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sábado, 1 de outubro de 2016 | | 2 comentários

Recordar é viver - Eleições 2012

Primeiro debate com os candidatos a prefeito de Limeira em 2012 - TV Jornal:



Segundo debate com os candidatos a prefeito de Limeira em 2012 - TV Jornal:

sexta-feira, 27 de março de 2015 | | 0 comentários

Voltando a 25/10/14

A previsão foi feita por mim neste blog ainda na noite de sábado, véspera da eleição.

Pois ela se confirmou, como parecia óbvio: uma disputa com um eleitorado dividido só poderia resultar em crise de governabilidade.

Acrescente os erros óbvios do governo na condução da economia nos últimos anos (uma conta alta a ser paga agora) e mais o estelionato eleitoral de quem venceu e está posta uma crise de legitimidade.

Dá para 2015 acabar logo?

Em tempo: para quem não leu a dita previsão, veja aqui,

sábado, 25 de outubro de 2014 | | 0 comentários

Constatação 1

Eleição perigosa a deste domingo: tenho uma leve sensação de que quem ganhar vai perder...

* Leia também (acrescentado em 27/10):

- País elege um gestor de crise, não o presidente

quinta-feira, 20 de março de 2014 | | 0 comentários

Eis a questão...

Há na oposição muita gente assanhada com as tantas chances de espinafrar Dilma Rousseff, dadas as tantas bobagens cometidas pelo governo, vide o caso da escassez de eletricidade, mas não apenas.

(...) Mais importante é perguntar: 1) Apesar dos fracassos evidentes do governo, a picuinha vai colar na massa do eleitorado?; 2) Vai ser assim que a oposição vai conversar com o eleitorado a respeito do futuro do país?; 3) Não é possível dar um desconto de 10% no espírito de porco e no oportunismo, de lado a lado, governo e oposição?

Para começar, quão visíveis são os fracassos do governo, quão evidentes são no cotidiano do povo miúdo? Quão visíveis são os sucessos, mesmo aqueles apenas aparentes, pois insustentáveis?

Fonte: Vinicius Torres Freire, "Dilma 2, o visível e o invisível", Folha de S. Paulo, Mercado, 20/3/14.

PS: daí a importância da educação e da informação...

segunda-feira, 6 de maio de 2013 | | 0 comentários

Lula faz-me rir

"Você pode fazer o jogo político, aliança política, coalizão política, mas não precisa estabelecer uma relação promíscua para fazer política."

A frase foi dita pelo ex-presidente Lula em entrevista para um livro que tratará dos dez anos de governo petista no Brasil, conforme registrou a imprensa no final de semana.

Segundo Lula, o “PT precisa voltar a acreditar em valores que a gente acreditava e que foram banalizados por conta da disputa eleitoral”.

Não sei se é para rir ou chorar. Porque ouvir Lula falar isto é quase uma piada.

Justamente ele, que há menos de um ano não se importou em posar ao lado do ex-prefeito e hoje deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) - condenado por corrupção e procurado pela Interpol – só para garantir alguns segundos a mais na propaganda de rádio e TV na campanha que levou o ex-ministro Fernando Haddad (PT) à Prefeitura de São Paulo.

Quem senão Lula & cia. banalizou os valores petistas por conta das disputas eleitorais?

Merece algum outro nome que não promíscua a relação que o petismo – Lula à frente - estabeleceu com outros partidos quando chegou ao poder para garantir a chamada governabilidade?

Ou será que Lula e a presidente Dilma Rousseff fizeram/fazem nomeações técnicas para seus ministérios?

Dilma, aliás, acaba de confirmar a nomeação do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, para a Secretaria da Micro e Pequena Empresa visando unicamente garantir o apoio do PSD do ex-prefeito paulistano, Gilberto Kassab, ao projeto reeleitoral. Como fez ao nomear o senador Marcelo Crivella para o Ministério da Pesca em troca do apoio do PRB (leia-se evangélicos, Igreja Universal e TV Record) ao governo e à reeleição.

E aí surge Lula pregando a retomada dos antigos valores petistas, corrompidos – segundo diagnóstico dele próprio – por relações escusas em favor das eleições.

