Fonte: João Pereira Coutinho, “Pai aos 40”, Folha de S. Paulo, Ilustrada, 4/8/15.
terça-feira, 4 de agosto de 2015 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 07:01 | 0 comentários
Paternidade
Fonte: João Pereira Coutinho, “Pai aos 40”, Folha de S. Paulo, Ilustrada, 4/8/15.
Marcadores: família, João Pereira Coutinho, paternidade
terça-feira, 10 de março de 2015 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 15:02 | 0 comentários
Sediar Copa e Olimpíada é mau negócio, aponta estudo
Uma palavra: dinheiro. Tirando honrosas exceções (já vamos lá), o investimento em grandes circos desportivos é ruinoso no curto e no longo prazos. (...)
* Leia também (acrescentado em 19/3):
- Os Jogos Olímpicos não serão positivos para o Rio
Marcadores: Copa do Mundo, esportes, João Pereira Coutinho, livro, Olimpíadas
terça-feira, 25 de novembro de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 04:53 | 0 comentários
"Vida breve"
Marcadores: João Pereira Coutinho, reflexão, vida
segunda-feira, 6 de outubro de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 21:15 | 0 comentários
"Será que Deus existe?"
Marcadores: Deus, fé, João Pereira Coutinho, reflexão, religião
terça-feira, 30 de setembro de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 06:48 | 0 comentários
O fim do sexo?
Marcadores: comportamento, João Pereira Coutinho, sexo
segunda-feira, 28 de julho de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:43 | 0 comentários
Visões de um conflito
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Fonte: Ethan Bronner, “A distância desumana que separa os vizinhos”, Folha de S. Paulo, 22/7/14 (original no “The New York Times”).
* Leia também (acrescentado em 4/8/14):
- A maior angústia de um repórter
Marcadores: Ethan Bronner, Israel, João Pereira Coutinho, Palestina, Ricardo Melo
sexta-feira, 2 de maio de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 13:55 | 0 comentários
A ética da responsabilidade
Marcadores: comportamento, ética, João Pereira Coutinho, sociedade
sábado, 19 de outubro de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 06:00 | 0 comentários
Caminhar pela cidade
Marcadores: cidades, João Pereira Coutinho
terça-feira, 1 de outubro de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 12:00 | 0 comentários
“Devaneios sobre a ociosidade”
Marcadores: comportamento, João Pereira Coutinho
terça-feira, 3 de setembro de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 11:19 | 0 comentários
Frase
Marcadores: frase, João Pereira Coutinho
terça-feira, 13 de agosto de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:30 | 0 comentários
O jornalismo na era Bezos
Marcadores: Jeff Bezos, João Pereira Coutinho, jornais, jornalismo
segunda-feira, 13 de maio de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:41 | 0 comentários
"Quem quer viver para sempre?"
(...) Os projetos que fazemos; as viagens com que sonhamos;
os amores que temos, perdemos, procuramos; e até a descendência que deixamos
- tudo isso parte da mesma premissa: o fato singelo de não termos todo o tempo
do mundo.
Marcadores: João Pereira Coutinho, reflexão, vida
terça-feira, 30 de abril de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 13:00 | 0 comentários
É, não teremos Paris para sempre...
(...) O que ele foi obrigado a prescindir por causa dela. O
que ela foi obrigada a prescindir por causa dele. Um clássico: nada perturba
tanto as vidas que vivemos como as vidas que não vivemos. O psicanalista Adam
Phillips, em livro recente, explica.
Marcadores: João Pereira Coutinho, reflexão, vida
sexta-feira, 12 de abril de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 08:00 | 0 comentários
Frase
“Só canalhas amam a Humanidade (com maiúscula). E só grandes
homens são capazes de exercer a sua humanidade (com minúscula).”
João Pereira Coutinho, escritor português e doutor em
Ciência Política, em sua coluna na “Folha de S. Paulo”
Marcadores: frase, João Pereira Coutinho
terça-feira, 18 de dezembro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:29 | 0 comentários
"As lamentações do dinossauro"
Terminei a leitura do último livro de Mario Vargas Llosa ("A Civilização do Espetáculo", editora Quetzal, 219 págs.) exatamente como gosto de terminar um livro: com notas extensas de concórdias e discórdias, escritas pelo meu punho, ao longo de todo o livro.
