Há um ano, o "Jornal da Cultura" (TV Cultura, seg. a sáb., 21h) exibiu uma reportagem que eu gravei um mês antes, em Lucerna, na Suíça, sobre o trabalho de Tod Machover, um maestro que compõe sinfonias para cidades a partir de sons captados "in loco" e também enviados por moradores. A primeira delas foi para Toronto, no Canadá.
Na ocasião, Machover estava captando os sons. Pois bem: um ano depois a sinfonia foi concluída e apresentada como sucesso, no dia 5 de setembro, durante o Festival de Lucerna, no magnífico KKL Luzern.
O resultado você confere aqui:
É impossível não ouvir referências à água - elemento mais do que presente numa cidade que cresceu ao redor de um famoso lago, que leva seu nome.
Em tempo: Machover caminha agora para sua quinta cidade no projeto. A próxima a ter sua própria sinfonia é Detroit (EUA).
quinta-feira, 24 de setembro de 2015 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 06:30 | 0 comentários
E Lucerna ganha sua sinfonia...
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sexta-feira, 7 de agosto de 2015 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 13:48 | 0 comentários
A música canta e conta a história
quarta-feira, 29 de julho de 2015 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 11:09 | 0 comentários
O que aconteceu, Nina Simone?
Em tempo: não quero comentar mais a respeito do documentário e do talento de Nina porque não tenho competência para isto. Além disso, Zeca Camargo já fez este trabalho brilhantemente, com a emoção que a personagem merece, num texto apropriadamente chamado de “A artista”. Simples assim! (O link já foi colocado nesta postagem.)
Marcadores: documentário, EUA, história, música, Nina Simone, racismo
sexta-feira, 24 de julho de 2015 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:22 | 0 comentários
Direto do toca-CD (52)
("Amo-te muito", de João Chaves)
Marcadores: música
quarta-feira, 1 de julho de 2015 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 10:46 | 0 comentários
Uma caixa de música pós-moderna
Você conhece aquelas antigas máquinas de música, geralmente encontrada nos bares dos Estados Unidos, as "jukeboxes"? Então, imagine agora uma moderna "jukebox", ou algo que utilize como ressonância os canais modernos - a Internet. O resultado é uma "PostmodernJukebox", assim mesmo, porque trata-se do nome de uma banda.
Tudo começou por iniciativa de um garoto apaixonado por música. Scott Bradlee decidiu reunir um grupo e produzir novas versões de clássicos, em ritmos que vão do jazz ao estilo Motown. Acrescente a isto instrumentos de qualidade, vozes afinadas e uma apresentação performática (que inclui até um palhaço de visual triste e voz arrepiante - ou "dourada" - interpretando a clássica "Royals").
O projeto começou arrecadando patrocínio por meio de um site de financiamento coletivo (crowdfunding). Nele, Bradlee explica a origem da sua ideia:
“Quando eu era criança, estava mais interessado na música da geração dos meus avós do que da minha própria. Decidi que queria aprender a tocar gêneros mais antigos, como o ragtime, jazz, blues, e gastei incontáveis horas ouvindo LPs antigos e tentando imitar no piano os sons que ouvia. Eu me tornei um pianista profissional e mudei-me para Nova York.
Lutei por alguns anos para encontrar trabalho e aprendi (surpreendentemente!) que o piano ragtime não era tão popular como antes. Eu não estava prestes a desistir; em vez disso, decidi pegar músicas atuais - os hits pop de hoje - e colocá-las em uma máquina do tempo para descobrir como soariam se fossem gravadas nos anos 20, 30, 40 e 50. Eu postei estas experiências no YouTube e de repente descobri que as pessoas realmente gostavam das minhas ideias. Decidi que queria usar meu canal para imaginar um universo alternativo em que as canções de hoje fossem escritas há meio século, durante os primeiros anos da indústria fonográfica.”
Atualmente, o PMJ posta toda quinta-feira um novo vídeo no Youtube. O material fez e faz tanto sucesso (o vídeo de "Royals" tinha mais de 13 milhões de visualizações meados de 2015) que o grupo já tem cerca de cem apresentações agendadas para este ano e 2016 em países como Canadá, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia e, claro, várias cidades dos EUA.
Quem sabe qualquer hora eles não aparecem no Brasil?
Descobri o grupo numa conversa com o professor Marcelo Zuffo, diretor do Centro Interdisciplinar de Tecnologias Interativas (Citi), da USP (Universidade de São Paulo). É realmente impressionante a qualidade do trabalho, com um leve e refinado toque de humor.
Fica a dica: música de qualidade unida à tecnologia!
Marcadores: Internet, música, PostmodernJukebox
quinta-feira, 18 de junho de 2015 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 08:08 | 0 comentários
"Hendrix Hits London" em SP
A exposição custa R$ 40 inteira, R$ 20 meia (seg. a qui.) / R$ 50 inteira, R$ 25 meia (sex. a dom.). Mais informações: (11) 3152-6810.
