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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015 | | 0 comentários

A caminho de cidades inteligentes

Durante o EBIF (Ericsson Business Innovation Forum) realizado em novembro em Estocolmo, capital da Suécia, o chefe de pesquisa do ConsumerLab da Ericsson, Michael Björn, apresentou um estudo feito em setembro de 2014 com 9.030 usuários de smartphones de 15 a 69 anos em nove cidades – Pequim (China), Nova Délhi (Índia), Londres (Inglaterra), Nova York (EUA), Estocolmo, Paris (França), Roma (Itália), São Paulo e Tóquio (Japão), representando 61 milhões de pessoas.

O objetivo foi saber quanto os cidadãos gostariam que suas cidades fossem mais inteligentes diante de tecnologias já disponíveis.

Eis alguns resultados:

- 76% gostariam que sensores em espaços públicos avisassem via smartphone quais áreas estão saturadas de veículos para evitá-las (em São Paulo o índice é de 77%);

- 70% gostariam de ter um aplicativo que comparasse o seu consumo de energia com o do vizinho (74% em SP);

- 66% queriam ter um aplicativo que informasse a qualidade da água em tempo real (81% em SP).

“Quanto mais informados, melhores decisões pode-se tomar”, diz Björn. A ideia é que quando os cidadãos usam a Internet para se informar e tomar decisões mais inteligentes, as cidades se tornam mais inteligentes também.

  
O estudo mostrou que há anseios distintos conforme o nível desenvolvimento. “Délhi, Pequim e São Paulo têm os maiores índices de predileção de utilização dos conceitos apresentados, enquanto Paris, Londres e Estocolmo estão em níveis significativamente mais baixos. Por exemplo: só 41% em Estocolmo - conhecida pela grande qualidade da sua água - acham o checador de qualidade da água útil comparando com 92% em Nova Délhi", cita Björn.


A pesquisa apontou outros “desejos” dos usuários:

- 48% usariam um aplicativo que fosse um sensor de postura corporal;

- 29% usariam um identificador biométrico para acessar espaços públicos;

- 74% gostariam de conta com mecanismos de interação entre a rua e o carro/bicicleta.


Um bom exemplo de ferramenta que ajuda o cidadão e torna as cidades mais inteligentes - e que foi citado no EBIF - é o Waze. Trata-se de um aplicativo de smartphone que indica as condições do tráfego em tempo real, aponta os melhores caminhos e as ocorrências no trânsito (como radares e acidentes). Detalhe: ele é abastecido de informações pelos próprios usuários e virou ferramenta essencial em metrópoles como São Paulo.


Ainda conforme o estudo, os usuários manifestaram que a informação gerada por eles via aplicativos deve ficar sob tutela das autoridades. Segundo o estudo, tráfego e formas de comunicação com as autoridades são as maiores demandas.

O ConsumerLab existe há 20 anos e estuda comportamento e os valores do consumidor.

* Leia também:

- No EBIF, o retrato de uma revolução

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015 | | 0 comentários

No EBIF, o retrato de uma revolução

Tive a oportunidade de participar em novembro do EBIF 2014 (Ericsson Business Innovation Forum), o tradicional fórum de inovação promovido pela empresa sueca em sua sede em Estocolmo. Foram três dias de debates (eu participei de apenas um), tendo como tema central as transformações do amanhã.


A seguir, apresento algumas informações que considero relevantes. Muitos dados até são óbvios diante da realidade que nos cerca, mas vistos de modo cru dão a real dimensão dos fenômenos que vivenciamos nos últimos anos.

Por exemplo: segundo Eva Hamilton, da TV pública sueca, 48% das crianças de 2 anos no país acessam a Internet. Aos 5 anos, elas passam ao menos três horas por dia conectadas. Em tempo: 95% dos suecos têm acesso à Internet.

Só para se ter uma ideia da invasão das redes sociais no nosso cotidiano, proporcionada pelas novas tecnologias móveis, no YouTube são postadas cem horas de vídeos por minuto.




Em 2013, 40% do tráfego móvel eram para vídeos; mais de 10% eram para redes sociais. Quatro em cada dez usuários postaram via celular vídeos no YouTube; 66% dos adultos dizem ter um perfil em rede social; 60% visitam redes sociais mais de uma vez por dia.

Só para registrar: 40% do tráfego digital mundial passam por redes suportadas pela Ericsson.

A conectividade cresceu assustadoramente no mundo na última década. Prevê-se que 9,1 bilhões de assinaturas ativas de celular existirão em 2019.



A GoPro, por exemplo, já é vista não só como uma empresa de hardware, mas também de mídia.

A mídia digital deve contribuir com US$ 4,2 trilhões para o PIB do G-20 (o grupo dos 20 países mais ricos) em 2016. O crescimento anual da indústria de mídia supera o registrado na União Europeia.

O número de usuários de Internet deve saltar de dois bilhões para cinco bilhões até o fim da década. Eles gastam de 20% a 30% do tempo online – ou seja, um terço do dia.

Importante: na Europa, mídia livre é frequentemente considerada parte da - e um pré-requisito para - democracia e qualidade de vida.



* Leia mais sobre a viagem à Suécia no blog Piscitas - travel & fun.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014 | | 0 comentários

Mensagens de banheiro

Ir ao banheiro também pode ser divertido. Desde que ele seja diferente como os do Ericsson Studio, na área de Kista, em Estocolmo, na Suécia:



"Se alguma coisa não vai bem, aqui vai meu conselho: 'mantenha a calma e siga em frente'. Durante a Segunda Guerra Mundial as pessoas olhavam para este poster. Não é algo ruim para lembrar. Sob qualquer circunstância."


"Acreditar cria os fatos." (Willian James)