Fonte: Raquel Rolnik, “O longo caminho por calçadas seguras”, Folha de S. Paulo, Cotidiano, 4/11/13, p. C2.
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quinta-feira, 7 de novembro de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 14:58 | 0 comentários
Sobre calçadas e shoppings: a cidade que queremos
(...) Calçadas seguras e transitáveis são um dos elementos centrais
da mobilidade na cidade. Não se trata, porém, de tema fácil de ser equacionado.
(...) Por um lado, é totalmente ilusório achar que o poder
público teria capacidade financeira e de gestão de, da noite para o dia,
consertar todas as calçadas da cidade e implantá-las onde não existem.
Por outro, calçadas seguras e confortáveis para todos têm
que ser parte integrante de um sistema geral de produção da cidade, que
historicamente gasta milhões com o asfalto onde andam os veículos e regula
milimetricamente o que se pode construir lote adentro, mas jamais priorizou os
espaços de circulação dos pedestres.
Fonte: Raquel Rolnik, “O longo caminho por calçadas seguras”, Folha de S. Paulo, Cotidiano, 4/11/13, p. C2.
***
(...) Com raras exceções, a lógica dos shoppings é a do
modelo de mobilidade por automóvel: chegar de carro, deixá-lo em um
estacionamento e usufruir de um espaço que concentra opções de compras,
serviços, gastronomia e atividades culturais.
A não cidade, fingindo ser cidade, segregada: com raríssimas
exceções, os shoppings simplesmente destroem a continuidade do tecido urbano,
descaracterizando e matando as ruas ao redor.
(...) Em nome das ruas, da multiplicidade de pequenos
comércios, da cidade que quer se mover a pé, de bicicleta e por transporte
coletivo, chega de shopping!
quinta-feira, 8 de julho de 2010 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:36 | 0 comentários
As laranjinhas limeirenses
Marcas de Limeira que o "progresso" ajudou a apagar. As tradicionais laranjinhas de pedras portuguesas, que predominavam nas calçadas até anos atrás, hoje são raras. Deram lugar ao concreto e aos "modernos" pisos.
Estas aí eu flagrei na Rua Argentina, na Vila Castelar.
quinta-feira, 1 de julho de 2010 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:18 | 0 comentários
A sujeira nossa de cada dia...
De vez em quando, deixo meu carro na garagem e vou ao trabalho a pé. São 20 minutos de caminhada praticamente plana (salvo um pequeno trecho). É uma oportunidade para contribuir com o meio ambiente e com o trânsito, além de praticar exercício (algo infelizmente raro no meu cotidiano).
Pois essa opção se mostrou também uma interessante oportunidade para analisar a cidade - ou mais propriamente uma parte do Centro -, sua movimentação, suas mudanças, sua vida. As impressões têm sido diversas. Um fato em particular, porém, chamou minha atenção desde a primeira vez: a sujeira.
É incrível como as pessoas jogam coisas na calçada! Sacos plásticos (geralmente de supermercados), embalagens de salgadinhos, de sorvete, folhetos de propaganda... Até um pé de meia eu já encontrei. Há também muitas folhas secas - indicação de que a varrição de rua tem falhado. Isso sem contar as calçadas que não recebem a devida manutenção por parte dos donos das casas.
Inconformado com tamanho descaso e falta de educação, decidi fotografar alguns trechos. Assim, quem sabe, nas próximas oportunidades eu encontre uma cidade mais limpa...

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