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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012 | | 0 comentários

Águas de dezembro

Chove chuva, chove sem parar...




Imagens feitas na Rua Piauí, na Vila Cláudia, em Limeira.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012 | | 0 comentários

Um clássico para saudar a chuva

Uma homenagem à chegada da primavera (que começa às 11h44 deste sábado, 22/9):



(Ah, homenagem também à despedida do inverno, afinal a chuva chegou mesmo no último dia da estação mais fria do ano.)

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012 | | 0 comentários

Resumo do mês

Um velho ditado diz que "uma imagem vale mais do que mil palavras...". Pois a imagem a seguir resume o que foi o mês de janeiro em Limeira:


A imagem foi feita a partir da janela da cozinha da TV Jornal, na Vila Cláudia, num final de tarde qualquer.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012 | | 0 comentários

Para entender os estragos das chuvas...

Não se sabe o que é pior: o uso político, a política miúda ou a incompetência. Mas já se sabe, há tempos, que o loteamento político dos cargos públicos dá nisso: o ministro é candidato a alguma coisa? O dinheiro vai para a sua base eleitoral. Foi indicado pelo partido "x" ou "z"? Então vai para os interesses do partido. É apadrinhado do governador? Bem, nem precisa responder.

(...) Enquanto isso, a realidade teima em opor o interesse público graúdo ao interesse político miúdo. A chuva cai, as águas sobem, os diques se rompem, as encostas desabam, as casas são destruídas e as pessoas morrem.

Fonte: Eliane Cantanhêde, “Política miúda, pequena”, Folha de S. Paulo, Opinião, 6/1/12, p. 2 (para ler a íntegra, clique aqui – é preciso ter senha do jornal ou do UOL)

***

Já no Brasil, bem, aqui também houve avanços. Mas as chuvas já começam a sua colheita anual de mortos, ministros caem e ninguém pergunta quem os colocou lá, educação e saúde públicas avançam a passos de cágado.

Como na Rússia de 2007, o que interessa hoje é a sensação de bem-estar econômico - que é ótima, diga-se.

Mas é pouco. A sorte dos poderosos daqui é que a mansidão local parece ter um caráter bem mais atávico do que a dos nossos colegas de acrônimo inventado por gringo.

Fonte: Igor Gielow, “Do caráter bovino”, Folha de S. Paulo, Opinião, 4/1/12, p. 2 (para ler a íntegra, clique aqui – é preciso ter senha do jornal ou do UOL)

sábado, 3 de dezembro de 2011 | | 1 comentários

Tempo carregado...

Ultimamente, os dias - sugestivamente - têm sido assim:


domingo, 16 de janeiro de 2011 | | 3 comentários

Sobre a tragédia causada pelas chuvas

Como mostrou ontem o repórter Evandro Spinelli na Folha, o risco de um desastre de grandes proporções na belíssima região de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo foi detectado há dois anos por um estudo técnico encomendado pelo próprio governo do Rio.

E o que o governo fez com o resultado? Largou às traças, deixou pegando poeira na burocracia, empurrou para a gaveta ou simplesmente jogou no lixo -junto com o dinheiro público que o pagou.

Horas antes, as autoridades tiveram nova chance de não dar asas ao azar: o novo radar da Prefeitura do Rio e o Instituto Nacional de Meteorologia identificaram previamente a formação da tempestade.

E o que foi feito? Nada. Os órgãos atuaram isoladamente, não como um sistema integrado, em que o alerta se reproduz entre as várias instâncias, tem consequências e salva vidas. Mas não. É como se o radar fosse de enfeite, e o Inmet, só para inglês ver.

Num ótimo artigo, o colega Marcos Sá Correa defendeu que o remédio é responsabilizar homens públicos - e não abstratamente o Estado - pelos crimes que cometem contra a vida. É crime dar levianamente alvará de construção e "habite-se" para imóveis em encostas, fechar os olhos para casas em áreas de risco, desprezar alertas de tempestades e de outras intempéries.

Para complementar a sugestão do Marcos, a Polícia Federal deveria investigar também esse tipo de crime que pode resultar em 500, 600 mortes, famílias inteiras destruídas, casas despedaçadas, bilhões de prejuízos aos bolsos particulares e aos cofres públicos.

Se não vai por bem, vai por mal -na base da ameaça. Mais ou menos como no caso do cinto de segurança: todo mundo só passou a usar depois de criada a multa.

No rastro da Satiagraha, da Sanguessuga, da Castelo de Areia, fica aí a sugestão para o novo diretor-geral da PF, Leandro Coimbra: a operação "Desleixo Assassino".

Fonte: Eliane Cantanhêde, Desleixo assassino, "Folha de S. Paulo", Opinião, p. 2, 16/1/11.

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No caso da tragédia do Rio, é só somar 1+1+1 e o resultado inexorável será a incompetência do poder público e o retrato de um país que tem mais de submergido que de emergente.

Primeiro 1 - O "Jornal Nacional" de quinta-feira mostrou que choveu mais em Portugal e na Austrália do que no Rio de Janeiro. Mas o número de mortos no Rio foi esmagadoramente superior.

Segundo 1 - O serviço de meteorologia emitiu aviso especial sobre a iminência de fortes chuvas precisamente nas áreas que acabaram sendo devastadas. Uma das prefeituras reconheceu ter recebido o aviso cinco horas antes da explosão. Nada foi feito.

Terceiro 1 - A manchete desta Folha, ontem, mostra que desde 2008 o Rio de Janeiro sabia perfeitamente que havia riscos tremendos nas cidades que foram as principais vítimas.O que foi feito? Nada.

Tudo somado, o que se tem é o óbvio fato de que chuvas torrenciais podem acontecer, deslizamentos formidáveis também - e, até aí, a culpa é só da natureza -, mas falta, no Brasil, acontecer a prevenção.

Já nem digo a prevenção original, a de proibir construções em áreas de risco. A incompetência do poder público impediu que essa providência fosse tomada e, se fosse, seria inócua. Falta fiscalização.

Refiro-me à prevenção de, diante da iminência da catástrofe, minimizar os danos ou, ao menos, as mortes, os danos mais terríveis, mesmo nesta era de predominância da finança sobre a vida.

Posto de outra forma, o poder público não está presente nem antes, nem durante e nem depois da tragédia. Chama a atenção, pelo menos de longe, o fato de repórteres chegarem a locais aos quais, segundo informam, nenhum socorro conseguira chegar.

Em vez de emergente, o Brasil parece mais país em construção. Precária, muito precária.

Fonte: Clóvis Rossi, O emergente submergiu, "Folha de S. Paulo", Opinião, p. 2, 16/1/11.

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Dois textos para aqueles que consideram um exagero culpar o Poder Público pelas tragédias naturais...