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terça-feira, 8 de abril de 2014 | | 0 comentários

Igloofest: balada abaixo de zero

Segunda maior cidade do Canadá, na porção francesa do país, uma vida cultural movimentada, até no inverno. Estive em Montreal, em fevereiro, para conhecer uma festa diferente. Eram nove horas da noite, estava nevando, temperatura próxima de dez graus negativos. Fui até a Igloofest, uma das maiores festas de música eletrônica do mundo, para mostrar que é possível sim se divertir abaixo de zero.

 

 
  
Vista-se com uma roupa aquecida para encarar os desafios do inverno canadense e entre no clima da festa. A oitava edição, este ano, bateu recorde de público: 85 mil pessoas nos quatro finais de semana do evento, entre janeiro e fevereiro, bem mais que as 63 mil do ano passado.

Dany Galant, de 27 anos, prestigiou quatro noites. E garantiu que o frio não impede a diversão. “Sim, é possível se divertir no inverno em Montreal. A Igloofest é uma grande festa”, disse.

Diversão não falta. E a música eletrônica é só pano de fundo pra galera agitar. É preciso mesmo muita agitação para espantar o frio. Na boate a céu aberto, com neve caindo. Nos tambores do “Guitar Hero” gigante. Na sessão de fotos para uma rede social. Ou, para os corajosos, no escorregador do castelo de gelo.




   
A Igloofest é, na verdade, uma espécie de parque de diversões gelado. E divertido. O figurão aí embaixo, Vicent Di Paula, é prova disso. “Esta é a roupa para a festa hoje”, falou. Duas francesas também fizeram questão de provar que existe vida noturna com a neve. Uma delas até arriscou falar português. “Eu estudei comunicação...”.



A Igloofest recebe alguns dos maiores DJs do mundo. E é no palco principal que a galera bota pra ferver. Como uma grande boate. Sob as estrelas, com temperatura negativa. Para provar que diversão não tem limites. Ou melhor, não respeita nem termômetro.


A Igloofest acontece no Parque Jean-Drapeau, no Old Port de Montreal.

* Texto original de reportagem para o programa "Mais Cultura" (TV Cultura, seg.-sex., 13h):

domingo, 27 de janeiro de 2013 | | 0 comentários

Pelos céus de Las Vegas

Você tem espírito aventureiro e uma boa dose de coragem, pode se arriscar pelos céus de Las Vegas (EUA). Basta subir até o alto da Stratosphere, uma torre – ou melhor, um hotel-cassino em formato de torre. Lá, além de uma magnífica vista da cidade e dos arredores, você encontrará alguns brinquedos para se divertir.

Um deles é o que se ve nas fotos abaixo. Voce senta na cadeirinha e ela gira solta no ar a nada menos que 350 metros de altura. E aí, arrisca?




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segunda-feira, 19 de março de 2012 | | 0 comentários

Lembranças do Playcenter...

Quem tem mais de 25 anos de idade certamente viveu, ano após ano, a expectativa das famosas excursões para o Playcenter. O então principal parque de diversões do país, localizado na beira da marginal Tietê na região da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, atraía multidões nas décadas de 70, 80 e meados de 90.

Nós, jovens estudantes, passávamos o ano sonhando com o dia da excursão – que dependia sempre da boa vontade de um professor em organizar a viagem (ou seja, ver o custo do fretamento de um ônibus, comprometer-se com isso, cobrar os alunos e depois servir de monitor). Não era tarefa fácil, afinal o tal professor teria a responsabilidade de cuidar de um grupo de 50 adolescentes...

Isso acontecia sempre uma vez por ano, normalmente no segundo semestre (porque a excursão era condicionada ao comportamento da turma). E era preciso autorização por escrito dos pais ou responsáveis.

Os mais afortunados ainda podiam desfrutar de viagens ocasionais ao parque, uma vez por ano ou em alguns anos. Eu, quando pequeno, vez ou outra ganhava – junto com meu irmão – uma ida ao Playcenter. Era sempre um motivo de festa! Aquele parque cheio de brinquedos diferentes parecia na época tão gigantesco, muito maior do que efetivamente era.

Recordo-me das filas enormes na Montanha Encantada, uma atração de barquinhos e bonecos em movimento da qual gostava muito. Também lembro do teleférico que cruzava o parque – íamos sempre minha mãe e eu num carrinho e meu pai e meu irmão em outro. E ainda do show de ursos mecânicos que me encantava, certamente um avanço para a época (todos os anos era a mesma história, a mesma música, mas eu me divertia, principalmente quando um dos ursos dava uma “porrada” – um tapinha, na verdade – num outro urso ou num papagaio, não me recordo, que sempre aparecia para amolar).

A cada ano, novas atrações eram anunciadas e despertavam a curiosidade de todos. Eva, a mulher gigante; Shamu, a Orca Assassina; o Splash, a montanha-russa que dava looping, as Noites do Terror... As duas primeiras não vi (e fiquei muito frustrado). Era novo demais para acompanhar as excursões da escola e, como disse, as idas com meus pais eram esporádicas - custava um pouco caro para uma família ir ao Playcenter (de modo que as vezes em que isto acontecia era sempre uma ocasião especial).

