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segunda-feira, 10 de agosto de 2015 | | 0 comentários

São Paulo em fotos (de novo!)

Tão logo me mudei para São Paulo, passei a postar meu resumo visual da semana (aqui, aqui, aqui e aqui, por exemplo). Eram fotos que colhia, via celular, pelos caminhos aos quais as reportagens me levavam. Depois de algum tempo interrompi a iniciativa - que tinha muito de descoberta para um "caipira" como eu, embora tivesse também um tom brega e de aparente deslumbramento. 

Acho, porém, que ela cumpriu uma função (e a deste blog também, que não tem outra pretensão senão a de ser uma espécie de "diário" moderno, não no sentido estrito, de contar os meus dias, mas de servir como caderno de anotações, memórias e reflexões).

Reparei, porém, que já faz tempo que não posto fotos da capital paulista. E ela tem tanto a mostrar! 

Trago agora, pois, dois lugares que são bastante curiosos. São conjuntos que misturam passado e futuro, tradição e modernidade. 

O primeiro deles inclui a Estação da Luz, a antiga estação Júlio Prestes, sede da Sala São Paulo (uma das mais modernas salas de concerto do mundo), e o Memorial da Resistência, onde funcionou um dos QGs da ditadura militar em São Paulo:









   




O outro conjunto inclui o Museu do Tribunal de Justiça e um edifício do mesmo órgão:

  


Estação da Luz/Sala São Paulo: Praça da Luz, 1

Museu do TJ-SP: rua Conde de Sarzedas, 100, Sé

quinta-feira, 19 de junho de 2014 | | 0 comentários

Um passeio pelo MAM

Para quem gosta de arte moderna, o MAM (Museu de Arte Moderna) de São Paulo é uma boa pedida.





Na grande sala, estava em exibição a coleção Fadel de arte construtiva, que explora "os caminhos da abstração geométrica". 


Tinha ainda trabalhos de Lygia Clark e Hélio Oiticica, além de Tarsila do Amaral e até Di Cavalcanti (abaixo):


Na sala de fotografia, "Podres poderes - poder provisório" trazia imagens impressionantes que contam um pouco da história recente do Brasil. "O poder das imagens se manifesta como imagens do poder", cita o folder da mostra. "A história apresentada (...) é ao mesmo tempo passada e presente. Na verdade, é presente porque resulta de um passado que parece se perpetuar de maneira quase inalterada".


Em tempo: as exposições citadas aqui terminaram em 15/6. A postagem serve como aperitivo visando despertar interesse pelo museu. O MAM fica no Parque do Ibirapuera e é grátis.

terça-feira, 24 de setembro de 2013 | | 0 comentários

Assanhados

O quadro a seguir me fez lembrar das aulas de semiótica da professora Lúcia Helena na faculdade: fálico, fálico, fálico!

É um Salvador Dalí, "Torre Antropomórfica" (1930):


E tem também Pablo Picasso, "Sem título (Demônio)", de 1952:


E ainda Joan Miró, "Viticultura" (1924):



Este outro Miró, cujo nome não anotei, também é sugestivo:


E, para fechar, mais um Dalí, "Invenções de Monstros" (1937):


Eta povo erotizado!

Todas estas obras estão no Museu de Arte de Chicago.

segunda-feira, 1 de abril de 2013 | | 0 comentários

A fazenda de café

Uma das raras, senão a única, menção ao Brasil no Field Museum, de Chicago (EUA):


A foto fica numa parte que retrata o desenvolvimento da agricultura durante os tempos.

segunda-feira, 18 de março de 2013 | | 0 comentários

Mais um pouco de arte

1) Paul Cézanne ("A baía de Marselha, vista de L´Estaque", 1885)


2) Paul Gauguin ("Dia de Deus [Mahana no Atua]", 1894)


3) Claude Monet (vários)






Todas as obras desta postagem estão expostas no Instituto de Arte de Chicago.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013 | | 0 comentários

Passado e futuro num museu

Você, por acaso, tem receio de voar? Com toda a tecnologia existente hoje, ainda não se sente confortável dentro de um avião? Tente, então, fazer um exercício: volte no tempo quatro décadas, mais precisamente a julho de 1969. Imagine a tecnologia existente na época e embarque numa aventura inédita e desconhecida rumo à... Lua.

Isto mesmo!

Tal como os portugueses se lançaram ao mar (igualmente desconhecido e misterioso) no século 15, dando início às grandes navegações e alterando definitivamente o rumo da história da humanidade ao “descobrirem” o Novo Mundo, navegadores do século 20 - chamados astronautas - deram em 1969 “um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade”. 

Pela primeira vez um homem pisava em solo lunar. Era a missão Apollo 11, da Nasa (a agência espacial dos Estados Unidos). O feito inédito coube a Neil Armstrong e Edwin “Buzz” Aldrin (o terceiro tripulante da missão, Michael Collins, permaneceu todo o tempo no módulo de comando Columbia).


Estou relembrando este episódio porque, dia desses, assisti num canal a cabo a um documentário sobre o surgimento e o desenvolvimento da aviação, desde os experimentos dos irmãos Wright em Dayton, no estado de Ohio, em 1903, até os dias atuais.


Ao tratar do desenvolvimento da aviação, o documentário abordou a ida à Lua. Isto porque muito da tecnologia usada hoje em dia e considerada essencial para a aviação comercial tem origem naquele arriscado voo de 1969 da Apollo 11.

Foi dali que surgiram, por exemplo, os primórdios de um sistema em voga atualmente nos aviões, chamado “fly-by-wire”.

De acordo com o documentário, muita gente ignora o fato de que a missão rumo à Lula quase foi abortada minutos antes de ser completada. É que o módulo lunar Eagle se deslocou além da área prevista para o pouso (coisa de seis quilômetros), colocando a operação em risco.

Havia pouco combustível, mas Armstrong tomou a decisão de seguir adiante. Para isso, em linguagem popular, “dirigiu” manualmente o módulo até o solo. Foram as informações dadas pelo moderno e inovador (para a época) sistema de navegação por computador que permitiram ao astronauta tomar a decisão – que, tal como nas grandes navegações, mudou a história da humanidade (o fato está contado em detalhes no Wikipedia).

Não descobrimos “novos mundos” (embora tenhamos chegado ao inabitável satélite da Terra), mas muitos dos avanços que tornaram a missão possível fazem parte do nosso cotidiano até hoje.

Enquanto assistia ao documentário, lembrei das visitas que fiz ao museu da aviação em Washington D.C., a capital dos EUA – a última delas em abril de 2012.

Oficialmente denominado National Air and Space Museum (NASM), o local não só conta a história da ida do homem à Lua como permite que os visitantes toquem numa lasca de pedra lunar (experiência considerada a mais interessante de toda a viagem pelo amigo jornalista Carlos Giannoni de Araujo, que me acompanhou) e vejam objetos usados naquela revolucionária missão – incluindo o Columbia.


Roupas de astronautas, módulos para a reentrada na Terra (devidamente chamuscados pelo contato com a atmosfera, quando costumam se incendiar), a “vida” no interior de um foguete, o cenário do pouso na Lua e o vídeo que registrou o histórico momento, entre tantas outras curiosidades da aviação e da ciência estão lá à disposição dos visitantes.















  
O NASM é um verdadeiro deleite para os aficcionados por aviões. Vale a visita até para quem é apenas curioso, o que inclui praticamente todos os seres humanos. O museu fica no National Mall, bem perto do Capitólio (a sede do Congresso dos EUA) e a entrada é grátis.

* As fotos são minhas e dos amigos Cristiano Persona e Carlos Giannoni de Araujo