Até quando?

Leia também:

quinta-feira, 18 de abril de 2013 | | 0 comentários

Notícias de Brasília: democracia ou golpismo?

Sob o comando do governo, por meio de sua bancada, com apoio de alguns membros da oposição (caso do DEM), a Câmara Federal aprovou projeto que restringe o acesso de novos partidos às verbas do fundo partidário e do tempo de TV.

A medida, que num primeiro momento soa moralizadora (como de fato seria não fosse outro o interesse escondido nela), é o oposto do que se viu quando o então prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, agiu para criar um novo partido, o PSD - com promessa de apoio ao governo federal.

Agora, o alvo do projeto aprovado pelos deputados é a recém-anunciada Rede, o partido que está sendo criado pela ex-senadora Marina Silva (ex-PV) - pré-candidata a presidente em 2014. 

Outro alvo é a MD, Mobilização Democrática, partido que surge da fusão do PPS e PMN - com potencial de "roubar" deputados justamente, entre outros, do PSD de Kassab (após ter sido beneficiado pelo acesso ao tempo de TV e recursos do fundo, o ex-prefeito articulou em favor da aprovação do projeto que restringe as mesmas medidas para novas siglas).

O que seria, portanto, uma ação positiva e moralizadora não passa de mero oportunismo político-eleitoral.

É democracia, mas parece golpismo.

Leia também:

- História em rica em exemplos de casuísmo eleitoral explícito

segunda-feira, 29 de outubro de 2012 | | 0 comentários

Três questões sobre a eleição

Sei que eleição, tal como o esporte, é movida a paixões. Cada qual torce por seu candidato e seu partido, o que muitas vezes afasta a racionalidade do processo.

Que a torcida se comporte assim é algo natural, aceitável até, embora uma pitada de racionalidade fosse bem-vinda. Contudo, que os agentes políticos usufruam desta paixão para disseminar incongruências me parece um desvirtuamento do processo, abuso até – aceito, infelizmente e via de regra, de modo pacífico por todos os envolvidos (candidatos, marqueteiros e eleitores).

Tome-se o processo eleitoral de 2012 encerrado neste último domingo (28/10):

1 - mais uma vez, tal qual ocorrera na eleição presidencial de 2010, questões religiosas se sobrepuseram àquelas de foro coletivo, de real interesse da sociedade.

Ou alguém há de afirmar que, mais importante do que discutir as questões do transporte, do trânsito caótico, da saúde e etc, o paulistano se preocupa mesmo com o tal “kit-gay” (bandeira levantada por segmentos religiosos conservadores e reacionários e encampada pelas campanhas)? Ou como foi na eleição de Dilma Rousseff com o aborto como tema preponderante de um país com tantos desafios a vencer?

Naturalmente, é importante que o eleitor conheça o que pensam os candidatos a respeito de questões que envolvam conceitos morais, como o aborto. Agora daí a transformar estas questões em temas principais de uma campanha é fugir do real debate.

Por que, então, isto ocorre?

Basicamente porque estes temas ainda são sensíveis a parte do eleitorado (embora não tenham sido determinantes nos resultados finais, tanto que Dilma e agora Fernando Haddad, do PT, estão eleitos) – notadamente entre eleitores de menor escolaridade.

Como as campanhas optam pelo marketing no lugar da transparência e da honestidade, estes temas vêm à tona se forem de interesse do candidato (para prejudicar o adversário naturalmente).

A racionalidade que deveria permear o processo eleitoral não é arranhada apenas na elevação de temas assim ao nível principal do debate. É prejudicada também porque os próprios candidatos abrem mão de suas convicções para fazer o jogo rasteiro.

Tomemos mais uma vez o recente caso de São Paulo: tanto Haddad quanto José Serra (PSDB), quando estiveram em funções executivas, realizaram apropriadamente e como manda a cartilha bons trabalhos em favor de causas das minorias, incluindo a dos direitos dos homossexuais. Agiram assim porque colocaram o interesse público e social acima de questões pessoais, políticas e partidárias.

