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sexta-feira, 7 de agosto de 2015 | | 0 comentários

A música canta e conta a história

Qualquer cidadão, em qualquer lugar do mundo, será capaz de lembrar de uma música que tenha marcado época por seu caráter histórico, de contestação ou retratação de um determinado momento. Das mais pops, como “Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones...”, às mais rebuscadas, muitas delas contaram e fizeram história.

Confesso, porém, que nunca tinha parado para pensar na amplitude dessa relação quase umbilical até ver recentemente uma interessante exposição do Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. Intitulada “A música canta a República”, a mostra retratou a história do Brasil do final do século 19 ao início do século 21 por meio de canções populares, muitas das quais fizeram enorme sucesso, outras nem tanto.


A exposição foi construída de um modo que os visitantes passassem por uma espécie de linha do tempo. Nela, os fatos históricos mais relevantes eram apresentados em fotos e textos. Trechos de música apareciam como retratos daquele momento. Um guia auditivo podia ser usado para ouvir as canções conforme se avançava pela exposição.











   
A iniciativa acompanha o lançamento da trilogia “Quem foi que inventou o Brasil - a música popular conta a história”, escrita pelo jornalista e ex-ministro do governo Lula, Franklin Martins, cujos dois primeiros livros foram lançados recentemente.

Depois de São Paulo, a mostra passaria por Rio de Janeiro e Brasília.

Em tempo: as fotos acima não seguem a ordem cronológica dos fatos.

quinta-feira, 18 de junho de 2015 | | 0 comentários

"Hendrix Hits London" em SP

O Shopping JK Iguatemi, no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo, sedia até 31 de julho uma interessante exposição sobre aquele que é considerado o maior guitarrista de todos os tempos: Jimmy Hendrix.


A mostra, embora pequena, tem grande valor histórico. Ela apresenta, por exemplo, as guitarras usadas por Hendrix no seu último show em Londres e no famoso festival de Woodstock, em 1969, além dos restos do instrumento queimado e destruído ao vivo no palco do festival de Monterey, em 1967. 

 


Também tem cartas de fãs, contratos do artista (como para Woodstock), roupas, fotos, etc, bem como objetos de Mitch Mitchell, o baterista que esteve com Hendrix em momentos históricos.









A mostra foca justamente o período em que o cantor e compositor que virou lenda do rock deixou os Estados Unidos rumo à Inglaterra, onde estourou nas paradas.

Sem dúvida, vale a pena conferir!

A exposição custa R$ 40 inteira, R$ 20 meia (seg. a qui.) / R$ 50 inteira, R$ 25 meia (sex. a dom.). Mais informações: (11) 3152-6810.


* Leia também (acrescentado em 22/6/15):

- Mostra sobre Hendrix é pequena, mas intensa

quinta-feira, 21 de maio de 2015 | | 0 comentários

O gênio Da Vinci

A suntuosa sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na icônica Avenida Paulista, sediou desde o final do ano passado uma interessante exposição sobre um dos gênios da humanidade: o italiano Leonardo da Vinci.

A mostra, chamada "A natureza da invenção", retrata justamente o lado "engenheiro" do famoso pintor renascentista, autor da obras célebres como "La Gioconda" ("Monalisa"). Foram cerca de 40 peças (todas modelos criados a partir de desenhos de Da Vinci) e dez instalações interativas que mostraram ao público como o italiano foi um homem à frente de seu tempo - baste ver as engenhocas que anteciparam descobertas possíveis apenas séculos depois, como as que envolvem o sonho do homem de voar e de explorar os oceanos.




  

  


Há também livros originais com desenhos e estudos de Da Vinci, alguns (como da anatomia humana) com raro realismo.




Os modelos fazem parte do acervo do Museu Nacional da Ciência e Tecnologia "Leonardo da Vinci", de Milão (Itália) e foram produzidos por pesquisadores e engenheiros em 1952.

Por aqui, a exposição terminou em maio, mas fica a dica para quem se aventurar pelas terras italianas.

sábado, 29 de março de 2014 | | 0 comentários

Os 25 anos do Memorial da América Latina

O Memorial da América Latina, localizado ao lado do terminal Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, abriu uma exposição para comemorar seus 25 anos de fundação.




  
A exposição está dividida em seis ambientes. São fotos, textos e vídeos que retratam os 25 de história do Memorial, um dos símbolos da cidade de São Paulo. Cada ambiente tem um tema, que mistura um pouco de história e arte, como o artesanato dos povos da América Latina e a própria construção do Memorial, com seus traços arredondados, marca da arquitetura de Oscar Niemeyer, e a famosa mão exposta com o sangue latino escorrendo.




Os grandes momentos da instituição também estão na mostra, desde a festa de inauguração, passando por exposições, eventos e shows. A exposição vai até 21 de abril, com entrada franca.

* A última foto da postagem, do fotógrafo Cristiano Mascaro, é parte da mostra.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011 | | 0 comentários

"Vitória" - "Driven to perfection"

Foi aberta anteontem no Campinas Shopping, em Campinas, uma exposição que promete mexer com as emoções dos fãs de automobilismo e, principalmente, com os fãs de Ayrton Senna. Criada em 2008, a mostra “Vitória” já passou por Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), São Caetano do Sul (SP), Curitiba (PR), Nova Iguaçu (RJ) e São Paulo. Pela primeira vez, é apresentada no interior paulista.

