O advogado de defesa de um dos filhos do ex-presidente Lula disse em entrevista ao jornal "Folha de S. Paulo" e a outros veículos, a respeito de busca e apreensão feitas na empresa do jovem, que isto só ocorreu pela ligação familiar: "Prevaleceu o nome, o
sobrenome da pessoa envolvida como motivação para o ato".
Petistas têm propalado que os filhos de Lula tornaram-se alvos de investigação unicamente porque são filhos do ex-presidente, numa suposta tentativa de agentes do Ministério Público e da Justiça de atingirem o pai.
Certamente, num estado democrático, ninguém deve ser alvo de investigação ou punição por ser filho deste ou daquele.
Mas, principalmente, num estado democrático, ninguém deve deixar de ser investigado ou punido por ser filho deste ou daquele (por exemplo, de um ex-presidente da República).
Vide os exemplos do Chile (com o filho da presidente Michelle Bachelet) e da Espanha (com a princesa Cristina).
Isto, sim, deve despertar a atenção daqueles que defendem a democracia.
domingo, 22 de novembro de 2015 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 05:31 | 0 comentários
Ninguém, de fato, está acima da lei
Marcadores: Brasil, corrupção, democracia, Justiça, Lula
terça-feira, 29 de julho de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:51 | 0 comentários
Frase
quarta-feira, 9 de julho de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:18 | 1 comentários
PT do discurso e da prática
Disse o vice-presidente do PT, Alberto Cantalice, a respeito da histórica derrota da Seleção Brasileira para a Alemanha por 7 a 1 na semifinal da Copa 2014, segundo a "Folha de S. Paulo": "Enquanto máfias continuarem a comandar o futebol brasileiro, tanto os grandes clubes como a seleção ficarão nesta merda!".
Máfias, diga-se de passagem, que receberam todo o carinho, apoio e endosso do governo e da pessoa do sr. Luiz Inácio Lula da Silva, o dono do PT...
Marcadores: Copa do Mundo, esporte, Lula, política, PT
sexta-feira, 16 de maio de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 07:14 | 0 comentários
Lula, o ardiloso (ou "#calaabocalula)
sábado, 3 de maio de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 15:00 | 0 comentários
"O PT cometeu um erro", disse Lula (em 2005)
Felizmente, a tecnologia está aí para lembrar o que muitos fazem questão de tentar esquecer (ou apagar...).
quinta-feira, 10 de abril de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 11:38 | 0 comentários
Palavras traiçoeiras
Neste caso, nem é preciso se alongar no comentário. A realidade nega o que diz o ministro. Aliás, tem alguém mais sem credibilidade em suas previsões econômicas do que Mantega? Faz quatro anos que ele fala que a inflação vai baixar e o PIB (Produto Interno Bruto) vai subir...
Marcadores: Brasil, Dilma, governo, Guido Mantega, Limeira, Lula, Paulo Hadich, política
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:27 | 0 comentários
As batalhas perdidas de Haddad e Hadich
E às vezes quando se perde a batalha da política e da comunicação, quem perde de fato não é o governante, é a cidade e, em última análise, a sociedade.
Marcadores: Fernando Haddad, Limeira, Lula, Paulo Hadich, política, São Paulo
segunda-feira, 4 de novembro de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 10:00 | 0 comentários
Frase
quarta-feira, 26 de junho de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 04:30 | 0 comentários
Caminhando e cantando
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Em poucas horas, a Câmara dos Deputados derrubou a PEC 37 - que restringia o poder de investigação de crimes por parte do Ministério Público - e aprovou a destinação dos royalties do petróleo para a educação, duas das demandas dos manifestantes Brasil afora.
Depois da Copa das Confederações provar que o Brasil, quando quer, consegue fazer obras em tempo adequado (vide os estádios) e dos protestos de rua levarem, em poucos dias, à redução das tarifas de transporte e à votação de duas importantes medidas no Congresso de acordo com a vontade popular, será difícil para os políticos encontrarem a partir de agora desculpas para não agir em favor do povo.
Parece que finalmente a sociedade descobriu o caminho: o da voz nas ruas!
Que assim seja para todo o sempre. Amém!
Os protestos dos últimos dias me fizeram ainda mais fã do Jota Quest e do Skank. Os motivos podem ser vistos aqui.
É isso aí: cada um dando o recado da forma que lhe é mais adequada! O importante é marcar posição, tomar um lado, posicionar-se, não se omitir.