Por que numa campanha eleitoral não podem assumir as próprias convicções? Porque o jogo eleitoral não permite, dirão... Ora, qual a contribuição do candidato para mudar o “status quo” deste jogo?

O mesmo se pode dizer de Dilma. Quando ainda ministra, manifestou com convicção seu apoio ao direito da mulher decidir pelo aborto. Uma vez candidata, recuou – mesmo? Ou foi jogo de cena eleitoral?

2 - os apoios partidários são inexplicáveis.

É óbvio que numa eleição municipal há interesses e arranjos locais que pesam mais do que qualquer aliança em maior nível. No entanto, não é possível assistir passivamente a acordos como o do PT com o PP de Paulo Maluf – figura que até anteontem era criticada por 11 entre dez petistas, incluindo o próprio ex-presidente Lula. 

Sabe-se que acordos assim visam garantir maior tempo de televisão no horário eleitoral e, eventualmente, apoio parlamentar. Contudo, parece mais racional (embora utópico) que os partidos façam alianças em razão de seus matizes ideológicos (coisa que a maioria das siglas no Brasil não tem).

O que explica o PSD, por exemplo, apoiar o PSDB num lugar, o PT em outro, o PSB em outro e o DEM em outro? Não há conveniência local que justifique isto – ou melhor, há conveniências em excesso.

Sobre isto, recomendo a leitura de "Reforma política necessária".

3 - não é racional, saudável e moralmente aceitável que o pensamento do eleitor seja ludibriado com ideias divergentes de um mesmo partido em favor da vitória.

Para ganhar a capital paulista, o PT (Lula à frente) apostou no “novo”. Saudou o candidato sem vícios e a necessidade de mudança. Ali do lado, em Diadema, o mesmo PT (Lula novamente à frente) alertou os eleitores para o risco do – pasme! – “novo”, da inexperiência administrativa do adversário do prefeito candidato à reeleição.

Em São Paulo, “um homem novo para um tempo novo”, pregava Lula insistentemente; em Diadema, “é importante que o povo não entre em uma aventura”, disse o ex-presidente.

E fica tudo assim, como se nada de chocante houvesse nestas manifestações.

E não é só o PT (é que nesta eleição os “cases” petistas ficaram mais evidentes). O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou categoricamente em 24 de outubro num ato em Campinas que fez mais campanha para o PSB do que para o seu partido. Tudo em razão de um projeto eleitoral – ele é sabidamente pré-candidato a presidente da República.

Chega-se, pois, à fácil conclusão que ainda prevalece nas campanhas eleitorais brasileiras o “vale tudo pelo poder”. É, no fim das contas, contra isto que escrevo, luto e manifesto-me.

Quando as eleições tornarem-se mais honestas e limpas no Brasil, aí sim poderemos falar que estamos rumando para o desenvolvimento. Até lá, viveremos uma democracia selvagem, frouxa ou “patológica”, como já citado neste blog.

E tudo isto ocorre porque ainda enxergam o eleitor – o povo – como massa de manobra.

Não somos?

domingo, 28 de outubro de 2012 | | 0 comentários

Reforma política necessária

O Brasil tem 30 partidos, dos quais 24 com representação no Congresso. Todos levam dinheiro público e a maior parte conta com tempo de TV e outras regalias. Nenhum país sério deveria manter tal sistema político.

Virou clichê nas eleições atuais criticar a polarização PSDB-PT. Ela seria responsável pelo aumento da abstenção e dos votos nulos e brancos no pleito paulistano, reflexo do desinteresse da população.

Pois que viva a polarização. Se fosse de verdade, o bipartidarismo significaria a maturidade da política local.

Não o bipartidarismo imposto pela ditadura militar a partir de 1966, quando as siglas extintas deram lugar ao MDB e à Arena - dizia-se à época que o primeiro, oposicionista sem dentes, era o partido do "sim" e o segundo, situacionista sem escrúpulos, o do "sim, senhor".

Mas o bipartidarismo que é fruto de anos de democracia consolidada, como existe nos EUA. Ali, desde pelo menos o Congresso de 1877, a política é dominada pelos partidos Democrata e Republicano.

