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segunda-feira, 17 de março de 2014 | | 0 comentários

Boas lembranças (saudade exige coragem)

Recebi recentemente duas mensagens de pessoas por quem tenho muito apreço – o jornalista (e ex-aluno) Ivan Costa, direto da Irlanda, e o engenheiro (e ex-vereador) Mário Botion, direto de Limeira (SP).

Ivan manifestou saudade. Mário parabenizou por trabalhos recentes.

Lembrar de alguém é das manifestações mais relevantes de carinho e consideração. Manifestar essa lembrança por e-mail, mensagens ou telefonemas é algo raro.

Raro também é receber tais manifestações de modo desinteressado.

Por vezes, há pessoas a quem dedicamos boa parte de nossa vida e elas sequer lembram da nossa existência. Há outras, porém, como Ivan e Mário, capazes de nos surpreender com suas lembranças. Que assim seja, então!

Interessante também a manifestação de saudade. Comentei com o Ivan, em resposta, que expressar esse sentimento exige algumas qualidades, como coragem, humildade e consideração. É realmente para poucos, muito poucos...

Isto tudo me remeteu ao texto do qual extraí os trechos abaixo.

***

E aí, assim do nada (como se fosse possível), você se lembra de uma pessoa há muito diluída no passado: que fim levou? Por onde anda, se é que anda? Muitas vezes, morre nesse ponto a vontade de atualizar lembranças que, aparentemente sem motivo, a memória regurgita. Morre por não valer tanto a pena; por preguiça; por medo de que, reaberto o baú, dele saltem miasmas e esqueletos do que não convém ressuscitar.

(...) Se reencontros ao acaso tantas vezes já nos proporcionam momentos penosos, para que remexer deliberadamente no passado? Sei dos riscos, e até paguei contas pesadas; mas sou a favor da arqueologia sentimental. Sou dos que vão atrás de saber de alguém que, tendo sido em nossa vida uma presença relevante, por fratura ou mero esgarçamento desapareceu de cena. Vou atrás, não com a veleidade ingênua de entronizar essa pessoa no lugar que ocupava e viver tudo de novo, mas para não deixar em mim algum fio desencapado.

Pode ser amargo o fruto da pesquisa arqueológica, mas acho que ainda assim vale a pena a aventura de ir buscá-lo. (...)

Fonte: Humberto Werneck, “Arqueologia sentimental”, O Estado de S. Paulo, Caderno 2, 16/3/14, p. C7 (grifo meu).

terça-feira, 6 de agosto de 2013 | | 0 comentários

Telegrama

Uma tarde quente após dias frios. Ponto.

A volta do calor me fez sentir imensa saudade. Ponto.

Saudade do que nunca voltará. Ponto.

Lágrimas. Ponto final.

terça-feira, 9 de julho de 2013 | | 0 comentários

Reflexão do dia

E de repente você se descobre sentindo uma saudade gigante do que não volta mais...

Uma saudade de um tamanho que você não imaginava que existia.

Eta sentimento doído este, a saudade...

sábado, 23 de fevereiro de 2013 | | 0 comentários

Um adeus, uma saudade

Mais uma perda, em três meses o quarto velório...

A pessoa que era como uma segunda mãe para mim foi morar com Deus.

Agora, quando eu for à casa dos meus amigos, não vai ter mais ninguém para me oferecer "cafeídjo" nem para pedir "pizzinha", "sorvetidjo" ou falar do "mangiare". Não vai ter ninguém para pedir que eu olhe alguma flor ou para mandar fechar as janelas se o tempo ficar nublado ou para perguntar se alguém deu café para o Eduardo.

Um sábado de adeus, um domingo de saudade. 

Um fim de semana de tristeza.

Adeus, dona Maria! Que Deus a acolha em sua bondade. A mesma bondade que a senhora sempre manifestou enquanto esteve aqui entre nós. Porque se havia alguém neste mundo que era incapaz de ter algum sentimento ruim no coração era a senhora. Um poço de amor e bondade.

