Mostrando postagens com marcador hotel. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador hotel. Mostrar todas as postagens

domingo, 2 de junho de 2013 | | 0 comentários

Por aí

Gosto muito de postagens sobre turismo. Outro dia vi uma série do UOL sobre hotéis com belas vistas. Uma das paisagens é das cataratas do Niagara, na divisa entre o Canadá e os Estados Unidos.

Estive lá em abril de 2012. A vista mostrada na série (que menciona apenas um hotel) é flagrada a partir dos vários hotéis que ficam na parte alta da cidade:


A vista de lá pode ser vista (a repetição da palavra foi intencional) aqui.

Outra série recente abordou estradas curiosas pelo mundo. Passei por duas delas. Uma foi a Overseas Highway, a rodovia que liga a região de Miami às Flóridas Keys (região cuja cidade mais famosa é Key West):




Leia mais sobre o passeio até Key West aqui.

A outra estrada foi nos Andes, não no mesmo trecho mostrado:




O passeio pelos Andes pode ser visto aqui.

terça-feira, 16 de outubro de 2012 | | 0 comentários

Dos EUA, um exemplo de respeito ao cliente

relatei neste blog o problema que tive durante minha estadia no hotel Travelodge em Chicago (EUA) em abril deste ano. O problema se acentuou quando recorri ao site Hoteis.com - do qual ERA cliente e no qual havia feito a reserva – para que intermediasse uma tentativa de solução. O péssimo atendimento recebido e o desinteresse do site em tentar ajudar me deixaram frustrado, irritado e com uma sensação de total impotência.

Na mesma época em que havia procurado o Hoteis.com, também registrei uma queixa via e-mail no site do Travelogde. Fiz isso muito mais por desabafo do que qualquer outra coisa.

Qual não foi minha surpresa quando recebi um e-mail do hotel lamentando que minha estadia não tenha sido tão agradável e colocando a equipe à disposição para solucionar o problema. No e-mail, a atendente informou que o hotel havia revisto minha situação e que iria encaminhar um cheque no valor de US$ 70, mais um adicional, como compensação pelo problema.

A atendente ainda pediu desculpas pelos inconvenientes causados e desejou que eu voltasse a me hospedar na rede num futuro próximo.

Passado algum tempo, porém, nada de cheque. Achei que tivesse entendido errado a mensagem. Até que no último dia 1° recebi um novo e-mail pedindo que confirmasse meu endereço residencial, já que o cheque havia sido devolvido pela empresa de entrega.

Pois bem: nesta data (16/10) recebi em casa um cheque no valor de US$ 95 com a chancela do Travelodge. Ainda não sei exatamente como depositá-lo (nunca vi um “cheque-formulário” como o que recebi).

Independentemente disso, porém, a atitude da rede Travelodge mostrou-se extremamente amigável, sem contar a preocupação que demonstrou com um hóspede e a eficiência no envio do cheque.

Bem diferente do que vivenciei com o site Hoteis.com.

Revi, pois, minha opinião a respeito do Travelodge e registro aqui a consideração que o hotel demonstrou no caso – tudo, registre-se, a partir de um único e-mail que eu enviei.

Talvez seja por atitudes assim que os Estados Unidos são o que são e o Brasil, idem. Temos muito o que avançar no que diz respeito a direitos do consumidor e, mais do que isso, no tratamento do consumidor.

terça-feira, 13 de março de 2012 | | 1 comentários

Mazzaropi - 100 anos: um caipira-empreendedor

No último dia 6, estive em Taubaté, no Vale do Paraíba, para gravar uma reportagem no Museu Mazzaropi. Ele fica junto do Hotel Fazenda Mazzaropi, na mesma área comprada por Amácio Mazzaropi em 1968 para construir os novos pavilhões da PAM, sua produtora cinematográfica.


O passeio valeu a pena! Logo na entrada do museu, há uma série de equipamentos antigos usados nas produções de Mazzaropi, muitos deles ainda carregando o emblema da Vera Cruz (a principal companhia de cinema brasileira nos anos 1950). Parte do material da Vera Cruz foi primeiro alugada e depois comprada por Mazzaropi para a PAM.



Depois, o visitante mergulha num verdadeiro túnel do tempo. Painéis com textos, fotos e vídeos contam a trajetória do homem que ficou conhecido como caipira, mas foi na verdade um grande empreendedor. Criou uma indústria de cinema "na marra" numa época em que tudo era artesanal e "amador" comparado ao profissionalismo de hoje.





Também estão lá os cartazes dos filmes e o estúdio original usado por Mazzaropi (atualmente, ele é o centro de convenções do hotel - comprado por uma família de Taubaté e mantenedor do museu).



Um dos locais mais interessantes - e emocionantes - de conhecer é a chamada Casa do Jeca. Trata-se da única estrutura original daquela área, um verdadeiro pasto há 40 anos, quando foi comprada por Mazzaropi. A Casa do Jeca acabou servindo de cenário para muitos filmes. É uma edificação simples, de tijolinhos, sem qualquer tipo de revestimento. São três minúsculos cômodos, sala, cozinha (com forno a lenha) e quarto, onde só cabe mesmo uma cama.






O hotel fazenda foi considerado o melhor do país durante quatro anos seguidos pela revista "Viagem & Turismo". Vale uma visita de final de semana para aproveitar toda a natureza e a bela infraestrutura de lazer, além de viver a emoção de estar num local histórico para o cinema brasileiro.
 



Em tempo: o lugar começou a ser usado por Mazzaropi a partir de 1975. O "caipira-empreendedor" produziu filmes até 1980 - ele atuou em 32 produções em toda sua carreira. Mazzaropi morreu um ano depois vítima de leucemia.

Em 2012, no dia 9 de abril próximo, será comemorado o centenário de nascimento deste grande artista - que, tivesse nascido nos Estados Unidos, teria uma estátua em cada cidade, mas como o Brasil não costuma valorizar sua história e sua memória...


Mais informações podem ser obtidas no
site do hotel.

PS: a série de reportagens que eu gravei lá será exibida a partir do dia 9 de abril no programa "A Hora Informação Verdade" (TV Jornal, segunda a sexta, 17h30-19h30).