Quando a viagem era marcada, sonhávamos durante dias, combinávamos aventuras com os amigos, montávamos grupos para ir aos brinquedos, planejávamos quantas vezes iríamos em cada atração... Conheci gente que passou a vida sonhando com uma ida ao Playcenter. Acompanhei uma dessas pessoas, uma antiga paquera.

A última vez em que estive lá foi em 1997 ou 98. Acompanhava meu sobrinho em sua primeira ida ao parque, ainda pequeno. Tinha cinco ou seis anos, prometeu não chorar no trem fantasma e saiu de lá quase aos berros, acompanhado da mãe. Naquele momento, o Playcenter já não era o mesmo. Não que estivesse em crise, eu é que tinha crescido. Virei adulto e o parque perdeu o encanto da infância.

Lembrei-me de tudo isso ao ler hoje a notícia de que o Playcenter vai fechar a partir de 29 de julho próximo. Terá encerrado um ciclo de quatro décadas divertindo crianças, jovens e adultos, fazendo-as sonhar e sorrir. Dará lugar a um novo parque com foco no público infantil (mais detalhes aqui).
 
Não sei exatamente quais motivos levaram à decisão de fechar o Playcenter. É sabido que o parque enfrentou uma crise financeira e até de identidade anos atrás. Viu nascer em novembro de 1999 um forte concorrente bem perto, o Hopi Hari, em Vinhedo (a 72 quilômetros da capital) – que tomou-lhe o lugar de principal parque de diversões do país.

Seja como for, para quem tem mais de 25 anos de idade, o Playcenter deixará saudade. Muitos sonhos, muita aventura e diversão (e, em certos casos, muitos beijos de adolescente) foram vividos ali. Não há quem não tenha uma história para contar.

Um amigo costuma dizer que amizade tem começo e fim. Discordo radicalmente dele, mas no caso do Playcenter, a história foi mesmo assim.

sexta-feira, 11 de março de 2011 | | 0 comentários

Eles estão chegando!



Quem tem por volta de 30 anos de idade vai curtir muito!

Para mais informações, clique
aqui (no site é possível assistir ao trailer, baixar aplicativos para iPad e iPhone, jogar e até mandar um cartão virtual - o Smurfin´ Ecard).

Em tempo: a estreia do filme nos EUA está agendada para o dia 3 de agosto.

sábado, 5 de março de 2011 | | 4 comentários

A polêmica da Lei Fecha Bar

A polêmica sobre a falta de lazer se instalou em Limeira há tempos, motivada por duas ações: uma lei criada em 2003 pelo vereador Miguel Lombardi (PR) que proíbe a abertura de bares e similares após 22h (23h durante o horário de verão, conforme lei de 2006) e a ação do Ministério Público visando fazer respeitar o nível de barulho permitido pela legislação.

A consequência dessas duas iniciativas foi um freio nos eventos. Grandes shows e bailes deixaram de ser realizados.

Mais recentemente, a realização de uma megaoperação de fiscalização da lei que ficou conhecida como Fecha Bar fez a polêmica crescer. Há 15 dias, policiais, guardas municipais e fiscais da prefeitura fecharam cinco lojas de conveniência em postos de combustíveis (uma outra lei municipal proíbe a venda e o consumo de bebidas alcoólicas nestes locais) e notificaram vários bares que não possuíam alvará especial para abertura após 22h.

O alvará especial foi instituído pela Lei Fecha Bar. Desde que entrou em vigor, 80 estabelecimentos conseguiram a permissão para estender o horário de abertura, segundo a prefeitura. Outros 90 aguardam decisão. No total, são cerca de dois mil bares e similares em Limeira.

O documento especial só é emitido após um parecer da Copar, a comissão de análise de riscos. Uma das questões analisadas pela comissão é o índice de criminalidade na região do estabelecimento. Então ficamos assim: se a região tem furtos, roubos e tráfico, não se discute o reforço da segurança – um DEVER do Estado. Mais fácil, proíbe-se a abertura de bares...

Autor da lei, Lombardi defende a regra e afirma que a população está satisfeita. Não é bem o que parece. O parlamentar, porém, faz uma ressalva: a ideia não era fechar casas noturnas e sim os “botecos” que geram insegurança. O fato, contudo, é que a lei – por seu caráter genérico (e é assim que deve ser, sob risco de discriminação) – afetou todo mundo.

Agora a situação parece ter chegado a um limite. Donos de bares, pessoas que vivem da noite (músicos, garçons, etc) e público em geral decidiram se mobilizar. Que assim seja! Chegou a hora de dialogar e buscar uma saída mais adequada para uma cidade que, na minha opinião, está ficando chata.

Não proponho o descumprimento das leis. Contudo, não posso aceitar que não exista um caminho alternativo e satisfatório para todos. Até porque, em outras cidades os bares e lojas de conveniência estão cheios de gente se divertindo.