Pensando bem, a sua alegria merece que todos os dias a gente tome sempre aquele "cafeídjo". Ele nunca mais será o mesmo, mas em sua homenagem estará sempre lá para nos unir ao redor da mesa.

PS: cada vez mais tenho convicção de algo que disse a algumas pessoas nos últimos tempos. DÊ VALOR A QUEM VOCÊ AMA. DÊ VALOR A QUEM MERECE. NÃO ESPERE O TEMPO PASSAR NEM DEIXE PARA DEPOIS PORQUE O AMANHÃ PODE SER TARDE.

Há uma semana estávamos todos rindo ao redor da dona Maria. Hoje, ela não está mais entre nós...

DIGA ÀS PESSOAS QUE SÃO IMPORTANTES PARA VOCÊ TUDO O QUE VOCÊ GOSTARIA DE DIZER DE BOM. ABRACE SEUS AMIGOS, SEUS PAIS, SEU MARIDO/ESPOSA, TODOS A QUEM VOCÊ QUER BEM.

A vida é curta, muito curta. O tempo não volta. As brigas não valem a pena.

Se alguém realmente tem valor para você, diga isto a esta pessoa. Não tenha vergonha de dizer aos outros que você os ama nem quanto são importantes para você.

E CADA VEZ MAIS A GENTE VÊ COM AS COISAS DA VIDA QUEM DE FATO É AMIGO. Porque só os amigos são capazes de fazer coisas EXTRAORDINÁRIAS.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013 | | 0 comentários

"Há momentos"

Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.

(Clarice Lispector)

sábado, 10 de novembro de 2012 | | 0 comentários

Um adeus, uma homenagem

Hoje o dia amanheceu infinitamente triste e cinzento. 

A luzinha se apagou...

Uma luz que brilhava e irradiava amor, nada mais do que amor, algo simples e singelo assim como o amor.

Uma luz de alguém que só fez o bem neste mundo.


E é esta imagem que eu guardo de você, minha querida tia Marina Barbato.

Fica com Deus.

PS: hoje não quero falar da vida nem das pessoas nem do que é justo ou injusto. A vida há de se encarregar de recolocar tudo nos trilhos.

terça-feira, 14 de agosto de 2012 | | 1 comentários

Lembranças virtuais da minha Bauru

Este tal Google Street View é realmente fantástico!

Nesta terça-feira, mais 77 cidades do Brasil passaram a fazer parte do projeto, entre elas Bauru (SP).

Com o fantástico Street View, pude navegar pela cidade que me serviu de morada por quatro anos, certamente alguns dos melhores anos da minha vida.

Como foi bom rever minha primeira moradia, no edifício Bahamas (cruzamento da Avenida Duque de Caxias com a rodovia Marechal Rondon). Lá nos “altos da Duque”, como falávamos, fiquei dois anos ouvindo pela madrugada o barulho dos caminhões que passavam pela rodovia.


Fomos – dois colegas de “república” e eu – os primeiros moradores do apartamento 41-B. É o que se vê no alto (quarto andar), bem no canto. Lembro do “velho soviete”, o senhor de boina que ficava de guarda algumas noites na portaria. Lembro bem do minúsculo apartamento, onde aprendi a cozinhar e onde cheguei a lavar roupa (sem contar a limpeza habitual do lugar).


Tenho muita curiosidade de voltar ao 41-B do Bahamas. Se alguém morou por lá, conte-me a experiência aqui no blog. Aos atuais moradores, qualquer hora apareço para uma visita!

Dali fui morar dois anos no Centro, no piso superior do imóvel na esquina da Rua Saint Martin com a Avenida Rodrigues Alves.


Nesse imóvel foram muitos churrascos, muitas conversas noite afora na sacada (e o Paulo Stucchi sempre fumando...), muitas reuniões no posto à base de cerveja, Coca-Cola e amendoim, muitos lanches no Skinão. Bons tempos aqueles!


Também visitei virtualmente a Unesp, razão de minha passagem bauruense.


E não poderia passar por lá sem rever o Ubaiano, local (ainda no antigo ponto) da minha primeira parada em Bauru.


Eta saudade...!!!