Já escrevi neste blog sobre a necessidade de ousadia e coragem dos administradores públicos para mudar a realidade das nossas cidades, de Limeira a São Paulo (e em várias outras mundo afora).
Retomo o assunto em razão de uma recente reportagem que li sobre mudanças no urbanismo de Paris. A reportagem, brilhantemente redigida, ilustra bem o que falei sobre "ousadia" e "coragem". Por isto, reproduzo-a a seguir. Vale a pena!
sexta-feira, 14 de junho de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 10:40 | 0 comentários
Coragem e ousadia para mudar as cidades
segunda-feira, 6 de maio de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 15:30 | 0 comentários
Um templo da leitura
Já escrevi neste blog sobre a famosa livraria Shakespeare and Company, de
Paris (França). Agora ela pode ser conhecida melhor por meio do vídeo a seguir.
É,
sem dúvida, um inspirador templo da leitura e arte.
Marcadores: arte, literatura, livraria, Paris, viagem
quinta-feira, 7 de julho de 2011 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 11:12 | 0 comentários
Mega Jump 2011 (para loucos) em Paris
quinta-feira, 26 de maio de 2011 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:13 | 0 comentários
"Meia-noite em Paris"
* Para ler mais sobre Paris, clique aqui.
Marcadores: filme, Paris, Woody Allen
quarta-feira, 25 de agosto de 2010 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:34 | 2 comentários
Dois templos da leitura
Tenho uma dívida com o velho continente – e prometo, de antemão, pagá-la. Nas vezes em que lá estive, nunca (eu disse nunca) entrei numa livraria. Tirando aquelas lojinhas dos museus, nunca gastei um minuto do meu tempo para entrar num desses templos da leitura. Justo eu, um apaixonado pelos livros.
Recentemente, navegando pela Internet, descobri algumas preciosidades que, com certeza, estarão nos meus próximos roteiros. Em Paris, existe uma livraria chamada Shakespeare and Company. Ela foi aberta em agosto de 1951 por George Whitman, um imigrante norte-americano que chegou à capital francesa após a Segunda Grande Guerra.
Durante o tempo em que estudou, ele acumulou uma coleção de livros e usou seu quarto como uma espécie de livraria e biblioteca. Incentivado por um amigo, decidiu abrir um negócio. Nascia a Shakespeare and Company, ao lado de Notre-Dame, no Quartier Latin, centro da criatividade e da “inteligentsia” parisienses. Desde então, a Shakespeare and Company "vem mantendo seus ideais num mundo em transformação".
Para quem não pode ir a Paris agora, uma visita ao site da livraria já vale a pena. Só o design do site merece admiração.

Mais do que uma livraria, a Shakespeare and Company é uma instituição cultural em Paris.
Em Londres, a dica é a Stanfords, loja surgida em 1901 e especializada em livros de viagens. São guias, mapas, obras com relatos de viagens e aventuras, acessórios, etc. Não faltam guias para os países mais exóticos. Sem falsa modéstia, a Stanfords se vangloria de ter um “conhecimento incomparável de livros de viagens e mapas”.
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Para quem também não pode ir a Londres agora, uma passada no site da Stanfords pode se revelar um grande barato. Entre as seções, estão a “Como obter mais de suas viagens...”, “Comida no mundo”, “Caminhada do mês”, “Nós estivemos lá no Natal...”. No site, é possível também baixar alguns guias gratuitamente.
Então não perca tempo: se você gosta de livros e viagens, reserve já sua passagem para se deliciar nestes dois lugares. Se isso não for possível, faça uma viagem virtual. Garanto que valerá a pena!
* Acrescentado em 27/8: o texto de Deanna no "Spotted by Locals" pode ser visto aqui (a pedido de um dos criadores do site em questão, que deixou uma mensagem nesta postagem).
sábado, 8 de maio de 2010 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 22:38 | 0 comentários
Os jardins de Monet
A cena apareceu no capítulo de sábado (8/5) da novela “Viver a Vida”, da Rede Globo. E imediatamente despertou minha atenção – e não só a minha. Os recém-casados Miguel (Mateus Solano) e Luciana (Aline Moraes) foram passear nos jardins de Monet. Impressionismo puro!
Quem acompanha meu blog Piscitas Travel & Fun, que traz minhas crônicas de viagens, sabe o valor que eu dou às sensações que os lugares despertam. Uma dessas sensações é justamente saber que você está num local que fez parte da história. É uma sensação única, indescritível – e que depende essencialmente da capacidade da pessoa de se abrir a ela.
Pois nos jardins de Monet, esse sentimento é levado ao extremo. Como os próprios personagens falaram, lá você tem a plena sensação de estar num quadro de um dos mais famosos pintores impressionistas de todos os tempos.
Os jardins ficam em Giverny, cidade a cerca de 50 minutos de Paris, no vale do rio Sena. É lá que está a casa onde Claude Monet viveu por mais de quatro décadas. É lá que estão os famosos jardins (são dois). É lá que está a famosa ponte de estilo japonês, imortalizada pelo pintor em 45 quadros (um deles ilustra esta postagem, em foto feita por mim no Museu de Arte da Filadélfia, nos Estados Unidos).
Ainda em Giverny, é possível visitar o Museu dos Impressionistas, criado em 2009 e que possui jardins tão belos quanto os de Monet. No museu, o visitante conhecerá mais sobre a história do impressionismo e verá trabalhos de nomes como Seurat, Pissarro, além de Monet, é claro. A tarifa individual custa 6,50 euros (a entrada é livre sempre no primeiro domingo de cada mês).
Agora você já sabe: quando estiver em Paris, vale uma esticada até Giverny. Tenho certeza que você nunca mais verá um quadro de Monet da mesma maneira.
Marcadores: jardins Giverny, Monet, Paris, turismo
segunda-feira, 22 de março de 2010 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:38 | 0 comentários
Os 100 anos de uma enchente

A grande enchente de Paris foi tão marcante que a capital francesa nunca mais foi a mesma. Não se tratava de uma tragédia comum, mas do alagamento daquela que era considerada símbolo de urbanização, ícone da arte e do progresso. “Era difícil acreditar que uma cidade tão famosa pudesse um dia correr tamanho perigo”, disse à "Folha" o entrevistado, Jeffrey Jackson.
E para aqueles que atribuem as tragédias unicamente à força da natureza, Jackson - historiador e autor de “Paris Under Water” - diz que a enchente se deveu a uma “combinação de condições climáticas extremas e decisões humanas relativas à engenharia”. Parece lógico, não?
O que não parece lógico é Paris ter sido inundada em 1910 e só, enquanto São Paulo é sistematicamente alagada ano após ano. E nossos governantes continuam impermeabilizando o solo, ampliando a marginal, abrindo caminho para mais carros quando está claro que o trânsito na Capital paulista está esgotado há tempos.
Do ponto de vista midiátivo, chama a atenção o fato da grande enchente parisiense ter recebido uma atenção maior em razão das “novas tecnologias” da época – a fotografia expôs a tragédia ao mundo.
E como Paris é Paris, o centenário da grande enchente não poderia ficar sem registro. Uma exposição foi especialmente montada na Galeria das Bibliotecas. A mostra – chamada “Paris Inundada – 1910” – abre até o próximo dia 28. Para quem não pode dar um pulinho até a capital da França, vale a pena visitar o site da exposição (clique aqui). Eu recomendo. Ainda que seja só para ver as imagens do dia em que o Sena invadiu as ruas parisienses.
Marcadores: entrevista, fotos, Paris, reportagem