Em tempo: como a polêmica foi apresentada esta semana no programa “A Hora Informação Verdade”, da TV Jornal (segunda a sexta, 17h45), muitos telespectadores enviaram mensagens com suas opiniões. Para enriquecer o debate, decidi reproduzi-las a seguir. Como não pedi autorização aos signatários, os nomes foram omitidos.

“De início, há que se questionar o sentido de liberdade contido na Constituição Federal, será que somos livres? Esse episódio está chamando a atenção, pois a Lei Fecha Bar está jogando a responsabilidade do aumento de criminalidade de modo geral na noite. Fechar bares não resolve, estão vendando os olhos da sociedade, dando a falsa sensação de segurança! Ademais a truculência com que age o poder publico constrange o direito de ir e vir, entre outros, e causa desconforto. Não é legal você frequentar um local e nele adentrar uma batalhão de policiais armados. Acredito no diálogo, que aliás parece não estar havendo.”


“Sou totalmente contra essa lei absurda do Fecha Bar. Acho essa lei totalmente inconstitucional, gera insatisfação popular, desemprego e ociosidade. Como se sabe, os bares não vendem só pinga e também não são frequentados só por baderneiros e, assim sendo, nos deixam sem nenhuma opção de lazer e entretenimento depois das 22h.”

“Sou radicalmente contra (a lei). Se não tem bebidas, aumenta absurdamente o uso de drogas. Se os senhores políticos não tivessem desviado as verbas públicas referente à educação, lazer etc... talvez não teria tanta desordem, vandalismo, brigas.”

“Eu acho que Limeira é uma cidade deserta. Não tem nada para famílias e nem para os adolescentes. Agora querem fechar os estabelecimentos e, lógico, os corretos. Temos que rever isso. Cidade onde tudo não pode.”

“Os bares já temos por demais. Mas nada impede de tê-los! Só que devemos analisar a perturbação dos vizinhos.Parabéns ao vereador pela lei.Fiscalização mais enérgica por parte da prefeitura.”

“Limeira sempre ficando para trás de outras cidades. Hoje, os jovens têm que ir para outras cidades, como Piracicaba e Americana, para poder se divertir. Isso só gera mais desempregos e prejuízo para a própria cidade.Nós, jovens, não temos aonde ir aos fins de semana e onde tem, fecha. Pergunto para o prefeito: temos que gastar nosso dinheiro em outras cidades para se divertir?”

“Sou jovem, trabalho e estudo todos os dias e só tenho a sexta e o sábado para sair e me divertir. Acho que Limeira já não tinha muita coisa para jovens, agora com a maravilhosa ideia de fechar estabelecimentos voltados para essa faixa etária estão forçando a gente a procurar cidades vizinhas. Fora o constrangimento quando estamos lá dentro e chega a polícia obrigando a fechar o local. Isso está sendo uma falta de respeito com a juventude que, querendo ou não, é o futuro da cidade. E tem mais: Limeira, pela sua população jovem, deveria ter muito mais lugares para suportar todos e não fechar os que tem. Quem estuda em faculdade e vem para a cidade pensando que aqui vai ter algo para fazer acaba se frustrando.”

“A respeito da Lei Fecha Bar, isto é uma verdadeira palhaçada com os comerciantes de Limeira em geral. A população, porém, também tem culpa por colocar os vereadores e o atual prefeito na Câmara e prefeitura. E tem mais: em Limeira não tem nada para se curtir a não ser posto de gasolina, só que o prefeito apoia isso (a lei), o alvará nunca vai sair da gaveta.”

“Trabalho com eventos já há um bom tempo nesta cidade e sempre vejo a falta de opção para os jovens. Sou um apreciador das noites em Limeira e fico indignado com o fechamento de alguns bares. A prefeitura demora tanto para emitir o alvará e para fechá-los é questão de minutos. Fica aqui a minha revolta!!!”

“Sou DJ, toco em festas em Limeira e não entendo porque algumas casas têm privilégios e outras não. Os jovens não estão nem podendo frequentar casa noturna com segurança e então vamos para onde? Para fora da cidade. Acorda senhor prefeito.”

“Sou contra a Lei Fecha Bar, pois sou músico de uma dupla sertaneja da cidade e por causa da lei estou deixando de tocar e, consequentemente, tendo a vida financeira e profissional prejudicada.”

“No caso das lojas de conveniência, basta um aviso proibindo o consumo das mercadorias adquiridas na loja no recinto do posto de combustível e segurança particular para manter a ordem.Quanto aos bares, é obrigação do proprietário manter a ordem no seu comércio e verificar a emissão de decibéis através de medições específicas. Proibir o trabalho e a diversão é coisa do tempo da Inquisição.”

“A respeito da Lei Fecha Bar, ela me lembra uma outra coisa que prejudica a cidade e a diversão do público jovem: a lei que proíbe fazer barulho depois das 22h. Sempre teve shows de bandas grandes na cidade, como no Gran e no Nosso Clube, agora por causa dessa lei não tem show na cidade também.”