Não são os únicos. Há vários nanicos, quatro deles com candidatos à Presidência na corrida atual: Verde, Libertário, da Constituição e da Justiça. Porém não são levados a sério por não terem chance. E não têm chance porque o sistema político não permite que tenham.

Com isso, os políticos de centro-esquerda e de esquerda se concentram sob o guarda-chuva dos democratas; os de centro-direita e de direita, sob o dos republicanos.

Há centristas em ambas as agremiações. Elas formam duas massas mais ou menos coesas, que costumam votar segundo seu próprio rol de princípios e interesses.

O mesmo deveria ocorrer aqui. Gilberto Kassab e seu recém-criado PSD deveriam estar no partido tucano; Eduardo Campos e seu PSB, com os petistas. O DEM seria a ala mais à direita do PSDB; o PSOL, a mais à esquerda do PT. O PMDB evaporaria, mezzo calabresa, mezzo mozarela. E assim por diante.

Diminuiriam as maracutaias e os acordos pouco republicanos, acabariam as vendas de tempo na TV, as prévias passariam a existir de verdade, os debates ganhariam relevância e ritmo. Por que não acontece? Primeiro, pela legislação brasileira, que carece de reforma.

Depois, porque os caciques dos dois partidos majoritários sufocam jovens lideranças. O PT está renovando seus quadros em São Paulo com Fernando Haddad e Alexandre Padilha, mas à custa do dedaço de Lula. O PSDB vive há anos o psicodrama José Serra-Geraldo Alckmin.

Quem gosta de consenso é juizado de pequenas causas. Só o Fla-Flu partidário nos tirará da infância política. Polarização já.

Fonte: Sérgio Dávila, "A favor da polarização", Folha de S. Paulo, Opinião, 27/10/12, p. 2.

Leia também:

- "Democracia patológica": eleição e corrupção

terça-feira, 9 de outubro de 2012 | | 0 comentários

Frase

“O pessoal perguntou: 'Paulo, qual vai ser o primeiro ato de governo?' Sinceramente, nós não temos um primeiro ato na cabeça ainda, mas temos um último ato de governo: sair pela porta da frente e de cabeça erguida.”
Paulo Hadich (PSB), prefeito eleito de Limeira, em entrevista à TV Jornal

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Eleição premiou - e puniu - trajetórias

Passada a turbulência do período eleitoral (bem, não passou tanto assim pelo que se tem visto esta semana), é hora de fazer uma análise do resultado. As urnas efetivamente deram recados importantes: o principal deles é que as trajetórias dos candidatos fazem diferença – a favor ou contra.

Isto é importante porque, a partir de agora, os futuros candidatos terão em mente que não basta posar de transparente, honesto, generoso, humilde apenas nas vésperas da eleição.

Não se pode exigir que o eleitor, de uma hora para outra, simplesmente apague da memória episódios pregressos de cada candidato. Quem se habilita a entrar na vida pública deve responder pelo que fez e foi durante toda a trajetória de vida e na carreira política especialmente.

Este recado das urnas ficou mais do que evidente tanto na eleição majoritária quanto na proporcional. Aqueles, por exemplo, que foram contrários à cassação do então prefeito Silvio Félix (PDT) tiveram votações inexpressivas ou bem inferiores àquelas alcançadas quatro anos atrás.

Foram, literalmente, “varridos” da vida pública.

Em 2012, o eleitor fez cada candidato pagar pelos seus atos. Trata-se, como se sabe, de um lento, porém progressivo, processo de depuração das nossas práticas e, como consequência, das nossas instituições.

Naturalmente, o cidadão deve entender que não existem santos – portanto, nunca o eleitor encontrará um deles para votar. São todos seres humanos, com suas qualidades e imperfeições.

Contudo, não se pode ignorar ligações perigosas e atitudes ou omissões do passado. Elas devem ser cobradas pelo cidadão e respondidas/explicadas pelos candidatos.

No fim, o julgamento – soberano - é das urnas.

