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quinta-feira, 24 de setembro de 2015 | | 0 comentários

E Lucerna ganha sua sinfonia...

Há um ano, o "Jornal da Cultura" (TV Cultura, seg. a sáb., 21h) exibiu uma reportagem que eu gravei um mês antes, em Lucerna, na Suíça, sobre o trabalho de Tod Machover, um maestro que compõe sinfonias para cidades a partir de sons captados "in loco" e também enviados por moradores. A primeira delas foi para Toronto, no Canadá.

Na ocasião, Machover estava captando os sons. Pois bem: um ano depois a sinfonia foi concluída e apresentada como sucesso, no dia 5 de setembro, durante o Festival de Lucerna, no magnífico KKL Luzern.

O resultado você confere aqui:



É impossível não ouvir referências à água - elemento mais do que presente numa cidade que cresceu ao redor de um famoso lago, que leva seu nome.

Em tempo: Machover caminha agora para sua quinta cidade no projeto. A próxima a ter sua própria sinfonia é Detroit (EUA).

sexta-feira, 7 de agosto de 2015 | | 0 comentários

A música canta e conta a história

Qualquer cidadão, em qualquer lugar do mundo, será capaz de lembrar de uma música que tenha marcado época por seu caráter histórico, de contestação ou retratação de um determinado momento. Das mais pops, como “Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones...”, às mais rebuscadas, muitas delas contaram e fizeram história.

Confesso, porém, que nunca tinha parado para pensar na amplitude dessa relação quase umbilical até ver recentemente uma interessante exposição do Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. Intitulada “A música canta a República”, a mostra retratou a história do Brasil do final do século 19 ao início do século 21 por meio de canções populares, muitas das quais fizeram enorme sucesso, outras nem tanto.


A exposição foi construída de um modo que os visitantes passassem por uma espécie de linha do tempo. Nela, os fatos históricos mais relevantes eram apresentados em fotos e textos. Trechos de música apareciam como retratos daquele momento. Um guia auditivo podia ser usado para ouvir as canções conforme se avançava pela exposição.











   
A iniciativa acompanha o lançamento da trilogia “Quem foi que inventou o Brasil - a música popular conta a história”, escrita pelo jornalista e ex-ministro do governo Lula, Franklin Martins, cujos dois primeiros livros foram lançados recentemente.

Depois de São Paulo, a mostra passaria por Rio de Janeiro e Brasília.

Em tempo: as fotos acima não seguem a ordem cronológica dos fatos.

quarta-feira, 29 de julho de 2015 | | 0 comentários

O que aconteceu, Nina Simone?

The name of this tune is Mississippi Goddam
And I mean every word of it

Alabama's gotten me so upset
Tennessee made me lose my rest
And everybody knows about Mississippi Goddam

Can't you see it
Can't you feel it
It's all in the air
I can't stand the pressure much longer
Somebody say a prayer

This is a show tune
But the show hasn't been written for it, yet

(...)

Picket lines
School boycotts
They try to say it's a communist plot
All I want is equality
for my sister my brother my people and me

Yes you lied to me all these years
You told me to wash and clean my ears
And talk real fine just like a lady
And you'd stop calling me Sister Sadie

Oh but this whole country is full of lies
You're all gonna die and die like flies
I don't trust you any more
You keep on saying "Go slow!"
"Go slow!"

But that's just the trouble
"do it slow"
Desegregation
"do it slow"
Mass participation
"do it slow"
Reunification
"do it slow"
Do things gradually
"do it slow"
But bring more tragedy
"do it slow"
Why don't you see it
Why don't you feel it
I don't know
I don't know

You don't have to live next to me
Just give me my equality
Everybody knows about Mississippi
Everybody knows about Alabama
Everybody knows about Mississippi Goddam

That's it!
("Mississippi Goddam", de Nina Simone)


Não conhecia Nina Simone, confesso – agora isto me soa como uma heresia. O nome da maior cantora de jazz/blues dos Estados Unidos apareceu à minha frente numa coluna no blog do jornalista Zeca Camargo. De início, não me interessei muito pela história.

