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quarta-feira, 29 de julho de 2015 | | 0 comentários

Um diálogo, uma lição

- Ah, uma coisa eu aprendi bem.
- O quê?
- Que nunca se deve viajar com uma pessoa a quem não se ame.

(Ernest Hemingway, em "Paris é uma festa", p. 208)

quarta-feira, 1 de julho de 2015 | | 0 comentários

Número mágico

Por enquanto é apenas um número - 456,3.

Mas já mudou muitas vidas...

sexta-feira, 19 de junho de 2015 | | 0 comentários

As contradições do caminho

Em um dos seus raros escritos, o sábio sufi Hafik comenta a busca espiritual.

“Aceite com sabedoria o fato de que o caminho está cheio de contradições. Há momento de alegria e desespero, confiança e falta de fé. Assim como o coração cresce e se encolhe para continuar batendo, o caminho muitas vezes nega-se a si mesmo, para estimular o viajante a descobrir o que existe além da próxima curva. Se dois companheiros de jornada estão seguindo o mesmo método, isto significa que um deles está na pista falsa. Porque não há fórmulas para se atingir a verdade do caminho, e cada um precisa correr os riscos de seus próprios passos. Só os ignorantes procuram imitar o comportamento dos outros. Os homens inteligentes não perdem seu tempo com isto, e desenvolvem suas habilidades pessoais; sabem que não existem duas folhas iguais numa floresta de cem mil árvores. Não existem duas viagens iguais no mesmo caminho.”

Fonte: blog do Paulo Coelho, "O sufi Hafik e a busca espiritual", postado em 19/6/15.

segunda-feira, 2 de março de 2015 | | 0 comentários

A angústia do tempo

São duas coisas positivas, tanto a oferta cada vez maior e variada, quanto a facilidade de acessá-la, mas que, reunidas, produzem um efeito colateral: a angústia de não dar conta, a sensação de estar perdendo alguma coisa.

(...) Como escreveu James Poniewozik, crítico de TV da revista "Time", é preciso aceitar que há limite na capacidade de ludibriar o tempo. "Você não vai ver tudo o que você quer ver e fazer tudo o que quer fazer. Você terá que escolher", escreveu a respeito deste problema.

Fonte: Mauricio Stycer,
“Quem vê tanta televisão?”, Folha de S. Paulo, Ilustrada, 23/11/14.

PS: vale para ver TV, vale para a vida...

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015 | | 0 comentários

"A importância da conversa"

Em toda relação humana, a coisa mais importante é a conversa, mas as pessoas já não fazem mais isso - sentar para falar, e para escutar os outros. Vão ao teatro, cinema, veem televisão, escutam rádio, leem livros, mas quase não conversam. Se quisermos mudar o mundo, temos que voltar para a época em que os guerreiros sentavam-se em torno da fogueira, e contavam histórias.

As pessoas que contam suas histórias, começam a mudar radicalmente. A tristeza vai desaparecendo de suas vidas, as aventuras recomeçam. O amor, que teoricamente seria ameaçado por tantas mudanças, fica mais sólido e maior.

Fonte: blog do Paulo Coelho, postado em 18/1/15.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014 | | 0 comentários

2014 - um ano definitivo!

Como tenho feito nos últimos anos, eis o balanço (um tanto ainda precipitado, é verdade) deste 2014 que ruma para o fim.

Foi, sem margem para dúvida, um ano acima das expectativas – e definitivo em muitos aspectos.

Raras vezes minha vida sofreu tantas mudanças como neste 2014. Mudanças de alguma forma irreversíveis.

A primeira delas: a decisão de juntar as escovas de dente. Sobre isto não quero me alongar, já que não pretendo – ao fazer uma espécie de balanço público da minha vida (embora, na verdade, seja mesmo uma forma de avaliação e de acertos internos) – tratar de vertente tão íntima. Registro apenas que tem sido uma feliz descoberta, dia a dia, da forma como todas as uniões merecem ser (ou seja, com diálogo, respeito e acima de tudo amor).

Ainda do ponto de vista pessoal, já que comecei por este lado, 2014 me permitiu rever conceitos e tirar conclusões. Reencontrar pessoas e abandonar outras. Permitiu-me, acima de tudo, colocar em prática uma frase ouvida certa vez de uma colega de trabalho, e que me atormenta desde então: “Ryan, você não pode mergulhar assim de coração nas relações...”.