Em tempo: é óbvio que ninguém deve pagar por eventuais erros por toda a vida. Desde que reconheça que errou e adote novas práticas. Sempre há tempo para recomeçar e escrever uma nova história.


PS: a reportagem acima, do repórter Gustavo Nolasco, mostra a cobertura da TV Jornal no dia da eleição (7/10).

segunda-feira, 8 de outubro de 2012 | | 0 comentários

Webjornalismo: uma experiência e um desabafo

Finalizei neste domingo um projeto jornalístico experimental (para mim, registre-se, pois não se trata de nada inovador). Um blog – o “Limeira 2012”. O objetivo do trabalho foi cobrir o processo eleitoral na cidade de modo alternativo, com informações complementares às fornecidas pelas mídias tradicionais.

Para mim, foi a primeira experiência jornalística feita exclusivamente para a Internet. Uma experiência enriquecedora e bastante interessante.

Durante o trabalho, dois fatores chamaram minha atenção:

1 – as quase infinitas possibilidades que a Internet proporciona na divulgação de informações (fotos, vídeos, áudios, links);

2 – a possibilidade de interação praticamente imediata com os leitores (foram cerca de 40 comentários).

Considerando que este projeto surgiu muito mais de um sonho e que foi desenvolvido quase como um “hobby” (no sentido de que era feito nas horas de folga, sem qualquer apoio financeiro), acredito que o resultado tenha sido extremamente positivo.

Quem acompanhou o blog teve acesso a informações dos bastidores das campanhas, às propostas completas dos candidatos, às manifestações de cada um deles nos debates e em palestras diversas. Também ficou sabendo sobre as principais disputas jurídicas envolvendo a eleição.

Considerando também que o blog teve pouca divulgação (basicamente Twitter e Facebook) e que tratou de um assunto malquisto por parte da população (a política), os 63 mil acessos até esta data são recompensadores.

A audiência foi crescente, semana a semana. Nos primeiros dias, comemorei a marca de 100 acessos. Com uma determinada postagem, o blog atingiu o recorde na ocasião: 320 visitas. Logo superou a marca de 400, 500, 800 acessos diários. Em setembro, a audiência atingiu picos de 1.500, 2.100 visitas – notadamente após a notícia da cassação de um dos candidatos. Nos últimos dias, foram milhares de acessos, com recordes diários.

O resultado disso tudo é a satisfação do dever cumprido - com profissionalismo, dedicação, comprometimento e acima de tudo paixão. É assim, acredito eu, que os trabalhos devem ser feitos.

Ainda é cedo para pensar se vale a pena investir esforços num projeto mais amplo voltado especificamente para a Internet, mas é inegável que a experiência do “Limeira 2012” deixou um sabor de “quero mais”.

A todos que acompanharam o projeto, muito obrigado!

***

Não poderia fazer esta análise sem acrescentar um desabafo. Durante a campanha, ouvi algumas vezes suposições (quase em tom acusatório) de que eu estaria trabalhando em favor de um dos candidatos.

As manifestações vinham sempre por terceiros porque as pessoas que levantavam tais suspeitas nunca tiveram a coragem ou a dignidade de me abordar pessoalmente, diretamente - fato que lamento.

Mantive-me praticamente calado por acreditar que meu trabalho e minha postura – de quem atua profissionalmente em Limeira já há 15 anos – seriam suficientes para dirimir quaisquer dúvidas.

Acredito nisto, na força do trabalho. Talvez eu seja inocente ou utópico demais, não sei.

Apesar disso, em alguns momentos, tais manifestações me chatearam. Principalmente porque nunca aceitei qualquer tipo de assessoria ou trabalho que não fosse aquele prestado para a empresa que paga meus salários (antes o “Jornal de Limeira”, hoje a “TV Jornal”).

Respeito os que aceitam trabalhos paralelos, cada um sabe o que faz. Eu prefiro não atuar em outros meios, é apenas minha postura.

Também me chateavam tais comentários por envolverem um candidato com quem nunca tive um encontro sequer fora dos ambientes profissionais, qualquer tipo de contato mais próximo ou coisa do gênero.

