Mostrando postagens com marcador viagem. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador viagem. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 19 de junho de 2015 | | 0 comentários

Um passeio pela Antártica

Quer conhecer a Antártica? Não tem como ir para lá? Tem medo? Teme o frio?

Pois então viaje pelo continente gelado e inóspito pelas lentes do sueco Kalle Ljung. É fantástico e você não precisa sequer sair do seu conforto:

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015 | | 0 comentários

Trabalhando... (na Suécia - 2)





segunda-feira, 8 de setembro de 2014 | | 0 comentários

A arte de viajar (uma visão sul-americana)

Trechos da entrevista da ensaísta argentina Beatriz Sarlo:

(...) A sra. diz que, nas viagens pela América do Sul, nos anos 1960/70, buscava uma "aura revolucionária" da região, como o Che Guevara dos "Diários de Motocicleta". E que isso, hoje, seria impossível. Por quê?
Eu acreditava, com ingenuidade, que minhas viagens por esses territórios me permitiam conhecer, em seu próprio teatro, os futuros sujeitos de uma revolução continental que julgava tão inevitável como próxima. Acreditava na autenticidade desses sujeitos e, mais, que meu olhar ia poder descobri-los. Sem ter lido Walter Benjamin, confiava na aura da experiência direta, em seu potencial de empatia. Não duvidava que era possível comunicar-me com etnias amazônicas ou mineiros bolivianos ou camponeses do altiplano, inclusive quando não falava suas línguas nem conhecia sua cultura. Pensava que entre eles e eu, uma universitária, não houvesse um abismo cultural. E se esse abismo se manifestava, minha aposta era que a experiência direta era capaz de tapá-lo. Tinha uma confiança cega na experiência. Isso me permitiu um conhecimento que só décadas depois pude organizar numa narrativa.

Quando a sra. lê sobre o que aconteceu a esses países hoje, o que pensa?
Naquela época, a Bolívia foi o país que eu mais quis e admirei: povos subjugados e combativos, mineiros mobilizados por sindicatos trotskistas, uma central trabalhista em permanente conflito, nacionalismos de toda espécie. Voltei no começo dos anos 1970, quando estava governando o general Juan José Torres (1970-71), um militar anti-imperialista, e pensei em ficar lá. La Paz estava fervendo: centenas de camponeses, de mineiros, de trabalhadoras com seus filhos nas costas entravam e saíam da casa de governo. As mobilizações eram gigantescas. Pouco depois, em 1971, o general Torres foi derrotado [começa a ditadura de Hugo Banzer]. Assim terminava aquela etapa fugaz que me entusiasmou enquanto ia ocorrendo, como se a história passasse diante dos meus olhos. Custa para mim separar essas memórias do atual processo boliviano, especialmente das origens do presidente Evo Morales. Torres também era mestiço. No caso do Brasil, tínhamos uma ideia que não era tão diferente do que aconteceria nas décadas seguintes. Não sei por que intuição, acreditávamos na potência do Brasil, e sobretudo, em seu imaginário futurista. (...)

Fonte: Sylvia Colombo, “Acreditava que, em viagens, conheceria sujeitos da revolução”, Folha de S. Paulo, Poder, 8/9/14.

quinta-feira, 1 de maio de 2014 | | 0 comentários

Contagem regressiva

Um sonho de 20 anos - Machu Picchu aí vou eu!

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013 | | 0 comentários

Destino: Panamá

A vida é mesmo um mistério. Por mais que planejemos, há uma boa dose de um ingrediente chamado acaso que tira tudo do controle, ou mostra que não temos o controle absoluto sobre nosso destino.

Coisas ocorrem nos momentos mais inesperados e da forma mais inesperada.

Eu, por exemplo, há alguns dias sequer imaginava, pensava, sonhava, planejava conhecer o Panamá e seu famoso canal. Até que um belo sábado de plantão, minha chefe chegou e disse: você irá para o Panamá.

E lá fui eu para minha segunda (a primeira para a TV) cobertura internacional - será o pontapé de uma futura carreira?






