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sexta-feira, 27 de março de 2015 | | 0 comentários

Palavras de um senador

A seguir, trechos do pronunciamento do senador Omar Aziz (PSD-AM) em sessão do último dia 12/3:

(...) Quem financia as campanhas no Brasil são as grandes empreiteiras. De todos os partidos, à exceção de um ou de outro. (...) Estão todos sob suspeita, independentemente de partido político. (...) Mas eles (empreiteiros) nos acham tão bonitos que nos dão dinheiro, para os partidos políticos. E aqui não há de tirar ninguém. Nós temos que investigar mesmo. Por isso que esse sistema de financiamento de campanha que existe hoje induz à corrupção. Quem tem mais dinheiro tem mais facilidade de ganhar. (...) 
Quando eu falo sob suspeita, falo de todos os partidos e não de A, B, ou C, não. Qualquer partido que recebeu recursos das empresas que estão sendo acusadas agora nessa Operação Lava Jato, para mim, está sob suspeita, porque não é possível que um partido receba R$ 60 milhões, R$ 70 milhões de uma empreiteira ou de várias empreiteiras – o outro, também, R$ 60 milhões – e distribua esse dinheiro por diretórios regionais para ganhar eleição. 
É por isso que os partidos fazem o maior número de deputados, o maior número de deputados federais, de senadores. Eles se fortalecem com o quê? Com recursos públicos! Tirando dinheiro do povo brasileiro! Aí o partido fica grande!

Diz mais o senador:

(...) E nós passamos, ontem, mais de 12 horas em uma sessão do Congresso. Depois de 12 horas, eu vi o esforço dos Parlamentares, mas o que nós contribuímos para o País, realmente, de fato, passando 12, 13, 14 horas dentro do Congresso debatendo? O que o povo brasileiro tirou de proveito daquilo, ganhou com aquilo? Melhorou a vida dos brasileiros com aquilo?

A resposta todos sabemos...


* Leia também:


- História da carochinha

quinta-feira, 25 de setembro de 2014 | | 0 comentários

Que tal um plano de saúde grátis para sempre?

Senadores têm direito a plano de saúde mesmo sem fazer nenhuma contribuição. O benefício sai do meu, do seu, do nosso bolso – do contribuinte brasileiro.

Não bastasse isso, a assistência médica é estendida a ex-senadores (também sem nenhuma contrapartida do bolso deles, apenas do nosso).

Não bastasse isso mais aquilo, dependentes também têm o mesmo direito.

O benefício foi finalmente contestado pelo Ministério Público Federal. Além de abusivo, o MPF apontou, segundo reportagem da “Folha de S. Paulo”, que faltam “critérios firmes para pautar os gastos com assistência à saúde”. Ou seja: senadores, ex-senadores e dependentes gastam à vontade, inclusive “acima dos próprios limites estabelecidos".

O que diz o governo federal?

Ainda segundo a “Folha”, a União alega que o sistema “visa garantir aos membros do Legislativo a mais completa e segura assistência possível”.

Não bastasse isso, o governo cita também que o “benefício vitalício a ex-senadores e dependentes é mais uma forma de se garantir condições de vida digna”.

E quanto a nós, o povo, que tal o governo ter a mesma preocupação em “garantir condições de vida digna” e bancar “a mais completa e segura assistência possível”?

Pode isto, Arnaldo?