Contudo, no fim de semana, ao zapear pelo Netflix em busca de algum documentário, minha cunhada jornalista e eu nos deparamos com “What happened, Miss Simone?”. Na hora, lembrei do texto do Zeca e comentei com minha cunhada que a história poderia valer a pena. Estava certo!


Com igual intensidade relatada por Zeca Camargo (sem as lágrimas), fomos abduzidos pela trajetória e pelo talento desta cantora e ativista dos direitos civis. Fiquei chocado ao ver (coisa que ainda não tinha feito) imagens duras e cruas dos confrontos entre negros e brancos em meados do século 20 nos Estados Unidos. Casos como o famoso ataque de 15 de setembro de 1963 em Birmingham, no Alabama.

No documentário, costurado com trechos de apresentações marcantes e entrevistas por vezes chocantes de Nina e de pessoas próximas a ela, aquele momento da história do país se mistura à da ativista negra que sofreu com a discriminação desde pequena (e se revoltou contra isso, num mergulho quase sem volta que de certa forma destruiu sua vida e sua carreira).

Tão marcante quanto isto foi analisar as imagens chocantes do ataque de Birmingham e lembrar que apenas 50 anos nos separam de tamanha ignorância num país que é considerado um exemplo de democracia e de direitos. Mais impactante ainda é constatar que aquele horrendo ataque volta a se repetir nos dias atuais, como o recente caso ocorrido em Charleston, na Carolina do Sul.

Evoluímos? O grito e a luta radical de Nina Simone valeram a pena?


Em tempo: não quero comentar mais a respeito do documentário e do talento de Nina porque não tenho competência para isto. Além disso, Zeca Camargo já fez este trabalho brilhantemente, com a emoção que a personagem merece, num texto apropriadamente chamado de “A artista”. Simples assim! (O link já foi colocado nesta postagem.)

sexta-feira, 24 de julho de 2015 | | 0 comentários

Direto do toca-CD (52)

Amo-te muito
Como as flores amam
O frio orvalho
Que infinito chora
Amo-te como
O sabiá da praia
Ama a sanguínea
E deslumbrante aurora
Oh não te esqueças
Que eu te amo assim
Oh não te esqueças
Nunca mais de mim

Amo-te muito
Como a onda a praia
Que a praia a onda
Que a vem beijar
Amo-te muito
Como a branca pérola
Ama as entranhas
Do infinito mar
Oh não te esqueças
Que eu te amo assim
Oh não te esqueças
Nunca mais de mim

("Amo-te muito", de João Chaves)

quarta-feira, 1 de julho de 2015 | | 0 comentários

Uma caixa de música pós-moderna

Você conhece aquelas antigas máquinas de música, geralmente encontrada nos bares dos Estados Unidos, as "jukeboxes"? Então, imagine agora uma moderna "jukebox", ou algo que utilize como ressonância os canais modernos - a Internet. O resultado é uma "PostmodernJukebox", assim mesmo, porque trata-se do nome de uma banda.

Tudo começou por iniciativa de um garoto apaixonado por música. Scott Bradlee decidiu reunir um grupo e produzir novas versões de clássicos, em ritmos que vão do jazz ao estilo Motown. Acrescente a isto instrumentos de qualidade, vozes afinadas e uma apresentação performática (que inclui até um palhaço de visual triste e voz arrepiante - ou "dourada" - interpretando a clássica "Royals").



O projeto começou arrecadando patrocínio por meio de um site de financiamento coletivo (crowdfunding). Nele, Bradlee explica a origem da sua ideia:

“Quando eu era criança, estava mais interessado na música da geração dos meus avós do que da minha própria. Decidi que queria aprender a tocar gêneros mais antigos, como o ragtime, jazz, blues, e gastei incontáveis ​​horas ouvindo LPs antigos e tentando imitar no piano os sons que ouvia. Eu me tornei um pianista profissional e mudei-me para Nova York. 