Em breve detalhes aqui e no blog Piscitas - travel & fun.

Ah, a reportagem vai ao ar em janeiro no "Matéria de Capa" (TV Cultural, dom., 19h)

segunda-feira, 2 de setembro de 2013 | | 0 comentários

Imagens de uma grande cidade

Inspirado pelo trabalho do fotógrafo Mario Cravo Neto feito em Nova York (EUA), publico os meus flagrantes de uma cena tipicamente nova-iorquina: a intensa corrida dos famosos táxis amarelos pelas longas avenidas da cidade.


A sequência de fotos a seguir foi feita numa madrugada na 7ª Avenida, em frente ao Madison Square Garden:







E, para fechar, numa esquina da mesma 7ª Avenida:


Leia minhas crônicas sobre Nova York no blog Piscitas - travel & fun, em especial:

- As cores da grande cidade

- Os sons da grande cidade

terça-feira, 27 de agosto de 2013 | | 0 comentários

Proibido estacionar! (2)

Parou em lugar errado ou cometeu alguma outra irregularidade no trânsito? Dançou!


O flagrante foi feito em Nova Orleans (EUA).

Em tempo: a punição por estacionamento irregular foi rigorosa também na Filadélfia, conforme já mostrei neste blog.

* A foto é de Carlos Giannoni de Araujo

sábado, 20 de julho de 2013 | | 0 comentários

Viajar e pertencer: o caso Trayvon Martin de novo

Como na postagem anterior lembrei de uma viagem, ocorre-me agora comentar um outro episódio vivido na mesma ocasião.

Já escrevi aqui e principalmente no meu blog Piscitas - travel & fun que viajar me dá um sentimento de pertencimento - a um lugar, a uma situação, etc.

Quando vivenciamos algo numa viagem, é comum sentirmos certa intimidade com aquela experiência a partir de então. Foi assim que eu me tornei "íntimo" do caso envolvendo o adolescente Trayvon Martin. Soube do ocorrido numa visita à CNN, em Atlanta (EUA). Dias depois, em Nova York, vi um protesto pedindo justiça em favor do adolescente - negro, morto na Flórida por um vigilante que o confundiu com um suposto criminoso.

O assassinato despertou a ferocidade da discussão a respeito do racismo nos EUA, como relatei neste blog na ocasião.

Agora, quase um ano e meio após o crime, o vigilante acusado pelo assassinato foi inocentado pelo júri. A decisão, como era de se esperar, reacendeu a polêmica sobre o racismo. Manifestações estavam programadas para ocorrer em pelo menos 100 cidades norte-americanas neste sábado (20/7). Tal como eu vi em NY em abril do ano passado.

O julgamento teve tanta repercussão que até o presidente dos EUA, Barack Obama, negro como Martin, pediu aos cidadãos que refletissem sobre o caso. Obama, aliás, foi além: manifestou que a vítima poderia ter sido ele 35 anos atrás.

Ainda como reflexo do julgamento, o cantor Steve Wonder - também negro - anunciou que não mais se apresentará na Flórida enquanto vigorar a lei que permite até matar em uma suposta ação de legítima defesa, mesmo que o ato tenha como base mera suspeita.

É, como eu registrei em 2012, nos EUA a questão racial é coisa séria!

segunda-feira, 8 de julho de 2013 | | 0 comentários

Cordilheira à vista!

As câmeras colocadas na parte externa dos aviões modernos e que permitem aos passageiros acompanhar o voo por meio dos monitores das poltronas são uma distração interessante. Por exemplo: você está a 12 mil metros de altitude e descobre, logo à frente, a encantadora paisagem dos Pirineus, a famosa cordilheira que divide Espanha e França, com seus picos nevados parecendo cobertura de chantilly num bolo de chocolate. Emocionante!







quinta-feira, 6 de junho de 2013 | | 0 comentários

Bicicletas, as protagonistas

Um dos álbuns de fotos do link de viagens do UOL registra as bicicletas em Amsterdã, capital da Holanda. A cidade é famosa, entre outras coisas, pelo uso das "bikes" como meio de transporte. É comum vê-las nas ruas em grande número, bem como se deparar com pais levando os filhos nos cestinhos. 