Algumas vezes, tais comentários tiveram como base análises e opiniões por mim manifestadas – como se ter uma posição signifique necessariamente o alinhamento com este ou aquele partido ou candidato.

Sei, porém, que isto tudo “faz parte do jogo” político, principalmente em períodos eleitorais, quando as paixões se afloram. Por isso, embora tenha decidido fazer este desabafo, seguirei acreditando na força do trabalho.

Talvez eu seja inocente ou utópico demais...

quarta-feira, 3 de outubro de 2012 | | 0 comentários

Exercício de democracia

Bastidores da preparação do segundo debate entre os candidatos à Prefeitura de Limeira, realizado na última terça-feira (2/10) pela TV Jornal.

A equipe técnica trabalhou duro, com comprometimento. Deu tudo certo e o resultado foi mais do que positivo.





Outro lado dos bastidores do debate: as anotações feitas durante o evento no meu roteiro.

No verso do roteiro, as anotações para que eu pudesse redigir uma matéria para o blog “Limeira 2012”.



Leia também:

segunda-feira, 1 de outubro de 2012 | | 0 comentários

Eleição, debate e democracia

É amanhã (2/10), às 21h, o segundo debate entre os candidatos à Prefeitura de Limeira promovido pela TV Jornal. 

A entrevista a seguir foi feita como chamada para o primeiro debate, ocorrido em agosto. Vale a pena rever:


Ah, e não se esqueça: faltam apenas seis dias para o primeiro turno da eleição!

domingo, 23 de setembro de 2012 | | 0 comentários

Uma pergunta aos prefeituráveis

Para votar no próximo dia 7, gostaria muito que os candidatos a prefeito de Limeira respondessem a uma única pergunta:

- Como acreditar nas promessas de transparência e honestidade (e, como consequência, nas outras promessas) se as prestações de contas de campanha apresentadas até agora parecem peça de ficção?

Quem (candidato) se habilita a responder?

sexta-feira, 21 de setembro de 2012 | | 0 comentários

Jornalismo on-line: a cassação de Quintal

Confira no blog “Limeira 2012” a cobertura completa sobre a cassação - em primeira instância - da candidatura de Lusenrique Quintal (PSD) à Prefeitura de Limeira:



terça-feira, 18 de setembro de 2012 | | 0 comentários

Você acredita em quem faz propaganda ilegal?

O cidadão se candidata a um cargo eletivo, de vereador. Ou seja, quer representar o povo na Casa de Leis. Terá como função propor leis e fiscalizar o Executivo. Deve dar o exemplo. E aí, já na campanha eleitoral, desrespeita as regras, quer levar vantagem, ignora a lei.

Você votaria num candidato assim?

É só dar um giro pela cidade (não precisa gastar muita sola de sapato ou gasolina) e verá uma série de irregularidades nas propagandas dos candidatos.

Se quiser dar uma olhada, basta acessar o blog "Limeira 2012".

quinta-feira, 13 de setembro de 2012 | | 0 comentários

O que a cerveja tem a ver com eleição? Tudo!

Sem querer, a cerveja – ela mesma! – virou símbolo de corrupção.

Não está entendendo?

Eu explico: tudo começou durante um bate-papo de um candidato a prefeito com estudantes numa faculdade de Limeira. Um jovem pediu a palavra e perguntou ao candidato qual era, afinal, a fonte de financiamento das campanhas. Para justificar a pergunta, o estudante comentou que havia candidato oferecendo cerveja de graça para os eleitores. E emendou: “É, uma cervejinha até vai bem, mas...”.

Na resposta, o candidato explicou que são diversas as fontes de recursos para custear uma campanha eleitoral. Via de regra doações do partido, de empresas e pessoas físicas, além de dinheiro do próprio candidato eventualmente.

Entretanto, a resposta não parou aí. Ao defender o voto facultativo e o financiamento público das campanhas, o candidato lembrou que reside justamente nas doações (muitas delas ilegais, “caixa dois”) de campanha a raiz de grande parte da corrupção que se vê Brasil afora. A lógica é simples: quem financia hoje vai cobrar a conta amanhã.