Lutei por alguns anos para encontrar trabalho e aprendi (surpreendentemente!) que o piano ragtime não era tão popular como antes. Eu não estava prestes a desistir; em vez disso, decidi pegar músicas atuais - os hits pop de hoje - e colocá-las em uma máquina do tempo para descobrir como soariam se fossem gravadas nos anos 20, 30, 40 e 50. Eu postei estas experiências no YouTube e de repente descobri que as pessoas realmente gostavam das minhas ideias. Decidi que queria usar meu canal para imaginar um universo alternativo em que as canções de hoje fossem escritas há meio século, durante os primeiros anos da indústria fonográfica.”


Atualmente, o PMJ posta toda quinta-feira um novo vídeo no Youtube. O material fez e faz tanto sucesso (o vídeo de "Royals" tinha mais de 13 milhões de visualizações meados de 2015) que o grupo já tem cerca de cem apresentações agendadas para este ano e 2016 em países como Canadá, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia e, claro, várias cidades dos EUA. 

Quem sabe qualquer hora eles não aparecem no Brasil?



Descobri o grupo numa conversa com o professor Marcelo Zuffo, diretor do Centro Interdisciplinar de Tecnologias Interativas (Citi), da USP (Universidade de São Paulo). É realmente impressionante a qualidade do trabalho, com um leve e refinado toque de humor. 

Fica a dica: música de qualidade unida à tecnologia!

quinta-feira, 18 de junho de 2015 | | 0 comentários

"Hendrix Hits London" em SP

O Shopping JK Iguatemi, no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo, sedia até 31 de julho uma interessante exposição sobre aquele que é considerado o maior guitarrista de todos os tempos: Jimmy Hendrix.


A mostra, embora pequena, tem grande valor histórico. Ela apresenta, por exemplo, as guitarras usadas por Hendrix no seu último show em Londres e no famoso festival de Woodstock, em 1969, além dos restos do instrumento queimado e destruído ao vivo no palco do festival de Monterey, em 1967. 

 


Também tem cartas de fãs, contratos do artista (como para Woodstock), roupas, fotos, etc, bem como objetos de Mitch Mitchell, o baterista que esteve com Hendrix em momentos históricos.









A mostra foca justamente o período em que o cantor e compositor que virou lenda do rock deixou os Estados Unidos rumo à Inglaterra, onde estourou nas paradas.

Sem dúvida, vale a pena conferir!

A exposição custa R$ 40 inteira, R$ 20 meia (seg. a qui.) / R$ 50 inteira, R$ 25 meia (sex. a dom.). Mais informações: (11) 3152-6810.


* Leia também (acrescentado em 22/6/15):

- Mostra sobre Hendrix é pequena, mas intensa

quarta-feira, 10 de junho de 2015 | | 0 comentários

Direto do toca-CD (51)

Os devotos do divino
Vão abrir sua morada
Pra bandeira do Menino
Ser bem-vinda, ser louvada, ai, ai

Deus vos salve esse devoto
Pela esmola em Vosso nome
Dando água a quem tem sede
Dando pão a quem tem fome, ai, ai

A bandeira acredita
Que a semente seja tanta
Que essa mesa seja farta
Que essa casa seja santa, ai, ai

Que o perdão seja sagrado
Que a fé seja infinita
Que o homem seja livre
Que a justiça sobreviva, ai, ai

Assim como os três reis Magos
Que seguiram a estrela-guia
A bandeira segue em frente
Atrás de melhores dias, ai, ai

No estandarte vai escrito
Que Ele voltará de novo
E o Rei será bendito
Ele nascerá do povo, ai, ai

(“A Bandeira do Divino”; não encontrei identificação do compositor)

quarta-feira, 29 de abril de 2015 | | 0 comentários

Roberto Carlos: sempre um espetáculo

Abertura do show de aniversário de Roberto Carlos no Allianz Parque, em São Paulo, em 18 de abril de 2015. Um momento particularmente emocionante e especial, que seguirá gravado para sempre na minha memória e no meu coração.



