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quinta-feira, 7 de novembro de 2013 | | 0 comentários

Sobre calçadas e shoppings: a cidade que queremos



(...) Calçadas seguras e transitáveis são um dos elementos centrais da mobilidade na cidade. Não se trata, porém, de tema fácil de ser equacionado.

(...) Por um lado, é totalmente ilusório achar que o poder público teria capacidade financeira e de gestão de, da noite para o dia, consertar todas as calçadas da cidade e implantá-las onde não existem.

Por outro, calçadas seguras e confortáveis para todos têm que ser parte integrante de um sistema geral de produção da cidade, que historicamente gasta milhões com o asfalto onde andam os veículos e regula milimetricamente o que se pode construir lote adentro, mas jamais priorizou os espaços de circulação dos pedestres.

Fonte: Raquel Rolnik, “O longo caminho por calçadas seguras”, Folha de S. Paulo, Cotidiano, 4/11/13, p. C2.

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(...) Com raras exceções, a lógica dos shoppings é a do modelo de mobilidade por automóvel: chegar de carro, deixá-lo em um estacionamento e usufruir de um espaço que concentra opções de compras, serviços, gastronomia e atividades culturais.

A não cidade, fingindo ser cidade, segregada: com raríssimas exceções, os shoppings simplesmente destroem a continuidade do tecido urbano, descaracterizando e matando as ruas ao redor.

(...) Em nome das ruas, da multiplicidade de pequenos comércios, da cidade que quer se mover a pé, de bicicleta e por transporte coletivo, chega de shopping!

Fonte:
Raquel Rolnik, “Chega de shopping”, Folha de S. Paulo, Cotidiano, 21/10/13, p. C2.

quinta-feira, 8 de julho de 2010 | | 0 comentários

As laranjinhas limeirenses

Marcas de Limeira que o "progresso" ajudou a apagar. As tradicionais laranjinhas de pedras portuguesas, que predominavam nas calçadas até anos atrás, hoje são raras. Deram lugar ao concreto e aos "modernos" pisos.

Estas aí eu flagrei na Rua Argentina, na Vila Castelar.


quinta-feira, 1 de julho de 2010 | | 0 comentários

A sujeira nossa de cada dia...

De vez em quando, deixo meu carro na garagem e vou ao trabalho a pé. São 20 minutos de caminhada praticamente plana (salvo um pequeno trecho). É uma oportunidade para contribuir com o meio ambiente e com o trânsito, além de praticar exercício (algo infelizmente raro no meu cotidiano).

Pois essa opção se mostrou também uma interessante oportunidade para analisar a cidade - ou mais propriamente uma parte do Centro -, sua movimentação, suas mudanças, sua vida. As impressões têm sido diversas. Um fato em particular, porém, chamou minha atenção desde a primeira vez: a sujeira.

É incrível como as pessoas jogam coisas na calçada! Sacos plásticos (geralmente de supermercados), embalagens de salgadinhos, de sorvete, folhetos de propaganda... Até um pé de meia eu já encontrei. Há também muitas folhas secas - indicação de que a varrição de rua tem falhado. Isso sem contar as calçadas que não recebem a devida manutenção por parte dos donos das casas.

Inconformado com tamanho descaso e falta de educação, decidi fotografar alguns trechos. Assim, quem sabe, nas próximas oportunidades eu encontre uma cidade mais limpa...