Quando lá estive, vi uma mãe saindo cedo de casa e colocando o filho no cesto da bicicleta, protegido por um plástico para evitar o frio e eventualmente a chuva. E lá se foram, mãe e filho. 

Também me deparei, dentro de um táxi, com uma bicicleta à frente em uma das travessas. O taxista permaneceu atrás, pacientemente, andando a 10 km/h. Comecei a ficar um tanto irritado e perguntei se aquele trânsito era normal para uma segunda-feira (foi a forma que encontrei de demonstrar minha impaciência sem ser indelicado). A resposta foi como um tapa: "Vocês acham bom aquele caos no qual vivem em São Paulo...?". E lá fomos nós, bicicleta na frente, táxi atrás.

Meus* registros das bicicletas em Amsterdã estão a seguir:







Leia mais sobre Amsterdã no blog Piscitas - travel & fun. E leia também:

- B - I - C - I - C - L - E - T - A

* As fotos são minhas e do amigo Cristiano Persona

quarta-feira, 15 de maio de 2013 | | 2 comentários

Dúvida cruel

Uma dúvida me atormenta há um ano: alguém sabe dizer quem é este "famoso" ator que eu encontrei numa gravação no Rockfeller Center, em Nova York (EUA), em abril de 2012?

Pela quantidade de gente que estava lá atraída (e, no caso das mulheres, suspirando...) pelo jovem ele realmente deve ser famoso, mas eu não o conheço.

Mariele Parronchi, você pode me ajudar?







PS 1: sim, eu perguntei quem era, mas não entendi o nome - nem dele nem do seriado que estava sendo gravado.

PS 2: Danilo Fernandes, olha o "naipe" da câmera!

PS 3 (acrescentado em 16/5): as respostas à dúvida já foram dadas. Elas podem ser vistas no campo de mensagens desta postagem.

quarta-feira, 8 de maio de 2013 | | 1 comentários

Imagens que inspiram


Praia de Cumbuco, Ceará.

* A foto é do amigo Thiago Mettitier

PS: estava inspirado o rapaz, hein Bárbara (rs)?!

segunda-feira, 6 de maio de 2013 | | 0 comentários

Um templo da leitura

escrevi neste blog sobre a famosa livraria Shakespeare and Company, de Paris (França). Agora ela pode ser conhecida melhor por meio do vídeo a seguir.

É, sem dúvida, um inspirador templo da leitura e arte.


| | 0 comentários

Divagações sobre um país

Li um texto neste domingo (5/5) na “Folha de S. Paulo”, assinado pelo jornalista Janio de Freitas, que me trouxe à mente uma conversa tida pouco mais de um ano atrás com um ex-colega de trabalho.

Estávamos com viagem marcada para os EUA, onde ele nunca havia estado. Num dos muitos bate-papos que costumávamos ter, madrugada adentro, lembro que discutíamos a cultura norte-americana e o jeito norte-americano de ser. Meu colega nutria um pré-conceito em relação ao povo e ao país. Algo que podia se resumir no conceito de que “os norte-americanos são arrogantes”.

Tentei explicar que não se podia generalizar a imagem de um povo de tal maneira. Aleguei que sim, há uma porção de gente arrogante por lá (como por aqui e em qualquer lugar), mas encontraríamos também pessoas generosas e humildes. Manifestei ainda que a noção dos EUA como centro do universo fazia parte, de alguma forma, da cultura deles. Os norte-americanos crescem acreditando na missão de “salvar o mundo” – e a carga cultural que reforça este conceito é grande, basta ver Hollywood.

Pois bem: viagem feita, tempos depois questionei-o novamente a respeito do assunto. Ele dessa vez foi ponderado. Derrubou de certa forma os pré-conceitos. Disse que continuava achando o governo norte-americano imperialista, mas que o povo, de fato, exibe contornos diversos como em qualquer país. Gente arrogante, gente boa. Entendeu também que guerras, disputas e um certo grau de superioridade (porque via de regra só se vai à guerra quando você se acha melhor que o adversário) estão no “sangue”, fazem parte da cultura norte-americana.