Por falar em omissão, o que o digníssimo ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse e pensa a respeito dos protestos?
O que as mais variadas denominações religiosas - Igreja Universal do Reino de Deus, Assembleia de Deus, Igreja Renascer, etc - pensam a respeito dos protestos? Só vi manifestações de líderes católicos, como o cardeal dom Claudio Hummes.
Nestas horas, o silêncio também fala - e muito. Aliás, é significativo...
quinta-feira, 20 de junho de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 07:00 | 0 comentários
Frase
Marcadores: Eduardo Suplicy, frase, Lula, PT
segunda-feira, 6 de maio de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 21:20 | 0 comentários
Lula faz-me rir
"Você pode fazer o jogo político, aliança política,
coalizão política, mas não precisa estabelecer uma relação promíscua para fazer
política."
segunda-feira, 22 de outubro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:22 | 0 comentários
O Brasil pós-mensalão: uma posição definitiva
A fase de
condenações e absolvições no julgamento da ação penal
segunda-feira, 17 de setembro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:26 | 0 comentários
Maquiavel, o PT e o "mensalão"
Então Lula sabia do
“mensalão” desde sempre (e não somente após o suposto alerta do então deputado
Roberto Jefferson, do PTB-SP)?
segunda-feira, 16 de julho de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 17:22 | 0 comentários
Dilma, Lula, SP e BH
(...) Melchiades
Filho já escreveu (...) que a eleição de São Paulo reflete o passado, com Lula
versus Serra, e a de Belo Horizonte aponta para o futuro. Perfeito.
quinta-feira, 21 de junho de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 07:44 | 0 comentários
"O crime compensa?"
Há uma enorme perplexidade, sobretudo em Brasília, diante dos sucessivos erros de Lula depois de sair da Presidência e assistir, da planície, ao sucesso de Dilma no Planalto e nas pesquisas.
A aliança de Lula com Paulo Maluf, porém, tem uma lógica eleitoral (certa ou errada) e combina perfeitamente com todos os movimentos de Lula durante seus oito anos na Presidência, resumidos numa frase: vale tudo pelo poder.
Ao juntar-se a Maluf e anunciar a aliança no 'bunker' malufista, diante de uma multidão de fotógrafos, Lula sobrepôs o que considera ganhos eleitorais (quantitativos) a inevitáveis perdas políticas (qualitativas).
Explico: ele vendeu o PT a Maluf por um minuto e meio e pelo ainda forte capital de votos de Maluf em setores conservadores e na periferia da capital paulista. E deu de ombros para a evidente reação de petistas, tucanos ou marcianos.
Fazendo o cálculo, Lula concluiu que valia a pena prestar-se ao que Luiza Erundina chamou ontem de "higienização" de Maluf. A imagem do PT? Já não anda lá essas coisas mesmo desde o mensalão...
Pragmatismo em puríssimo estado, tão ao gosto de quem se atirou com tanto prazer nos braços de Collor, de Sarney, de tantos outros inimigos históricos do PT. E, quando se fala de Maluf, a questão não é ideológica, programática, política. A questão é visceralmente ética.
Registre-se, de quebra, o protagonismo de Lula e a inexpressividade do próprio candidato Fernando Haddad. Em todos os episódios, com Marta, Kassab, Maluf, Erundina, ele parece um mero figurante, de cabelo novo, roupa nova, sorriso novo e completamente dispensável - seria deselegante falar em marionete.
Um efeito prático no grave erro político do abraço a Maluf, portanto, é que Haddad vai aumentar e Lula vai reduzir a presença em cena. Nos bastidores, porém, continuará ensinando ao pupilo que o crime compensa.
Fonte: Eliane Cantanhêde, "Folha de S. Paulo", Opinião, 21/6/12, p. 2.
Marcadores: eleição, Eliane Cantanhêde, Lula, Maluf, política
terça-feira, 19 de junho de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 22:32 | 0 comentários
política com "p" (minúsculo)
PT e PSDB são faces da mesma moeda.
Há quem possa dizer que o PSDB se uniu aos “mensaleiros” do PR na capital paulista. É fato. E aí, um erro justifica o outro?
Daí a conclusão: ideologia jogada no lixo, política meramente pragmática, faces da mesma moeda.
Salve Luiza Erundina!
+++
Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (PDT), e Silvio Félix da Silva (PDT) são faces da mesma moeda.