Um ano, este ano!, que trouxe episódios e conflitos (aparentes e invisíveis para certos olhos) que permitiram clarear quem são os amigos legais (cada vez mais raros) e aqueles que são apenas bons companheiros de cerveja. Quem são os capazes de cruzar oceanos e os que apenas dão alguns (poucos) passos. Quem são os que lembram e os que esquecem. Os que jogam limpo e os que escondem.

A vida deu também este ano oportunidades para que as pessoas pudessem se redimir – oportunidades desperdiçadas por corações duros e pela incapacidade de perdoar. Neste aspecto, 2014 foi também um ano de um ponto final definitivo.

Por fim, foi um ano para me aproximar de quem amo e de quem me ama. De valorizar pequenos momentos, um abraço, um afago, um carinho, uma saudade. De saber quem se importa e com quem de fato devo me importar.

Do ponto de vista profissional, foi um ano excepcional. Vivi várias “primeiras vezes” – num Carnaval de São Paulo, numa Copa do Mundo, numa eleição presidencial. Foram quatro viagens internacionais (Canadá, Peru, Suíça e Suécia), que renderam dezenas de reportagens – todas expostas neste blog e no Piscitas – travel & fun.

Um ano em que aprendi muito, aquietei-me e simplesmente vivi, ou deixei a vida me levar (mas também fiz acontecer – as viagens são prova mais evidente disto).

De 2014, portanto, carrego boas lembranças. Um ano que, talvez, sob certos aspectos, não mais se repita. Que seja: que os próximos tragam seus próprios desafios – e que eu encontre sabedoria, discernimento, humildade, força, amor e fé para dar os passos que precisam ser dados, sempre avante!

Obrigado a todos que compartilharam momentos nesta caminhada de 2014!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 | | 0 comentários

“A cerimônia do adeus”

(...) "A vida é uma longa despedida de tudo aquilo que a gente ama", meu pai sempre repete (mas a frase é do Victor Hugo).

(...) Tem uma hora - e dizem que essa hora sempre chega - que para de doer. A parte chata é que, até parar de doer, parece que não vai parar de doer nunca. (...)

Fonte:
Gregorio Duvivier, "Folha de S. Paulo", Ilustrada, 8/12/14 (íntegra aqui).

terça-feira, 25 de novembro de 2014 | | 0 comentários

"Vida breve"

(...) Caminho para os 40. E, com uma nitidez arrepiante, sinto que o tempo acelera como nunca.

Explico: aos dez, aos 20, o tempo passava com um ritmo mais lento. O ano acadêmico era longo. As férias de verão, também. E os dias, cada dia, tinham minutos que duravam horas e horas que duravam semanas.

Subitamente, os dias encolheram. E, com os dias, as horas e as semanas. Como explicar o fenômeno? (...)

Fonte: João Pereira Coutinho, “Folha de S. Paulo”, Ilustrada, 25/11/14 (íntegra
aqui).

domingo, 23 de novembro de 2014 | | 0 comentários

Só para constar

Revendo conceitos - sobre a vida, as relações, a profissão, as prioridades...

segunda-feira, 10 de novembro de 2014 | | 0 comentários

Coisas da vida

(...) Quando o desejo ainda está neste estado puro, homem e mulher se apaixonam pela vida, vivem cada momento com reverência, e conscientemente, sempre esperando o momento certo de celebrar a próxima bênção.

Pessoas assim não têm pressa, não precipitam os acontecimentos com ações inconscientes. Elas sabem que o inevitável se manifestará, que o verdadeiro sempre encontra uma maneira de mostrar-se. Quando chega o momento, elas não hesitam, não perdem uma oportunidade, não deixam passar nenhum momento mágico porque respeitam a importância de cada segundo.

Fonte: blog do Paulo Coelho,
“Quem deseja não tem pressa e não se precipita”, postado em 10/11/14.

***

Certa vez, um poeta disse que nenhum homem era uma ilha. Para combater o Bom Combate, precisamos de ajuda. Precisamos de amigos, e quando os amigos não estão por perto, temos que transformar a solidão em nossa principal arma. Tudo que nos cerca precisa nos ajudar a dar os passos que precisamos em direção ao nosso objetivo. Tudo tem que ser uma manifestação pessoal de nossa vontade de vencer o Bom Combate.

Sem isto, sem perceber que precisamos de todos e de tudo, seremos guerreiros arrogantes. E nossa arrogância nos derrotará no final, porque vamos estar de tal modo seguros de nós mesmos que não vamos perceber as armadilhas do campo de batalha. (...)

