"Como é possível existir democracia verdadeira com um sistema partidário apodrecido? Ou com total falta de transparência a respeito de quem financia candidatos a cargos públicos?"
Fernando Rodrigues, jornalista, em sua coluna desta quarta-feira (2/1) na "Folha de S. Paulo"
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:20 | 0 comentários
Frase
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quinta-feira, 18 de outubro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 09:30 | 0 comentários
Caos aéreo (no chão)
O avião quebrado
em Viracopos é o exemplo acabado do atraso da infraestrutura brasileira.
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segunda-feira, 8 de outubro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:21 | 0 comentários
Frase
"Em qualquer país decente, políticos condenados num julgamento limpo como o do mensalão renunciariam aos seus mandatos. Aqui, eles não largam o osso."
Fernando Rodrigues, jornalista, em sua coluna "Valdemar ajuda o Brasil" na "Folha de S. Paulo" (Opinião, 3/10/12, p. 2)
Marcadores: Fernando Rodrigues, frase, mensalão, política
domingo, 25 de dezembro de 2011 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 17:20 | 0 comentários
Uma questão de Justiça - 2
Marcadores: CNJ, corrupção, Fernando Rodrigues, Justiça
quarta-feira, 31 de agosto de 2011 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 08:23 | 0 comentários
"O decoro que falta"
Para salvá-la da cassação, a maioria dos deputados levou em conta que as imagens eram de 2006. Portanto, de antes do exercício de seu mandato.
Ao abraçar esse sofisma, a Câmara desce mais um degrau na escala de sua credibilidade. Embora tenha ocorrido em 2006, é verdade, o fato só ficou conhecido neste ano. São de agora os seus efeitos e o dano para a imagem do Poder Legislativo. E o pior de tudo: os eleitores de Jaqueline Roriz a escolheram sem ter acesso a essas imagens.
Não é a primeira vez que o espírito de corpo prevalece no Congresso. Essa tem sido a praxe. Alguns ali argumentam até sobre a necessidade de transferir para o Supremo Tribunal Federal o poder de julgar processos como o de Jaqueline Roriz. Seria uma saída macunaímica. Um misto de preguiça, covardia e falta de responsabilidade.
A laborfobia dos deputados se expressa nos cerca de seis meses gastos na análise de imagens autoexplicativas. Daí para a falta de coragem é um pulo. Por fim, terceirizar o julgamento equivale a produzir uma crise política com data marcada. Na primeira cassação via STF o Congresso se insurgiria.
Qual é problema de um deputado votar para cassar um colega flagrado recebendo dinheiro? Nenhum. A não ser quando o próprio político teme ser o próximo réu. Nessas horas, o decoro que falta protege todo tipo de desvio.
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segunda-feira, 9 de maio de 2011 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 17:58 | 0 comentários
“Com as próprias mãos”
O leitor José Bueno Lima escreveu algo sábio na seção de cartas da Folha: "Para mim, Ficha Limpa não precisa de lei. Nós, os eleitores, é que, independentemente de lei, devemos não votar nos candidatos que cometeram crimes".
Faz sentido. Tome-se o caso de Fernando Collor. O cidadãos de Alagoas acharam que ele serviria para ser senador (eleito em 2006), mas não para governar de novo o Estado - teve 29% dos votos em 2010 e foi rejeitado nas urnas.
Paulo Maluf é um caso exemplar. Depois do fracasso com a indicação de Celso Pitta para sucedê-lo na Prefeitura de São Paulo, em 1996, só foi ladeira abaixo. Perdeu as disputas para o governo paulista em 1998 e em 2002. Depois, registrou votações declinantes para deputado. Em 2006, teve 740 mil votos. Em 2010, desceu a 497 mil.
A Lei da Ficha Limpa, por certo, tem efeitos profiláticos. Ajuda a ordenar o processo ao criar regras de elegibilidade. Hoje, só pode disputar um cargo quem se filiou a um partido até um ano antes do pleito. Para ser presidente, é necessário ter mais de 35 anos. Não faz mal exigir também que o candidato não tenha ainda sido condenado por uma instância colegiada na Justiça.
Ainda assim, o melhor mesmo é o eleitor fazer as correções com as próprias mãos. Há informações
Tudo considerado, que venha a Ficha Limpa no próximo pleito. Mas o eleitor já tem todos os meios para eliminar da vida pública os "fichas-sujas". Mesmo sem lei.
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