Tricampeão de Fórmula 1, dono de 41 vitórias e 65 poles, Senna foi um dos maiores pilotos de todos os tempos. Para os brasileiros, transformou-se num verdadeiro heroi, mudando as manhãs de domingo. Sua vida reuniu ingredientes de qualquer história clássica de heroísmo: uma carreira profissional vitoriosa, um exemplo e uma morte trágica (um acidente na pista de Ímola em 1994).


Promovida pelo Instituto Ayrton Senna, organização não governamental criada pelo piloto em 1993, a exposição apresenta seis capacetes usados pelo tricampeão, um macacão da McLaren, oito miniaturas de carros que conduziu na F1 e a réplica do primeiro kart pilotado por ele aos 4 anos de idade. Há também várias imagens de sua trajetória nos autódromos, em fotos e filmes, e das ações do instituto.






Para quem conheceu Senna, a mostra desperta boas lembranças de um dos maiores atletas de todos os tempos, no Brasil e no mundo. Para as novas gerações que não tiveram a oportunidade de vê-lo em ação, é uma boa chance de conhecer mais de um piloto que foi um verdadeiro fenômeno das pistas mundo afora.

Em tempo: a mostra é grátis, está na praça de eventos do shopping e pode ser vista até o dia 31 deste mês.

quarta-feira, 1 de junho de 2011 | | 0 comentários

"É estranha"

Estranha. Esta é talvez a melhor palavra para definir a sensação diante da mostra “Corpo Humano – Real e Fascinante”, visitada pelo Jornal de Limeira na última quarta-feira. Mórbida? Medo não parece ser uma reação comum entre os visitantes. Se há algo certo, porém, é que não é possível ficar inerte diante daquilo. A exposição provoca reflexões. Reforça alguns conceitos e coloca outros em xeque.

É impressionante constatar a perfeição e a fragilidade do corpo humano. Sim, em alguns momentos o visitante sente-se superior diante de tamanha fragilidade. Não será exagero ter, juntas, reações adversas, paradoxais. Como notar uma simplicidade complexa ou uma complexidade simples em todas aquelas estruturas. Tudo se encaixa (literalmente).

É difícil não achar feias as entranhas humanas. É difícil não se impressionar ao lembrar que aqueles corpos um dia tiveram vida. É difícil não pensar em Deus – seja por considerar tudo fruto da criação divina, seja por não acreditar em um ser superior. Afinal, diante do visitante, são apenas corpos sem vida, dissecados, fatiados. É difícil não pensar na arte daquele trabalho (sim, preparar a exposição exigiu um trabalho minucioso).

Se a pergunta é: “vale a pena?”, a resposta é “sim!”. Quem puder, não deve perder a oportunidade. Curiosa, diferente, isso é tudo verdade. Acima de tudo, porém, a exposição é estranha. Não na acepção de um sentimento de aversão, repulsa e sim de “pasmo diante de algo que não se conhece ou não se espera”.

PS: texto de minha autoria publicado no Jornal de Limeira em 2007. A mostra – que percorreu o mundo com o nome “Bodies” (“Corpos”, em inglês) – reunia 16 corpos e 225 órgãos preservados por meio de uma técnica chamada polimerização. Ela foi desenvolvida pela equipe do médico Roy Glover, professor emérito de Anatomia e Biologia Celular da Universidade de Michigan.

Em 2010, a mostra voltou ao Brasil numa nova versão, "Corpos - A Exposição", em que os corpos são retratados simulando movimentos esportivos, como dos atletas de futebol, basquete, etc. A exposição foi vista por mais de 15 milhões de pessoas nos EUA e Europa, segundo o UOL. Imagens da mostra podem ser vistas aqui.

* A imagem que ilustra esta postagem foi retirada da Internet já que fotos não eram permitidas na exposição

quinta-feira, 17 de março de 2011 | | 0 comentários

As ruas de Londres

Uma recente exposição aberta no Museu de Londres trouxe uma importante contribuição para a preservação da memória visual da capital inglesa. Intitulada “London street photography” (algo como “Fotografia de rua de Londres”), a mostra revela detalhes do cotidiano e da evolução dos costumes de uma grande cidade ao longo das décadas.

São retratos de uma das principais capitais do mundo quando ela tinha a fama de sempre, mas ainda não apresentava o desenvolvimento de hoje. Há também retratos da cidade atual numa faceta desconhecida dos turistas. Nos dois casos, a Londres da exposição exibe mazelas típicas de cidades de terceiro mundo.

Fotos da mostra foram disponibilizadas no site do jornal “The Telegraph”. As imagens englobam o período de 1860 a 2010. Veja algumas a seguir (para o álbum, clique aqui).



PS: a exposição segue até o dia 4 de setembro. Mais informações no site do museu.

* Foto 1: Jerome Liebling; foto 2: Bob Tapper; foto 3: Mimi Mollica; foto 4: Estate of Paul Martin