Fonte: blog do Paulo Coelho, “Ajuda para combater o bom combate”, postado em 7/11/14.

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Lembra?

"Lembra que tínhamos sempre tempo para fazer amigos?"

Frase de um vídeo de divulgação do Peru.

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Os encontros da vida

Os encontros mais importantes já foram combinados pelas almas antes mesmo que os corpos se vejam.

Geralmente estes encontros acontecem quando chegamos a um limite, quando precisamos morrer e renascer emocionalmente.

Os encontros nos esperam - mas a maior parte das vezes evitamos que eles aconteçam. Entretanto, se estamos desesperados, se já não temos mais nada a perder, ou se estamos muito entusiasmados com a vida, então o desconhecido se manifesta, e nosso universo muda de rumo.

Todos sabem amar, pois já nasceram com este dom. Algumas pessoas já o praticam naturalmente bem, mas a maioria tem que reaprender, relembrar como se ama, e todos - sem exceção - precisam queimar na fogueira de suas emoções passadas, reviver algumas alegrias e dores, quedas e subidas, até conseguir enxergar o fio condutor que existe por detrás de cada novo encontro.

Fonte: blog do Paulo Coelho, “Todo sabem amar, mas muitos têm que reaprender”, postado em 9/11/14.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014 | | 0 comentários

Constatação

Como é bonito ver algo que é feito com o coração.

Tudo, absolutamente tudo, ganha outra dimensão quando há uma dose de amor - na vida, no relacionamento, na profissão!

quinta-feira, 23 de outubro de 2014 | | 0 comentários

"A busca"

(...) Confie em seu coração, mas não se esqueça de que você está no deserto. 
Ninguém deixa de sofrer as consequências de cada coisa que se passa debaixo do sol.
Uma busca começa sempre com a Sorte de Principiante. 
E termina sempre com a Prova do Conquistador.

Fonte: blog do Paulo Coelho, postado em 23/10/14 (íntegra aqui).

PS: palavras sábias para este dia...

segunda-feira, 29 de setembro de 2014 | | 0 comentários

Virtudes & atitudes

Quatro virtudes: coragem, sabedoria, amor e amizade.

Duas atitudes: inspiração e fé.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014 | | 0 comentários

48 horas...

48 horas já não são mais suficientes para falar todas as palavras,
para matar todas as saudades,
para bater todos os papos,
para tomar todas as cervejas 
e cafés.

48 horas já não são mais suficientes para rever as pessoas amadas,
para relaxar, curtir, dormir
para caminhar, passear, saborear
para nada fazer
e tudo querer.

48 horas já não são mais suficientes para todas as visitas devidas,
para todos os presentes atrasados,
para todos os churrascos programados,
para todas os convites recebidos
e os abraços desejados.

48 horas simplesmente já não são...
já não dão...

terça-feira, 26 de agosto de 2014 | | 0 comentários

Nós e os outros - gratidão e raiva

Um guerreiro da luz nunca esquece a gratidão. Durante a luta, foi ajudado pelos anjos; as forças celestiais colocaram cada coisa em seu lugar, e permitiram que ele pudesse dar o melhor de si.

Os companheiros comentam: "Como tem sorte!". E o guerreiro às vezes consegue muito mais do que sua capacidade permite. Por isso, quando o sol se põe, ajoelha-se e agradece o Manto Protetor a sua volta. 

Sua gratidão, porém, não se limita ao mundo espiritual; ele jamais esquece os amigos, porque o sangue deles se misturou ao seu no campo de batalha. 

Um guerreiro não precisa que ninguém lhe recorde a ajuda dos outros; ele se lembra sozinho, e divide com eles a recompensa.

Fonte: blog do Paulo Coelho, “Um guerreiro da luz nunca esquece a gratidão”, postado em 25/8/14.

***

Nilton Bonder nos comenta sobre os altos custos de um conflito com o próximo. "Odiar o outro é desenvolver uma forma de dependência".

Criamos uma situação que - embora não seja clara para nós, já que estamos com raiva - termina por dar ao adversário um enorme poder sobre tudo o que fazemos. O resultado é o estabelecimento de laços que irão persistir por muito tempo. 

"Temos que ser muito cuidadosos com o envolvimento dos outros em nossas vidas. Se alguém nos causa repulsa ou raiva, e real­mente queremos estar o mais longe possível desta pessoa, tudo que temos que fazer é não odiá-la. Se nos permitimos cair na armadil­ha de rancor, principalmente das rixas, viveremos a ingrata experiência de ter esta pessoa sempre próxima de nós", diz Bonder.

