaboração para esse movimento citando a hashtag #foraricardoteixeira no Twitter). Eu já fiz isto! E você, por que não reage?


PS: além da resposta do governador à pergunta citada neste blog, gostaria também que a presidente Dilma Rousseff ou alguém de seu estafe respondesse à questão levantada pelo jornalista no vídeo acima: “Quando que o governo brasileiro vai dizer basta?”

sexta-feira, 27 de agosto de 2010 | | 0 comentários

Copa - um balcão de negócios

Em uma nota conjunta, o Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014 (leia-se Ricardo Teixeira), a prefeitura e o governo de São Paulo anunciaram hoje que o futuro estádio do Corinthians vai sediar a abertura do Mundial no Brasil. A opção foi apresentada pelo sr. Teixeira, conforme notícia do UOL (leia aqui).

Nada contra a escolha nem o Corinthians não fosse o fato motivado por interesses particulares, frutos de disputas políticas (potencialmente não republicanas).

Ao ler o noticiário, porém, restou-me uma dúvida (uma?): se o Morumbi não tem capacidade para sediar a abertura da Copa, já que a Fifa exige uma capacidade de pelo menos 60 mil espectadores, entre outras adaptações, como o futuro estádio do Corinthians poderá atender todas exigências se o projeto prevê 48 mil lugares? Será que o Comitê Organizador local fará vistas grossas a isso? Terá sido apenas coincidência o fato do presidente do Corinthians ter sido o chefe da delegação brasileira na Copa da África?

O próprio presidente corintiano escancarou as interferências políticas ao afirmar hoje (leia aqui) que sua principal função no cargo era impedir que jogos da Copa ocorressem no estádio do rival São Paulo.

Aliás, o presidente do Corinthians pregou também hoje a alternância de poder. “O que falo muito e brigo é pela alternância de poder. Por mais que a situação financeira seja boa, não se pode ficar mais que três ou quatro anos à frente de um clube”, disse, conforme citação do UOL.


Ele poderia, então, contribuir com o futebol brasileiro liderando um movimento para que haja alternância no poder na própria entidade máxima do futebol no país, a CBF, comandada pelo sr. Teixeira há mais de 20 anos. Senhor que o presidente do Corinthians apoia...

Por essas e outras que, infelizmente, não dá para apoiar a Copa no Brasil. Lamentavelmente, as previsões de que o Mundial seria um grande baçcão de negócios se confirmam cada vez mais...