Entrevista gravada em 2017 com o escritor Paulo Coelho para uma série especial de reportagens do "Jornal da Cultura" (TV Cultura):
Paulo, você abriu há pouco mais de um ano a sua fundação em Genebra e disse numa entrevista para a revista "Isto É" que foi a primeira vez que viu sua obra completa, em todas as línguas e ficou impressionado. Queria entender que sensação é esta de um escritor que bateu um recorde de 400 semanas na lista do "New York Times", que tem mais de 210 milhões de livros vendidos, é mais que a população do Brasil, né?!, como ainda fica impressionado?
Claro, porque eu nunca tinha visto os livros assim, corridos, né? É um corredor com 1.800 edições diferentes. Embora eu só tenha escrito 20 livros, enfim, tem diversas edições. Então, quando você entra e olha aquilo, diz "Caramba, isso tudo começou em Copacabana, com um livro que ninguém acreditava". Eu não posso perder essa alegria. Se eu perder essa alegria, se eu achar que é muito "blasè", que as coisas são normais, não! É um milagre, tem que ser considerado um milagre pra mim, eu fico meio maravilhado mesmo.
As citações de seus livros viraram uma espécie de mantra no mundo inteiro, frases saem aqui e acolá pra ajudar as pessoas. Você provavelmente já ouviu muitas histórias de leitores que foram influenciados pelo que escreveu. Tem alguma que te tocou?
Ah, tem muitas... A mais recente, vou contar a mais recente, é de um cara que era de uma gangue em Liverpool. Eu não sabia inclusive que mafioso não pode tirar férias. Se tirar férias perde o ponto. Esse cara foi lá pra Tailândia. Esse cara estava na cachoeira, pumba, caiu. E era morte certa, mas ele caiu entre duas pedras e aí ele sentiu aquela proximidade da morte e ouviu uma voz dizendo que ele tinha que buscar um livro. Então, nesse interior da Tailândia, ele foi lá numa lojinha. Enfim, ele não sabia que livro era. Ele pegou o meu livro. Era meu livro - ele achou a capa meio de criança. Leu. Terminou fazendo o Caminho de Santiago e veio me entregar uma camisa do Gerrard (risos), que é um jogador do Liverpool, era aliás. Eu fiquei muito comovido com essa história.
Você falou na sua resposta anterior em "milagre". Agora conta uma história em que a pessoa ouve uma voz ou algo assim dizendo para procurar um livro e chega ao seu livro. Crê mesmo no aspecto transcendental de tudo que realizou?
Ai, que pergunta difícil! Eu não sei. Bom, eu creio em milagres, eu particularmente creio em milagres. Eu não acho que seria possível tudo o que aconteceu na minha vida sem a presença de um milagre, da proteção, de honrar o que eu estou fazendo também, porque você pode imaginar que é muito fácil, enfim, ficar achando que isso tudo é normal. Mas não é! Isso tudo, saber que as pessoas encontram o seu livro em qualquer lugar, que reverencie e celebre o que de bom acontece na sua vida, eu particularmente acredito em milagres e acho que o trabalho de todos nós, de uma maneira ou de outra, se a gente esttá fazendo com amor, ele é guiado pela energia divina.
Eu tive a oportunidade de ir para alguns países e me deparar, naquela ânsia de brasileiro de querer ter alguma referência do seu país, com livros seus em vitrines de lojas. Em que momentos você se sentiu mais "embaixador" do Brasil?
Acho que não sou eu, é o meu livro né. Eu resolvi parar de viajar, virei ermitão, já viajei muitos anos na minha vida, desde que eu era hippie até 2010. Cheguei aqui em Genebra e parei. Eu particularmente não frequento nenhum lugar para falar do Brasil, acho que o livro transcende. Curiosamente o livro não fala do Brasil, mas todo mundo acha que o livro é brasileiro. Eu achava que as pessoas iam pensar que o autor é espanhol, que o autor é suíço etc, mas não, todo mundo sabe que é brasileiro. O MediaLab, que é do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), me coloca como o brasileiro mais conhecido do mundo, o que me orgulha muito.