Fonte:
blog do Paulo Coelho, “As armadilhas da raiva”, postado em 26/8/14.

segunda-feira, 28 de julho de 2014 | | 0 comentários

"Passado, presente e futuro"

Na magia – e na vida – há apenas o momento presente, o AGORA. Não se mede o tempo como se calcula a distância entre dois pontos. O “tempo” não passa. O ser humano tem uma gigantesca dificuldade em se concentrar no presente; está sempre pensando no que fez, em como poderia ter feito melhor, quais as consequências dos seus atos, porque não agiu como deveria ter agido. Ou então se preocupa com o futuro, o que vai fazer amanhã, que providências devem ser tomadas, qual o perigo que o espera na esquina, como evitar o que não deseja e como conseguir o que sempre sonhou. 

Aprendemos no passado, mas não somos fruto disso. Sofremos no passado, amamos no passado, choramos e sorrimos no passado. Mas isso não serve para o presente. O presente tem seus desafios, seu mal e seu bem. Não podemos culpar ou agradecer o passado pelo que está acontecendo agora. Cada nova experiência de amor não tem absolutamente nada com as experiências passadas: é sempre nova. 

Mas o momento presente está além do tempo: é a eternidade. Os indianos usam a palavra “karma”, na falta de algo melhor. Mas o conceito está mal explicado: não é o que você fez na sua vida passada que vai afetar o presente. É o que você faz no presente que redimirá o passado e logicamente mudará o futuro.

Fonte:
blog do Paulo Coelho, postado em 26/7/14.

segunda-feira, 7 de julho de 2014 | | 0 comentários

O valor do diálogo

Em toda relação humana, a coisa mais importante é a conversa, mas as pessoas já não fazem mais isso – sentar para falar, e para escutar os outros. Vão ao teatro, cinema, veem televisão, escutam rádio, leem livros, mas quase não conversam. 

Se quisermos mudar o mundo, temos que voltar para a época em que os guerreiros sentavam-se em torno da fogueira, e contavam histórias.

As pessoas que contam suas histórias, começam a mudar radicalmente. A tristeza vai desaparecendo de suas vidas, as aventuras recomeçam. O amor, que teoricamente seria ameaçado por tantas mudanças, fica mais sólido e maior.

Fonte: blog do Paulo Coelho, “Conversar muda o mundo”, postado em 5/7/2014.

terça-feira, 24 de junho de 2014 | | 0 comentários

A vida cobra, por isso pense antes de agir

Arrisco-me a uma sentença que parecerá definitiva: numa visão de longo prazo, a humanidade tende à evolução e à bondade.

Dito assim, num momento em que o mundo se apresenta violento, intolerante e egoísta, até parece uma sentença absurda e sem fundamento. É preciso, portanto, olhar num grande retrovisor da história e num grande projetor do futuro.

Vamos, pois, ao microcosmo da sentença. Há um ditado que diz: “Não faça para o outro o que não gostaria que fizessem para você”.

Traiu alguém - seja um amigo, um amor ou uma empresa? Participou de uma traição/adultério ou colaborou para que isto ocorresse? Tirou vantagem indevida do outro? Falou maldades? Pregou a divisão ou contribuiu para que ela se desse? Foi rancoroso, alimentou ou semeou o ódio?

Se age ou agiu assim, tenha certeza de que na vida “o que se faz, paga-se” e que “colhe-se o que se planta”.

O “troco” não virá necessariamente na mesma moeda. Ou seja, não é porque traiu ou participou de uma traição que será obrigatoriamente traído (embora eu já tenha visto isto). A vida irá “cobrar” seus atos, mas de formas que a própria razão desconhece.

A lei do universo é mais sutil do que pensamos, mas o fato é: o que se fez para outro em algum momento, de alguma forma, voltará para você. Alguns chamam isto de "lei do retorno".

Então você pode pensar: se cometi um erro, é inevitável que eu pague por ele?

De alguma forma sim, mas a vida e o universo são tão sagazes e perfeitos que dão ao ser humano a oportunidade de corrigir eventuais equívocos. Para isto, há três passos (e o trabalho só estará completo se TODOS estes passos forem dados): verdade, perdão e reconciliação (consigo, com outrem, com o mundo).

Por isto, neste permanente processo de depuração, creio que o mundo tende ao bem. O processo é longo, bem longo, leva gerações, mas um dia a humanidade há de chegar lá.