Mas, primeiro, as apresentações: Vargas Llosa apresenta-se como "um dinossauro em tempos difíceis". O que significa este jurássico autorretrato?
Significa uma confissão: Vargas Llosa olha em volta e vê frivolidade, aparência - numa palavra, "espetáculo". E vê o desaparecimento da cultura como experiência ética e estética que nos permite compreender os problemas do mundo.
Hoje, esta "civilização do espetáculo", que se desdobra em livros "light", filmes "light", arte "light", religiões "light" e até relacionamentos pessoais "light", serve apenas para fugirmos dos problemas do mundo. Numa palavra, serve para nos "alienarmos".
O termo não é inocente, e Vargas Llosa sabe disso: como diria Marx e os seus discípulos, sobretudo o "situacionista" Guy Debord, existe na civilização de hoje, como existia na civilização dos séculos 19 e 20, uma vontade desesperada de remeter o pensamento e a cultura para as margens da sociedade capitalista. E aqui reside a minha pergunta primeira: não terá sido sempre assim?
Platão, na sua "República", não era particularmente entusiasta dos poetas da sua época. Shakespeare, tido agora como parte fundamental do "cânone ocidental", era considerado um dramaturgo "popular" pela "intelligentsia" da Inglaterra isabelina.
Não estaremos nós também a ver superficialidade em toda a parte e a cometer o mesmo erro dos nossos antepassados, que sempre se consideraram testemunhas de um mundo em decadência?
Woody Allen, de quem Vargas Llosa manifestamente não gosta, glosou sobre o assunto em "Meia-Noite em Paris": há nos contemporâneos de todas as eras um descontentamento com o presente que os leva a romantizar eras passadas.
Assim acontecia com o personagem do filme, o roteirista Gil (um notável Owen Wilson), que suspirava no século 21 pela Paris da década de 20. Até viajar a esse passado de "festa móvel", como lhe chamou Hemingway, e descobrir que os contemporâneos da década de 20 suspiravam pela Belle Époque; e os contemporâneos da Belle Época, pelo Renascimento italiano; e etc. etc., sempre em regressão nostálgica.
Não quero com isso dizer - Deus me livre e guarde! - que um dia olharemos para as brincadeiras conceituais de um Damien Hirst da mesma forma que olhamos para um Cézanne ou para um Matisse. Nessa matéria, o vaso sanitário de Marcel Duchamp já encerrou há muito o capítulo dos "happenings" circenses.
Mas será preciso reproduzir aqui o que os críticos coevos de Cézanne e Matisse escreveram à época sobre os quadros desses dois reputados mestres?
Ponto de ordem. Concordo com Vargas Llosa sobre a "civilização do espetáculo" que se espalhou em volta. Concordo que a sensibilidade cultural do nosso tempo torna mais difícil o aparecimento de um James Joyce porque escasseia o público exigente e paciente para o ler. Concordo que o "eclipse" do intelectual se deve ao papel abjeto que ele teve, sobretudo no século 20, ao emprestar o seu nome e prestígio a regimes totalitários.
E concordo, de alma e coração, que o relativismo larvar que contaminou a "crítica" e as "humanidades" faz com que hoje uma ópera de Verdi ou um concerto dos Rolling Stones sejam colocados no mesmo patamar valorativo.
Mas introduzo aqui uma ligeira variação ao argumento central de Vargas Llosa: vivemos hoje uma "civilização do espetáculo" porque o nosso tempo globalizado criou os mecanismos de difusão que nos permitem assistir a esse excesso de espetáculo.
Assistimos a tudo: ao lixo cultural, mas também a raras preciosidades. Assistimos aos tubarões em formol de Damien Hirst, mas também aos retratos de Lucien Freud. Assistimos à mediocridade pirotécnica de Hollywood, mas também ao cinema de Michael Haneke. Lemos Dan Brown, mas também os romances do próprio Vargas Llosa.
Perante esta selva estética e ética, o caminho não está em jogar a toalha e decretar o fim de uma "civilização". Está, pelo contrário, em ser "um dinossauro com calças e gravata", disposto a resgatar do caos o que merece ser celebrado como nunca.
Fonte: João Pereira Coutinho, "Folha de S. Paulo", Ilustrada, 18/12/12.
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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 16:14 | 0 comentários
Frase
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