Você falou aí do seu recolhimento, eu queria que descrevesse um pouco como é sua rotina em Genebra. Pensa um dia em voltar a morar no Brasil?
Não chega a ser um recolhimento. Sim, penso em voltar a morar no Brasil, mas não agora, né! Convenhamos, convenhamos...! Principalmente meu bairro, que é Copacabana, tá complicado. E é o seguinte: O que eu faço todo dia é sair, normalmente A essa hora porque no verão é infernal, com 35 graus. Ir pras florestas e não pensar em nada. Ficar à vontade. Aí vou até o tempo que for necessário. Eu e minha mulher. Tenho convivido muito com minha mulher. Uma vez ou outra eu convido alguém pra jantar. Não aceito convites pra jantar e pronto, é isso! (risos) É uma rotina mesmo. Sendo que a parte que eu não gosto desta rotina é acordar muito tarde, porque como eu sei que não vou fazer nada de manhã eu termino acordando muito tarde.
Qual o tamanho do desafio de ser o "Mensageiro da Paz" no mundo de hoje?
Ai, difícil. Eu tive com dois secretários-gerais (da ONU) até agora, que me nomearam. São 12 mensageiros da Paz apenas, e a gente o que está acontecendo? As nossas mãos, de certa maneira, estão atadas, porque a ONU, por mais que ela tente fazer alguma coisa, ela depende da boa vontade dos países que fazem parte dela. Então, às vezes a gente não consegue nada e às vezes a gente consegue. Eu agora fui convidado em setembro pra ir para um barco pelo Mediterrâneo pra recolher refugiados. Eu estou seriamente tentado a sair da minha rotina e fazer isso - e também pra escrever sobre isso.
É uma pergunta clichê, mas conversando sobre o que as pessoas gostariam de saber de você, a minha chefe disse: "leio Paulo Coelho há muito tempo e os livros deles sempre saem com milhões de exemplares. Eu queria perguntar pra ele se ele tem noção se é uma mesma geração, se são novas gerações que vão sendo agregadas... Qual é o segredo disto?"
Não, não, a resposta pra ela é a seguinte: o primeiro livro saiu há 30 anos, né, "O Diário de Um Mago", 1987, nós estamos em 2017, são 30 anos, então vai se renovando. Houve um momento, lá pelo ano 2009, que as vendas pararam. Pararam, eu digo, alguns milhões só por ano. E de repente a coisa voltou, retornou. Eu não sei se foram as redes sociais... Vamos dizer que em 2008 e 2009 não teve - e talvez a falha tenha sido minha - porque eu escrevi um livro que as pessoas odiaram, que foi "O Vencedor está Só", mas se mantiveram estáveis ou cresceram.
Quem você lê? Quem o inspira ainda hoje?
Ah, leitura pra mim é básica, né. Eu não consigo deixar de ler. Infelizmente, o mercado no mundo está caindo. No Brasil, de 2016 pra cá, caiu 16% exatamente. É triste, é triste! As pessoas estão lendo cada vez menos. Eu leio todo dia. Eu não consigo viver sem ver um bom filme e sem ler um bom livro todo dia. Quer dizer, um livro inteiro não. O que que eu estou lendo agora? Um escritor chamado Gay Talese, que é responsável pelo novo jornalismo, essas coisas todas. Eu li a obra completa do Gay Talese, exceto o que eu estou lendo agora, que se chama "Honra o teu Pai". Eu não sei se está traduzido. É uma história que ele está escrevendo, ele é um jornalista, ele criou esse estilo. O que ele escreveu de mais clássico se chama "Frank Sinatra está Resfriado", ele foi mandado pra Espanha, na época que se tinha dinheiro pra mandar jornalista pra viajar, pelo tempo que fosse necessário, a chamada grande reportagem. E o Frank Sinatra não quis dar entrevista, então ele escreveu essa obra-prima chamada "Frank Sinata está Resfriado", e esse é sobre um mafioso chamado Joe Bonanno, "Honra o teu Pai". Mas escreveu coisas maravilhosas. Eu prefiro a não-ficção à ficção.