Não que isto seja certo ou normal (não gosto de usar estes conceitos, mas assim a explicação fica mais simples), contudo é mais fácil entender o outro quando conhecemos suas razões. Tivéssemos nascido lá e é provável que pensaríamos como eles.

Fiquei satisfeito e feliz por constatar que este meu conhecido mudou de alguma forma sua visão de mundo com a viagem. Afinal, este era um dos meus objetivos ao aceitar ciceroneá-lo por lá – para mim, uma viagem não é apenas conhecer pontos turísticos e sim buscar viver e entender (ainda que de modo raso) a cultura de um lugar. Sendo assim, posso considerar ao menos esta parte da missão cumprida!

O mesmo texto me fez lembrar de um livro que considero exemplar na dissecação da alma norte-americana. Foi escrito pelo colega jornalista Rodrigo Alvarez e se chama “No país de Obama”. Recomendo!

Também lembrei dos episódios do famoso chef inglês Jamie Oliver e sua “America’s Road Trip”. Em um dos episódios, ele vai ao interior da Geórgia - um dos principais estados sulistas, que guarda registros históricos da Guerra Civil e possui traços culturais marcantes da cultura escravocrata.

Cozinhando com os locais, em busca dos temperos e segredos locais, Oliver procura entender como a crise financeira que eclodiu no final de 2008 atingiu os norte-americanos. Ele encontrou, em meio a um povo trabalhador, relatos dramáticos. Como o de uma jovem senhora, dona de um famoso restaurante, tradição de família, que se viu forçada, pela primeira vez em 40 anos, a demitir funcionários – para ela, uma dor quase inconsolável. O movimento caíra bruscamente e não houve outra alternativa.

Nesse restaurante, Oliver acompanhou o preparo do Pit Barbecued Hog, um porco assado de modo artesanal – o que deu fama ao local.


Em uma fazenda, a família informara que deixaria de participar de um festival anual tradicional na região, uma competição de comida, porque não tinha dinheiro para pagar o diesel da viagem até um estado próximo. Oliver custeou o combustível.

De uma outra família, o chef ouviu sobre a dificuldade de pagarem pelos serviços médicos. Foi quando comentou que, na Inglaterra, embora também atingida pela crise, o acesso à saúde era gratuito, bancado pelo governo.  

Em meio a estes relatos, Oliver visitou uma cidadezinha conservadora, reduto do partido republicano, onde vivem alguns ricaços. Ele foi a um tradicional chá da tarde das “senhoras de família”. Lá, tentou falar sobre a crise e ouviu, de um modo seco e objetivo, que aquele não era um assunto tratado nas reuniões. Ficou claro que, embora em dificuldades, a chamada alta sociedade local preferia “fingir” que estava tudo bem.

Foi, porém, na periferia de uma cidade, onde viviam alguns desabrigados, que ele ouviu o relato mais chocante daquele trecho da viagem. Um relato partido de alguém que estava na miséria, mas mantinha suas duras convicções a respeito da sociedade e do país. Um relato que evidencia como os EUA são, afinal, uma nação dividida, divisão que se traduz na política (republicanos e democratas), no modo de enxergar os estrangeiros e o mundo em geral. Ao falar sobre a crise, um dos desabrigados afirmou:

- Vocês (ingleses) ao menos têm uma rainha. Nós temos um negro...

Referência, claro, ao presidente Barack Obama, do partido democrata.

| | 0 comentários

Atenção tripulação...

...pouso autorizado. E vai descendo, descendo...

 

... descendo, descendo...




... descendo, descendo...




E pousou...





* As fotos são do amigo Thiago Mettitier

sexta-feira, 3 de maio de 2013 | | 2 comentários

Uma viagem rumo a Pecém

Semana passada tive a oportunidade de conhecer a região do Porto de Pecém, em São Gonçalo do Amarante (CE). Tinha certa expectativa pelo lugar dada a “propaganda” que se faz dele Brasil afora como um dos grandes projetos de desenvolvimento do país, um dos principais da região Nordeste e talvez o principal do estado do Ceará.