* Leia também (acrescentado em 22/6/15):
- Mostra sobre Hendrix é pequena, mas intensa
Marcadores: arte, cultura, exposição, Jimmy Hendrix, JK Iguatemi, música, rock, Woodstock
quarta-feira, 10 de junho de 2015 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 08:12 | 0 comentários
Direto do toca-CD (51)
Vão abrir sua morada
Pra bandeira do Menino
Ser bem-vinda, ser louvada, ai, ai
Pela esmola em Vosso nome
Dando água a quem tem sede
Dando pão a quem tem fome, ai, ai
Que a semente seja tanta
Que essa mesa seja farta
Que essa casa seja santa, ai, ai
Que a fé seja infinita
Que o homem seja livre
Que a justiça sobreviva, ai, ai
Que seguiram a estrela-guia
A bandeira segue em frente
Atrás de melhores dias, ai, ai
Que Ele voltará de novo
E o Rei será bendito
Ele nascerá do povo, ai, ai
(“A Bandeira do Divino”; não encontrei identificação do compositor)
Marcadores: música
quarta-feira, 29 de abril de 2015 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 07:00 | 0 comentários
Roberto Carlos: sempre um espetáculo
Marcadores: música, Roberto Carlos, show
sexta-feira, 20 de março de 2015 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 06:47 | 0 comentários
Aula de edição de vídeos
Para quem curte rap ou edição de imagens, os vídeos a seguir - com Brian Williams, da rede norte-americana NBC - são imperdíveis!
domingo, 8 de março de 2015 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 14:47 | 0 comentários
Homenagem
Marcadores: homenagem, Inezita Barroso, morte, música
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 05:08 | 0 comentários
Direto do toca-CD (50)
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe
Sutilmente disfarce
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti
Dentro de tudo que cabe em ti
Marcadores: música
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 05:18 | 0 comentários
Direto do toca-CD (49)
Que a dor da desilusão passou
E saiba que não há tormento tão intenso
Como aquele que você me provocou
Saudade, tudo tem seu tempo
E o seu já terminou
Espero que depois de tudo que eu passei
Você me faça esse favor
E hoje posso controlar a emoção
Fui apagando cada sombra de amargura
Que havia dentro do meu coração
Quem sabe esquecer o que passou
Saudade, diga ao vento que a tristeza deu um tempo
E não esqueça que você já me deixou
(“Vai dizer ao vento”, de Paulinho da Viola)
Marcadores: música
sexta-feira, 28 de novembro de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 09:07 | 0 comentários
E o beatle me fez chorar
What would your answer be
If you were here today
Oh, oh, oh
Here today
Well knowing you
You'd probably laugh and say that we were worlds apart
If you were here today
Oh, oh, oh
Here today
But as for me
I still remember how it was before
And I am holding back the tears no more
Oh, oh, oh
I love you, oh
What about the time we met
Well, I suppose that you could say that we were playing hard to get
Didn't understand a thing
But we could always sing
What about the night we cried
Because there wasn't any reason left to keep it all inside
Never understood a word
But you were always there with a smile
And if I say, "I really loved you"
And was glad you came along
If you were here today
Oh, oh, oh
For you were in my song
Oh, oh, oh
Here today
Attracts me like no other lover
Something in the way she woos me
I don't want to leave her now
You know I believe and how
Somewhere, in her smile, she knows
That I don't need no other lover
Something in her style that shows me
I don't want to leave her now
You know I believe and how
You're asking me will my love grow
I don't know, I don't know
You stick around now it may show
I don't know, I don't know
Something in the way she knows
And all I have to do is think of her
Something in the things she shows me
I don't want to leave her now
You know I believe and how
Até chegarem os momentos cruciais, que deveriam ser vividos por todas as pessoas. Primeiro veio “Hey Jude” – e, como já virou tradição, o estádio se iluminou com luzinhas dos celulares e faroletes do público. E foi ali, naquele momento, que eu desejei que o tempo parasse, numa eternidade linda e mágica.
All my troubles seemed so far away
Now it looks as though they're here to stay
Oh, I believe in yesterday
Suddenly
I'm not half the man I used to be
There's a shadow hanging over me
Oh, yesterday came suddenly
Why she had to go I don't know
She wouldn't say
I said something wrong now I long
For yesterday
Yesterday
Love was such an easy game to play
Now I need a place to hide away
Oh, I believe in yesterday
Why she had to go I don't know
She wouldn't say
I said something wrong now I long
For yesterday
Yesterday
Love was such an easy game to play
Now I need a place to hide away
Oh, I believe in yesterday
Marcadores: Beatles, música, Paul McCartney, show
sexta-feira, 19 de setembro de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 10:00 | 0 comentários
Direto do toca-CD (48)
Que falta faz pra mim um beijo seu
O orvalho das manhãs cobrindo as flores
Um raio de luar que era tão meu
O sonho de grandeza, ó mãe querida
Um dia separou você e eu
Queria tanto ser alguém na vida
Apenas sou mais um que se perdeu
Deixe um bule de café em cima do fogão
Fogão de lenha, e uma rede na varanda
Arrume tudo mãe querida, que seu filho vai voltar
As coisas que falou quando eu saí
Lembro do meu pai que ficou triste
E nunca mais cantou depois que eu partí
Hoje eu já sei, ó mãe querida
Nas lições da vida eu aprendi
O que eu vim procurar aqui distante
eu sempre tive tudo e tudo está ai
(“Fogão de Lenha”, de Carlos Colla, Maurício Duboc e Xororó)
Marcadores: música
segunda-feira, 8 de setembro de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 22:38 | 0 comentários