Eu queria recorrer a uma imagem que vi pra perguntar sobre outra sensação, mais curiosa. Vi uma foto sua pro "El País" em que aparece mergulhado nos seus livros. Só se vê o seu rosto. Qual a sensação física de estar tomado pelos livros?
Essa imagem... Acredite se quiser, essa imagem de eu cercado pelos livros ela é de 1992. Imagine se fosse hoje. Hoje, eu estaria sufocado (risos) e seria envolvido pelos livros, amassado pelos livros.
Na sua biografia escrita pelo Fernando Moraes, tem um episódio da visita ao Palácio de Buckingham, em que houve uma certa dúvida sobre o traje da comitiva brasileira e você foi informado que seria um convidado especial da rainha. De alguma forma, transcendendo o país, as fronteiras, a representatividade nacional. O que significa isso?
Ou transcendendo ou a falta de educação do Lula e do PT, né. Quer dizer que infelizmente, eu tenho uma obra social no Pavão-Pavãozinho, o Lula passou na porta e não entrou. Se tivesse entrado, quando ele era presidente né... Eu só vim descobrir que eu era convidado da rainha quando a comitiva brasileira resolveu ir de terno e gravata. E eu já querendo evitar aquele negócio de fraque, né, disse "ai que bom, vou de terno e gravata." Foi aí que eu perguntei e descobri que eu era convidado da rainha. Foi um momento aliás, muito interessante. Quando você fala de ser embaixador do Brasil, eu sou embaixador não-oficial, extra-governos. Porque os governos, infelizmente, são catastróficos.
Você não gosta muito de falar sobre política, mas em dois momentos citou sua cidade, que vive uma situação difícil, e agora o país. O que diria aos brasileiros que procuram na sua obra uma manifestação de esperança?
Mas eu tô falando com a TV Cultura, a TV Cultura é governo, então eu vou guardar as opiniões pra mim. (risos...) Isso dito, pena, que pena, né! O Brasil vai inteiro, entende. Aquele país que era adorado, que era admirado, não pense o governo que a coisa não ultrapassa as fronteiras... Ela ultrapassa e é essa tristeza. Eu já vi países, não apenas o Brasil, pouco a pouco irem caindo... eu não diria nem no ostracismo... Você vê a Venezuela hoje, você vê Brasil, você vê a Síria... A Síria é um país maravilhoso, entende? Você vê outros países que pouco a pouco vão perdendo a importância. E não se enganem, não: vai demorar muitos anos pra recuperar. Não é uma coisa que amanhã muda o presidente e muda tudo, não! Isso daí nós estamos falando de 20 anos, no mínimo, pra recuperar, se for possível.
Queria voltar ao começo da sua história. "O Alquimista", seu livro de maior vendagem, é um fenômeno literário do século 20. Isso é algo extraordinário. Pergunta clichê: tinha ideia lá atrás que chegaria onde chegou?
Óbvio que não. Agora, que eu queria chegar eu queria (risos). Óbvio que não, chegar aonde eu cheguei, meu amigo, só se eu fosse um megalomaníaco aí - que eu sou, que eu sou! Mas graças a Deus eu cheguei. Voltando à sua pergunta logo no início da entrevista, quando eu olhei aquelas 1.700 edições dos meus livros, fiquei tão surpreendido, você não tem noção! Você sabe que é famoso, sabe que vendeu 210 milhões de exemplares. Ora, 210 milhões de exemplares significam 600 milhões de leitores. Se eu vou a uma festa com 100 pessoas eu já fico meio claustrofóbico, ter que conversar com todo mundo! Imagina 600 milhões de pessoas! Então é uma coisa muito abstrata.