Imaginava, portanto, algo grandioso (já postei neste blog e no Piscitas – travel & fun que tudo na vida é uma questão de expectativa, a surpresa ou decepção é proporcional ao grau de expectativa que se nutre em relação a uma pessoa, um lugar, etc).

O Porto de Pecém surgiu ainda como projeto, ideia, em meados da década de 1990, no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Foi inaugurado em 2002 apresentando como uma de suas principais vantagens o fato de ser um dos portos mais próximos para exportações aos Estados Unidos e Europa.

Pois bem: durante o trajeto de cerca de 50 quilômetros entre a capital Fortaleza e Pecém, um distrito de São Gonçalo, praticamente não vi placas indicando o famoso porto. Elas só surgem, e com certa abundância, quando se chega à cidade (seja o vilarejo de Pecém ou São Gonçalo propriamente). Pensei: como pode um dos principais projetos de desenvolvimento do país ser tão mal sinalizado?

Tampouco havia placas indicando Pecém ou São Gonçalo. Sabe-se que é para lá porque se olha no mapa ou no GPS. Aliás, nem Cumbuco - uma das praias mais famosas do estado - tinha seu acesso indicado na rodovia (chegar até ela exige que se acesse a tal Lagoa do Bananal; se ninguém tivesse me dito isto talvez eu estivesse procurando até agora...).

Há duas formas de chegar até o porto: pela rodovia CE-085 (que cruza o interior) ou pela via que margeia o litoral. Imaginei que o acesso pela rodovia seria melhor e mais rápido. Engano: embora esteja em condições até razoáveis, oferecendo aqui e acolá belas paisagens, a estrada possui pista simples (um trecho chamado de anel viário está em duplicação, mas não se vê nada mais do que uma pista de areia esperando pavimentação e uma ponte que liga nada a lugar nenhum).


Isto exige muita paciência devido aos longos congestionamentos de caminhões com destino ao porto. Em razão disto, tornou-se comum o uso do acostamento (de terra e esburacado) pelos carros e eu não tive outra alternativa também caso quisesse chegar ao destino num horário adequado.



A partir do momento que você deixa a CE-085 em direção à praia (afinal, o porto está lá...), terá ainda que percorrer longos quilômetros. E correrá o risco de se perder em uma ou outra estrada que surge do nada. Apenas quando aparece uma rotatória vem a luz: uma placa. Não espere perguntar para algum outro motorista porque nesse momento o tráfego já é quase nulo (não sei qual trajeto os caminhões tomam porque em dado momento eles sumiram..).

Na volta, optei por seguir via litoral e reduzi o trajeto em mais de uma hora (só não sei se seria assim o dia todo – certamente o tráfego de caminhões por ali é reduzido porque muitos trechos são de uma avenida que corta os bairros rumo a Fortaleza).

E o porto, afinal? Um pedacinho de estrutura num canto de terra em meio a um mar incrivelmente esverdeado e brilhante pelos raios do sol. Vi apenas um ou dois daqueles guindastes gigantes que movimentam os contêineres. Uma ou duas docas, quatro berços disponíveis (posso estar enganado nos números, não vi o projeto nem a carta náutica, estou apenas falando das minhas impressões – para se ter uma ideia, o Porto de Paranaguá, no Paraná, possui 28 berços).




Ou seja: o grande projeto de Pecém me pareceu um porto isolado, pequeno, de acesso difícil (não pelas condições da estrada e sim pela falta de placas na pista) e aparentemente com pouco movimento em comparação ao que se imagina de um porto - para quem já conheceu o de Santos, no litoral paulista, e o de Valparaíso, no Chile.

Em tempo: segundo o governo do Ceará, no ano passado o Porto de Pecém movimentou 4,15 milhões de toneladas de produtos, 22% a mais do que em 2011.