Em tempo: esta postagem é dedicada aos meus pais, a quem ofereci o show como presente, e à querida tia Marina (in memorian), que certamente estava ao nosso lado vibrando como sempre com mais um show do "Rei".

sexta-feira, 20 de março de 2015 | | 0 comentários

Aula de edição de vídeos

Para quem curte rap ou edição de imagens, os vídeos a seguir - com Brian Williams, da rede norte-americana NBC - são imperdíveis!





domingo, 8 de março de 2015 | | 0 comentários

Homenagem


terça-feira, 3 de fevereiro de 2015 | | 0 comentários

Direto do toca-CD (50)

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce

Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti


(“Sutilmente”, de Nando Reis e Samuel Rosa)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014 | | 0 comentários

Direto do toca-CD (49)

Saudade, vai dizer ao vento
Que a dor da desilusão passou
E saiba que não há tormento tão intenso
Como aquele que você me provocou
Saudade, tudo tem seu tempo
E o seu já terminou
Espero que depois de tudo que eu passei
Você me faça esse favor

Andei revendo tanta coisa em minha vida
E hoje posso controlar a emoção
Fui apagando cada sombra de amargura
Que havia dentro do meu coração

Agora, vou seguir outro caminho
Quem sabe esquecer o que passou
Saudade, diga ao vento que a tristeza deu um tempo
E não esqueça que você já me deixou

(“Vai dizer ao vento”, de Paulinho da Viola)

sexta-feira, 28 de novembro de 2014 | | 0 comentários

E o beatle me fez chorar

Raríssimas vezes na vida eu tive a sensação de que o tempo parou. Pouquíssimas vezes eu me senti tão extasiado a ponto de entender que se a vida acabasse naquele momento tudo teria valido a pena e eu estaria feliz. Foram sensações únicas – e, creia, difíceis de descrever.

Não sou fã de música (daqueles que conhecem nomes, histórias e trajetórias), tampouco sou beatlemaníaco, mas decidi que não teria o direito de passar por esta vida sem assistir ao menos a um beatle. E assim decidi ir ao show de Paul McCartney no Allianz Parque.




 


Talvez o mais performático dos Beatles mostrou toda a sua energia em duas horas e meia de show, durante as quais Paul cantou e tocou instrumentos variados em todas as canções, além de brincar com o público com suas dancinhas, gestos e ao arranhar o português – adaptado para o público, saudado como “paulistas”. E vieram “Sampa”, “esta é para a molecada” até o “É nóis!!!” que provocou gargalhadas.

Não faltaram luzes e cores num show primoroso, digno do nome – show. Espetáculo também cairia bem para uma apresentação espetacular – em emoção e tecnologia. Do som potente, passando pelo cenário deslumbrante aos fogos de artifício e à chuva de papeis picados que encerrou a apresentação, tudo foi mágico.




Tenho usado muito esta palavra para (tentar) descrever aquilo que vai além do que os olhos conseguem enxergar, o ouvido ouvir e o coração sentir. Para sensações e experiências que parecem entrar no mundo do sobrenatural.

A chuva definitivamente não atrapalhou a noite. Foi poética – ela apertou justamente quando Paul cantou “Here Today” em homenagem ao parceiro John Lennon, assassinado em Nova York (EUA) nos anos 80. “São as lágrimas do John”, eu disse.