Passei dois dias, desde que você aceitou nosso convite, pesquisando e lendo e confesso que a maior dificuldade era saber exatamente o que te perguntar. Você já deu muita entrevista, por mais que seja ainda meio avesso, tem muitas falas suas, escrevia muito em jornais... Fiquei pensando: "o que será que nunca perguntaram pra ele e ele queria poder falar?" Tem algo que nunca lhe perguntaram e você queria poder falar?
Não. Não tem, inclusive esta mesma pergunta que você faz agora já foi feita por vários jornalistas muitas outras vezes (risos). Então, pra mim, a entrevista hoje em dia é absolutamente - tô dando porque, enfim, acho importante vez por outra me comunicar com meus leitores brasileiros, mas não é uma coisa que vá vender livros, por exemplo. Você vê que a maior vendedora de livros no mundo, J. K. Rowling, se a gente falar Harry Potter, tudo bem, mas J. K. Rowling não.
É que talvez a gente sinta falta de ouvi-lo de vez em quando...
Eu cheguei na Polônia, num ano sabático, eu disse: "não vou fazer nada", em 96. O livro tinha acabado de sair na Polônia. Eu cheguei lá, não achava o livro em livraria nenhuma. Eu vi um, mandei perguntar se estava vendendo bem. Aí, pela gesticulação, eu entendi que não estava vendendo nada. Bom, passaram-se dois anos. E dois anos depois eu voltei à Polônia. Quando abriu a porta do aeroporto tinha, como dizer, era como se a Madonna tivesse chegando, entende? Tinha todas as televisões, todos os jornais, essas coisas todas. Ora, o que mudou? Mudou que eu era uma pessoa famosa agora, muito famosa na Polônia. E antes ninguém me conhecia. Você foi feliz, perguntou sobre minha carreira, mas os caras estão interessados em outras coisas, inclusive às vezes na política interna do país. Eu fui pra Geórgia: "O que q você acha da invasão da Rússia?". Eu não posso falar sobre essas coisas. Eu não nasci na Geórgia, entende, eu não sou russo. Eu tenho que me limitar. O que você pensa do Trump? "Amigos, isso é com os americanos". A não ser que a coisa fique muito grave.
Até em razão de tudo isso, agradeço muito a gentileza de ter aceitado esse papo com a gente. Sei do seu tempo e da sua aversão a entrevista. Muito obrigado mesmo.
Te agradeço muito também por esta oportunidade de poder falar com os telespectadores da TV Cultura. Um forte abraço, hein.
Precisa depois reaparecer aqui no Roda Viva"...
Porra, "Roda Viva" já fiz vários, mas faz tempo que não faço... As duas entrevistas que dei ano passado, os livros venderam igual. Vocês viram a entrevista? Tem trechos no ar. As duas foram para um programa, "CBS News Sunday". Às vezes você tem que fazer uma média com o editor... Um grande abraço, muito obrigado. Que Deus te abençoe aí.
sexta-feira, 19 de abril de 2019 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 14:23 | 0 comentários
Uma entrevista com o Mago
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sexta-feira, 19 de junho de 2015 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 14:28 | 0 comentários
As contradições do caminho
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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 06:03 | 0 comentários
"A importância da conversa"
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segunda-feira, 10 de novembro de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 13:41 | 0 comentários
Coisas da vida
Pessoas assim não têm pressa, não precipitam os acontecimentos com ações inconscientes. Elas sabem que o inevitável se manifestará, que o verdadeiro sempre encontra uma maneira de mostrar-se. Quando chega o momento, elas não hesitam, não perdem uma oportunidade, não deixam passar nenhum momento mágico porque respeitam a importância de cada segundo.
Sem isto, sem perceber que precisamos de todos e de tudo, seremos guerreiros arrogantes. E nossa arrogância nos derrotará no final, porque vamos estar de tal modo seguros de nós mesmos que não vamos perceber as armadilhas do campo de batalha. (...)