E quem paga a conta? Não, não é o candidato. É, em última análise, o cidadão. Isto porque a retribuição pela ajuda na campanha costuma partir do superfaturamento de obras e serviços – feitos em geral por meio de aditivos contratuais. A construção de uma escola, por exemplo, que deveria custar R$ 2 milhões, sai por R$ 4 milhões. A diferença vai para o bolso do doador (e via de regra também do político).

Como é dinheiro público, dos impostos pagos pelo contribuinte, o financiamento da campanha acaba custando caro para o próprio cidadão.

Após a explicação, o estudante chegou à conclusão óbvia:

 - Então, no fim das contas, sou eu mesmo que estou pagando a cerveja!

O comentário provocou risadas do público que acompanhava o evento. Aproveitando a deixa, o candidato emendou, de forma oportuna:

- E é a cerveja mais cara que você já tomou!

Leia também:




* Para acompanhar a prestação de contas - com doações e despesas - dos candidatos à Prefeitura de Limeira, veja o blog “Limeira 2012” ou acesse diretamente aqui e aqui.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012 | | 0 comentários

Ah, as contas de campanha...

Não sei bem a razão, mas sempre fico com a impressão de que estou sendo chamado de idiota quando vejo  prestações de contas de campanha dos candidatos...

Aliás, quer ver com detalhes as prestações de contas dos quatro concorrentes à Prefeitura de Limeira? Vá até o blog "Limeira 2012".

Em tempo: oficialmente (e põe oficialmente nisto!), a disputa pela prefeitura já custou R$ 425 mil em Limeira.

domingo, 26 de agosto de 2012 | | 0 comentários

A denúncia de Kleber

Passou quase despercebida a denúncia feita pelo radialista e empresário Kleber Leite, candidato a prefeito de Limeira pelo PTB, no horário eleitoral gratuito da última sexta-feira (24/8). O petebista afirmou haver candidato que está “loteando” o município, ou seja, recebendo dinheiro de empresas em troca de favores futuros, caso eleito.

A denúncia foi confirmada pelo candidato, com mais detalhes, ao blog “Limeira 2012”.

Naturalmente, nenhum dos três adversários de Kleber na eleição – Eliseu Daniel dos Santos (DEM), Lusenrique Quintal (PSD) e Paulo Hadich (PSB) – vai querer “vestir a carapuça” e se defender de uma denúncia que não teve alvo definido.

Aliás, a gravidade da denúncia não coaduna com a forma como foi feita, de modo evasivo no horário eleitoral (embora Kleber tenha dito com todas as letras que um candidato estaria “loteando” a cidade para empresas de fornecimento de merenda, uniforme escolar, etc).

Em que pese o petebista tenha se recusado a falar nomes alegando não ter provas, seria de bom grado que, detendo algum tipo de informação, denunciasse à Promotoria ou à Justiça Eleitoral para que uma investigação fosse aberta.

Limeira entrou neste processo eleitoral com as sequelas da cassação de um prefeito acusado justamente de ter “loteado” a prefeitura em favor de empresas (embora a acusação formal não seja esta, é isto que está por trás do suposto enriquecimento ilícito dos familiares de Silvio Félix, então chefe do Executivo).

Para o bem da sociedade limeirense, Kleber deveria falar. Ou então deveria ser chamado pelas autoridades a se pronunciar.

É relevante destacar que reside justamente nos acertos escusos feitos durante uma campanha eleitoral escândalos como o que se viu em Limeira há pouco e o que se vê julgado atualmente em Brasília, o tal “mensalão” (tomando a versão dos acusados como verdadeira, tem-se que o PT repassou dinheiro de “caixa dois” a outros partidos em troca de apoio eleitoral).

Resta, pois, o apelo ao candidato Kleber Leite, às autoridades, à imprensa local e à sociedade em geral para que discuta a questão com a seriedade e profundidade que ela exige.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012 | | 0 comentários

Eleição: nosso futuro em jogo!

Quer conhecer melhor - e comparar! - as propostas dos quatro candidatos a prefeito de Limeira para a cidade?

É fácil! Basta acessar o blog "Limeira 2012".