Ou alguém há de estranhar a união de um deputado federal rotineiramente envolto em denúncias e que comanda seu partido de modo meramente pragmático e com mão de ferro com um prefeito cassado por denúncias de corrupção e que comanda seu partido de modo meramente pragmático e com mão de ferro?
Em tempo: Félix está atuando na pré-campanha de Paulinho à Prefeitura de São Paulo. Ele foi visto em evento que oficializou a candidatura do deputado.
segunda-feira, 4 de junho de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:36 | 0 comentários
O crime compensa (! ou ?)
Certa vez, comentei no
programa que apresento na TV Jornal de Limeira (“A Hora Informação Verdade”,
segunda a sexta, 17h30-19h30) que, no Brasil, infelizmente, o crime compensa.
Um telespectador não entendeu bem o sentido da frase e enviou um e-mail reclamando.
Disse que eu estava estimulando o crime.
A máxima que vale para as situações do cotidiano não deixaria de valer para o mundo da política. Na última semana, o ex-presidente Lula e o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, fizeram campanha eleitoral durante entrevista ao “Programa do Ratinho”, no SBT. Haddad é pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo – obra exclusiva de Lula.
O fato despertou a ira de partidos adversários, como PSDB e PPS. Ambos recorreram à Justiça cobrando providências contra Lula, Haddad e o PT.
Ao comentar o caso em seu blog, o experiente jornalista Josias de Souza – colunista da “Folha de S. Paulo” - concluiu que, perante as regras eleitorais, a possível infração cometida por Lula e Haddad (fazer campanha antes do prazo oficial) vale a pena. Na postagem, o jornalista foi objetivo e direto: “crime que compensa”.
Segundo a legislação eleitoral, fazer campanha antes do prazo pode ocasionar multas de R$ 5 mil a R$ 15 mil. Ou seja: nada para quem vai se lançar numa aventura que, sabe-se bem, custará milhões.
Josias lembrou inclusive o episódio em que Lula, ainda presidente, caçoou das multas aplicadas pela Justiça Eleitoral contra ele por fazer campanha antecipada para a então pré-candidata Dilma Rousseff em 2010.
Em Limeira, ocorre fato semelhante – aliás, mais grave diante da extensão temporal em que se dá (há meses). Um pré-candidato a prefeito, dono de uma emissora de TV com programação local, tem recorrido à aparição constante nos programas da casa para divulgar suas propostas para melhorar a cidade. Até programas especiais foram criados para apresentá-lo como empreendedor de sucesso e homem de família.
Em um dos casos, a chamada para o programa não deixou dúvida: “Você vai conhecer o empresário que quer mudar Limeira para melhor”. Parece até slogan de campanha!
Não sei se algum pré-candidato, partido ou cidadão fez representação à Justiça Eleitoral. Tampouco desconheço se existe alguma apuração a respeito do caso.
De um outro pré-candidato, ouvi justamente o que Josias comentou a respeito da entrevista de Lula-Haddad: “A lei eleitoral prevê multa de R$ 5 mil. O que é R$ 5 mil para ele?”. Em outras palavras, a possível infração compensa.
Não sou advogado, promotor ou juiz. Como cidadão, porém, entendo que pode estar ocorrendo abuso do poder econômico – um pré-candidato tem levado vantagem sobre os demais em razão de possuir um veículo de comunicação.
Não custa lembrar que na vizinha Araras, o prefeito eleito em 2008, Pedro Eliseu Filho (DEM), e seu vice Agnaldo Píspico tiveram os registros de candidatura cassados por abuso do poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação. O caso envolve a circulação de um jornal com reportagens supostamente negativas em relação a adversários.
A defesa alegou que foram distribuídos apenas mil exemplares do jornal (bem menos do que o alcance de uma TV). Citou ainda que os candidatos eleitos não tiveram participação nas reportagens. Para a Justiça, porém, o jornal teve potencial de influenciar o resultado da eleição e os candidatos foram beneficiados pela ação independentemente de terem participado dela (leia detalhes aqui).
Então, o que dizer de um país onde se tem a sensação de que o crime compensa?
Em tempo: para ver o calendário eleitoral de 2012, clique aqui.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:57 | 0 comentários
"Lula, o câncer, o SUS e o Sírio"
Em 2010, Lula inaugurou uma Unidade de Pronto Atendimento do SUS no Recife dizendo que "ela está tão bem localizada, tão bem estruturada, que dá até vontade de ficar doente para ser atendido". Horas depois, teve uma crise de hipertensão e internou-se num hospital privado.