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| Postado por Rodrigo Piscitelli às 12:24 | 0 comentários
Os encontros da vida
Geralmente estes encontros acontecem quando chegamos a um limite, quando precisamos morrer e renascer emocionalmente.
Os encontros nos esperam - mas a maior parte das vezes evitamos que eles aconteçam. Entretanto, se estamos desesperados, se já não temos mais nada a perder, ou se estamos muito entusiasmados com a vida, então o desconhecido se manifesta, e nosso universo muda de rumo.
Todos sabem amar, pois já nasceram com este dom. Algumas pessoas já o praticam naturalmente bem, mas a maioria tem que reaprender, relembrar como se ama, e todos - sem exceção - precisam queimar na fogueira de suas emoções passadas, reviver algumas alegrias e dores, quedas e subidas, até conseguir enxergar o fio condutor que existe por detrás de cada novo encontro.
Fonte: blog do Paulo Coelho, “Todo sabem amar, mas muitos têm que reaprender”, postado em 9/11/14.
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quinta-feira, 23 de outubro de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 09:00 | 0 comentários
"A busca"
Ninguém deixa de sofrer as consequências de cada coisa que se passa debaixo do sol.
Uma busca começa sempre com a Sorte de Principiante.
E termina sempre com a Prova do Conquistador.
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terça-feira, 26 de agosto de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 06:55 | 0 comentários
Nós e os outros - gratidão e raiva
Os companheiros comentam: "Como tem sorte!". E o guerreiro às vezes consegue muito mais do que sua capacidade permite. Por isso, quando o sol se põe, ajoelha-se e agradece o Manto Protetor a sua volta.
Sua gratidão, porém, não se limita ao mundo espiritual; ele jamais esquece os amigos, porque o sangue deles se misturou ao seu no campo de batalha.
Um guerreiro não precisa que ninguém lhe recorde a ajuda dos outros; ele se lembra sozinho, e divide com eles a recompensa.
"Temos que ser muito cuidadosos com o envolvimento dos outros em nossas vidas. Se alguém nos causa repulsa ou raiva, e realmente queremos estar o mais longe possível desta pessoa, tudo que temos que fazer é não odiá-la. Se nos permitimos cair na armadilha de rancor, principalmente das rixas, viveremos a ingrata experiência de ter esta pessoa sempre próxima de nós", diz Bonder.
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segunda-feira, 28 de julho de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:25 | 0 comentários
"Passado, presente e futuro"
Aprendemos no passado, mas não somos fruto disso. Sofremos no passado, amamos no passado, choramos e sorrimos no passado. Mas isso não serve para o presente. O presente tem seus desafios, seu mal e seu bem. Não podemos culpar ou agradecer o passado pelo que está acontecendo agora. Cada nova experiência de amor não tem absolutamente nada com as experiências passadas: é sempre nova.
Mas o momento presente está além do tempo: é a eternidade. Os indianos usam a palavra “karma”, na falta de algo melhor. Mas o conceito está mal explicado: não é o que você fez na sua vida passada que vai afetar o presente. É o que você faz no presente que redimirá o passado e logicamente mudará o futuro.
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segunda-feira, 7 de julho de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 10:26 | 0 comentários
O valor do diálogo
Fonte: blog do Paulo Coelho, “Conversar muda o mundo”, postado em 5/7/2014.
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segunda-feira, 9 de junho de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:54 | 0 comentários
Entusiasmo e ação
Um homem é a soma de todas as suas vontades, que determinam sua maneira de viver e morrer.
A vontade é um sentimento, um talento, algo que nos dá entusiasmo. A vontade é algo que se adquire – mas para isso é necessário lutar a vida inteira. (...)
Fonte: blog do Paulo Coelho, “Modo de Agir”, postado em 7/6/14.
