O guerreiro sabe que, de vez em quando, o combate é
interrompido. Não adianta forçar a luta; é necessário ter paciência, esperar
que as forças entrem novamente em choque. No silêncio do campo de batalha, ele
escuta as batidas de seu coração. Repara que está tenso. Que tem medo.
Com as mãos suando frio, constata que o intervalo do combate
é mais terrível que a luta em si. E lembra-se que não pode contar apenas
consigo: precisa de amigos, conselheiros, e aliados.
O guerreiro faz um balanço de sua vida; vê se a espada está
afiada, o coração satisfeito, a fé incendiando a alma.
Paciente, sabe que a manutenção é tão importante quanto a
ação.
Sempre tem algo faltando. E o guerreiro aproveita os
momentos em que o tempo para.
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