Lula percorreu todo o arco da malversação do debate da saúde pública. Foi de vítima a denunciante, passou da denúncia à marquetagem oficialista e acabou aninhado no Sírio-Libanês, um dos melhores e mais caros hospitais do país. Melhor para ele. (No andar do SUS, uma pessoa que teve dor de ouvido e sentiu algo esquisito na garganta leva uns 30 dias para ser examinada corretamente, outros 76, na média, para começar um tratamento quimioterápico, 113 dias se precisar de radioterapia. No andar de Lula, é possível chegar-se ao diagnóstico numa sexta e à químio, na segunda. A conta fica em algo como R$ 50 mil.)
Lula, Dilma Rousseff e José Alencar trataram seus tumores no Sírio. Lá, Dilma recebeu uma droga que não era oferecida à patuleia do SUS. Deve-se a ela a inclusão do rituximab na lista de medicamentos da saúde pública.
Os companheiros descobriram as virtudes da medicina privada, mas, em nove anos de poder, pouco fizeram pelos pacientes da rede pública. Melhoraram o acesso aos diagnósticos, mas os tratamentos continuam arruinados. Fora isso, alteraram o nome do Instituto Nacional do Câncer, acrescentando-lhe uma homenagem a José Alencar, que lá nunca pôs os pés. Depois de oito anos: 1 em cada 5 pacientes de câncer dos planos de saúde era mandado para a rede pública. Já o tucanato, tendo criado em São Paulo um centro de excelência, o Instituto do Câncer Octavio Frias de Oliveira, por pouco não entregou 25% dos seus leitos à privataria. (A iniciativa, do governador Geraldo Alckmin, foi derrubada pelo Judiciário paulista.)
A luta de José Alencar contra "o insidioso mal" serviu para retirar o estigma da doença. Se o câncer de Lula servir para responsabilizar burocratas que compram mamógrafos e não os desencaixotam (as comissões vêm por fora) e médicos que não comparecem ao local de trabalho, as filas do SUS poderão diminuir. Poderá servir também para acabar com a política de duplas portas, pelas quais os clientes de planos privados têm atendimento expedito nos hospitais públicos.
Lula soube cuidar de si. Delirou ao tratar da saúde dos outros quando, em 2006, disse que "o Brasil não está longe de atingir a perfeição no tratamento de saúde". Está precisamente a
Marcadores: Elio Gaspari, Lula, saúde
quarta-feira, 15 de junho de 2011 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 10:12 | 0 comentários
Quincas Borba, Lula e a crise em Campinas
domingo, 8 de agosto de 2010 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 16:56 | 1 comentários
O encontro de Leandro com Cabral e Lula
As tecnologias trouxeram novos problemas, é fato, mas é indiscutível também a contribuição delas para democratizar a oferta de informação e o acesso a ela. Qualquer cidadão, provido de um celular, pode virar um repórter. E revelar as verdadeiras faces dos nossos políticos.
No vídeo a seguir, um garoto de 16 anos abordou o presidente Lula e o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), durante a inauguração de um complexo esportivo em sua comunidade. Ele cobrou a falta de apoio para treinar seu esporte preferido, o tênis. No que o Exmo. Sr. Presidente da República respondeu que tênis é esporte de burguês, sugerindo que o jovem praticasse natação. Até que ouviu do garoto que o povo não tem acesso à piscina naquele local...
Eis então a reação do Sr. Presidente da República ao Sr. Governador: “O dia que a imprensa vier e pegar um final de semana essa porra fechada, o prejuízo político é infinitamente maior do que colocar dois guardas para tomar conta”.
Esta é a preocupação do Sr. Presidente, o “prejuízo político” (leia-se eleitoral).
E se não bastasse, veja o que o Exmo. Sr. Governador diz ao jovem quando este se queixa do fato de acordar todos os dias com o Caveirão (carro blindado da Polícia Militar do Rio) na sua rua: “Deixa de ser otário moleque”. E Cabral ainda chama o garoto de “sacana”.
São estes políticos que pretendem liderar o Rio de Janeiro e o Brasil até as Olimpíadas de 2016...
Marcadores: Lula, política, Rio de Janeiro, Sérgio Cabral