Esta força estranha faz com que sempre tomemos as decisões certas, na hora exata, e quando atingimos o nosso objetivo ficamos surpresos com nossa própria capacidade. Porque, durante o Bom Combate, nada mais tem importância, estávamos sendo levados através do Entusiasmo até nossa meta. (...)
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sábado, 3 de maio de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 14:31 | 0 comentários
Encontros, amigos & combates
Fonte: blog do Paulo Coelho, “Os limites de seu aliado”, postado em 29/4/14.
Sem isto, sem perceber que precisamos de todos e de tudo, seremos guerreiros arrogantes. (...)
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terça-feira, 22 de abril de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:30 | 0 comentários
A magia - e o mistério - da vida
Marcadores: Paulo Coelho, reflexão, vida
domingo, 13 de abril de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 21:14 | 0 comentários
"Uma prece árabe"
Ajuda-me a dizer sempre a verdade na presença dos fortes, e jamais dizer mentiras para ganhar os aplausos dos fracos.
Meu Deus, se me deres a fortuna, não me tires a felicidade; se me deres a força, não me tires a sensatez; se me for dado prosperar, não permita que eu perca a modéstia, conservando apenas o orgulho da dignidade.
Ajuda-me a apreciar o outro lado das coisas, para não acusar meus adversários com mais severidade do que a mim mesmo.
Não me deixes ser atingido pela ilusão da glória, quando bem sucedido, e nem pelo desespero, quando derrotado. Lembra-me que a experiência de uma queda poderá proporcionar uma visão diferente do mundo.
Ó Deus! Faze-me sentir que o perdão demonstra força, e que a vingança é prova de fraqueza.
Se me tirares a fortuna, deixe-me a esperança. Se me faltar à saúde, conforta-me com a graça da fé. E quando me ferir a ingratidão e a incompreensão dos meus semelhantes, cria em minha alma a força da desculpa e do perdão.
Finalmente Senhor, se eu Te esquecer, rogo que nunca Te esqueças de mim.
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terça-feira, 8 de abril de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:04 | 0 comentários
"Os fins e os meios"
A vida o carrega do desconhecido para o desconhecido. Cada minuto está revestido deste apaixonante mistério: o guerreiro não sabe de onde veio, nem para onde vai.
Fonte: blog do Paulo Coelho, postado em 8/4/14.
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sexta-feira, 4 de abril de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 14:03 | 0 comentários
Da generosidade
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sábado, 29 de março de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:43 | 0 comentários
O objetivo e os obstáculos no caminho
E) A força de um homem não está na coragem de atacar, mas na capacidade de resistir aos ataques. Desta maneira, prepare-se (...) para aguentar firme e continuar no caminho, mesmo que tudo e todos em volta procurem afastá-lo de sua meta.
F) A derrota acontece antes da vitória. A chave para ganhar é saber perder e não desistir.
G) Em situações extremas, principalmente quando você já está quase perto do seu objetivo, o Universo irá testar os seus propósitos, exigindo o máximo de sua energia. Esteja preparado para grandes provas, à medida que o sonho se torna realidade. (...)
Marcadores: Paulo Coelho, reflexão, vida
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 17:07 | 0 comentários
"Da alegria"
Com a cabeça baixa, o momento de alegria se afasta. E continuamos com a nossa paz de espírito - aquela paz das tardes de domingo, que ninguém sabe exatamente para que serve, nem o que fazer com ela.
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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 16:40 | 0 comentários
Nós e os outros
Fonte: blog do Paulo Coelho, “Da segunda chance”, 11/1/14.
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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 16:51 | 0 comentários
A diferença entre Pedro e Judas: erro e perdão
Pedro entendeu que o amor perdoa. Judas não entendeu nada.
Marcadores: Paulo Coelho, perdão, reflexão, vida
sábado, 14 de dezembro de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 07:48 | 0 comentários
"Sobre a vida"
Marcadores: Paulo Coelho, reflexão, vida