And if I say I really knew you well
What would your answer be
If you were here today

Oh, oh, oh
Here today

Well knowing you
You'd probably laugh and say that we were worlds apart
If you were here today
Oh, oh, oh
Here today

But as for me
I still remember how it was before
And I am holding back the tears no more
Oh, oh, oh
I love you, oh

What about the time we met
Well, I suppose that you could say that we were playing hard to get
Didn't understand a thing
But we could always sing

What about the night we cried
Because there wasn't any reason left to keep it all inside
Never understood a word
But you were always there with a smile

And if I say, "I really loved you"
And was glad you came along

If you were here today
Oh, oh, oh
For you were in my song
Oh, oh, oh
Here today
(De Paul McCartney)




Também emocionante foi a homenagem a George Harrison, com “Something” - a música composta pelo amigo já falecido tocando enquanto imagens deles apareciam no telão:

Something in the way she moves
Attracts me like no other lover
Something in the way she woos me

I don't want to leave her now
You know I believe and how

Somewhere, in her smile, she knows
That I don't need no other lover
Something in her style that shows me

I don't want to leave her now
You know I believe and how

You're asking me will my love grow
I don't know, I don't know
You stick around now it may show
I don't know, I don't know

Something in the way she knows
And all I have to do is think of her
Something in the things she shows me

I don't want to leave her now
You know I believe and how
(De George Harrison) 




E a noite seguiu entremeada por sucessos dos Beatles, dos Wings (a outra banda de Paul) e do próprio cantor em carreira solo. 

Até chegarem os momentos cruciais, que deveriam ser vividos por todas as pessoas. Primeiro veio “Hey Jude” – e, como já virou tradição, o estádio se iluminou com luzinhas dos celulares e faroletes do público. E foi ali, naquele momento, que eu desejei que o tempo parasse, numa eternidade linda e mágica.

Mas tinha mais. E quando surgiram os primeiros acordes de “Yesterday” não deu mais para segurar. A emoção aflorou, as lágrimas escorreram para se misturar com a abençoada chuva. Sim, o beatle me fez chorar.

Yesterday
All my troubles seemed so far away
Now it looks as though they're here to stay
Oh, I believe in yesterday

Suddenly
I'm not half the man I used to be
There's a shadow hanging over me
Oh, yesterday came suddenly

Why she had to go I don't know
She wouldn't say
I said something wrong now I long
For yesterday

Yesterday
Love was such an easy game to play
Now I need a place to hide away
Oh, I believe in yesterday

Why she had to go I don't know
She wouldn't say
I said something wrong now I long
For yesterday

Yesterday
Love was such an easy game to play
Now I need a place to hide away
Oh, I believe in yesterday
(De John Lennon e Paul McCartney)  


 


 


  
Paul McCartney é um daqueles poucos seres humanos que carregam uma aura além do comum. São capazes de contagiar qualquer ambiente com uma energia diferente. Perfumam o ar, aquecem a noite, acalentam os corações.

Já posso dizer: eu vi um beatle tocar ao vivo. Eu vi o tempo parar. Eu vi, por um instante, o mundo acabar. Feliz.

* Obrigado, Mirele!

sexta-feira, 19 de setembro de 2014 | | 0 comentários

Direto do toca-CD (48)

Espere minha mãe estou voltando
Que falta faz pra mim um beijo seu
O orvalho das manhãs cobrindo as flores
Um raio de luar que era tão meu
O sonho de grandeza, ó mãe querida
Um dia separou você e eu
Queria tanto ser alguém na vida
Apenas sou mais um que se perdeu

Pegue a viola, e a sanfona que eu tocava
Deixe um bule de café em cima do fogão
Fogão de lenha, e uma rede na varanda
Arrume tudo mãe querida, que seu filho vai voltar

Mãe eu lembro tanto a nossa casa
As coisas que falou quando eu saí
Lembro do meu pai que ficou triste
E nunca mais cantou depois que eu partí
Hoje eu já sei, ó mãe querida
Nas lições da vida eu aprendi
O que eu vim procurar aqui distante
eu sempre tive tudo e tudo está ai

(“Fogão de Lenha”, de Carlos Colla, Maurício Duboc e Xororó)

segunda-feira, 8 de setembro de 2014 | | 0 comentários

Jovens tardes de domingo...





Eu me lembro com saudade o tempo que passou
O tempo passa tão depressa, mas em mim deixou
Jovens tardes de domingo, tantas alegrias
Velhos tempos, belos dias (...)


(“Jovens tardes de domingo”, de Roberto e Erasmo Carlos)