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quarta-feira, 2 de junho de 2010 | | 0 comentários

Os jardins de Londres

Cidades organizadas e desenvolvidas apostam no bem-estar de seus moradores. Um dos meios de fazer isso é preservar o meio ambiente e investir neste setor. Uma das melhores formas de investimento – até pela importante função social que exercem – são os parques e jardins. Basta dar uma volta pelo Ibirapera ou pelo Parque Villa Lobos, em São Paulo; pelo Central Park ou qualquer uma das dezenas de áreas verdes de Nova York; ou até pelo Parque da Cidade, em Limeira, para se ter uma ideia da importância desses locais e da necessidade de que mais áreas sejam criadas.


Das grandes capitais do mundo, Londres tem experiências interessantes neste sentido. Numa cidade que já dispõe de tesouros como o Hyde Park (segunda foto acima) desde 1536 ou o Regent’s Park (primeira foto), parece desnecessário buscar formas alternativas de valorizar o verde. Mas Londres é Londres. No fim de semana dos dias 12 e 13 de junho, a capital inglesa vai sediar o Open Garden Squares Weekend. Isto mesmo: um fim de semana de jardins privados abertos ao público (e por apenas 7,5 libras se o ingresso for comprado antecipada ou 9 libras na ocasião).

Há jardins de todos os tipos: contemporâneos, clássicos, ecológicos (como se os demais não fossem...), históricos, verdes, coloridos, no chão, em coberturas e até em cemitérios. Dois exemplos estão aqui nesta postagem, logo abaixo: o Goring Hotel e o Bryanston Square, construído entre 1811 e 1821.


A iniciativa não é nova. A primeira edição do Open Garden Squares Weekend foi em 1998. Depois, o evento só voltou a ocorrer em 2003. Aí não parou mais. Este ano, 200 jardins vão participar. No site oficial, o evento é apresentado como o fim de semana em que a pessoa poderá “visitar jardins em Londres que não costumam ser abertos ao público, apreciar atividades especiais nesses locais e descobrir jardins que você nunca imaginou que existissem”. Atraente, não?

Mais informações sobre os parques londrinos podem ser obtidas também nos sites London Parks & Gardens Trust, Capital Gardens ou o Gardenvisit (que lista 85 deles).

E como Londres é Londres, a singularidade não poderia se restringir ao fim de semana dos jardins. Para aqueles que falam em falta de espaço, veja a reportagem a seguir. Ela aborda a moda dos jardins verticais na capital inglesa.



E então, já tem planos para os próximos finais de semana?

sábado, 8 de maio de 2010 | | 0 comentários

Os jardins de Monet

A cena apareceu no capítulo de sábado (8/5) da novela “Viver a Vida”, da Rede Globo. E imediatamente despertou minha atenção – e não só a minha. Os recém-casados Miguel (Mateus Solano) e Luciana (Aline Moraes) foram passear nos jardins de Monet. Impressionismo puro!

Quem acompanha meu blog Piscitas Travel & Fun, que traz minhas crônicas de viagens, sabe o valor que eu dou às sensações que os lugares despertam. Uma dessas sensações é justamente saber que você está num local que fez parte da história. É uma sensação única, indescritível – e que depende essencialmente da capacidade da pessoa de se abrir a ela.

Pois nos jardins de Monet, esse sentimento é levado ao extremo. Como os próprios personagens falaram, lá você tem a plena sensação de estar num quadro de um dos mais famosos pintores impressionistas de todos os tempos.

Os jardins ficam em Giverny, cidade a cerca de 50 minutos de Paris, no vale do rio Sena. É lá que está a casa onde Claude Monet viveu por mais de quatro décadas. É lá que estão os famosos jardins (são dois). É lá que está a famosa ponte de estilo japonês, imortalizada pelo pintor em 45 quadros (um deles ilustra esta postagem, em foto feita por mim no Museu de Arte da Filadélfia, nos Estados Unidos).

Ainda em Giverny, é possível visitar o Museu dos Impressionistas, criado em 2009 e que possui jardins tão belos quanto os de Monet. No museu, o visitante conhecerá mais sobre a história do impressionismo e verá trabalhos de nomes como Seurat, Pissarro, além de Monet, é claro. A tarifa individual custa 6,50 euros (a entrada é livre sempre no primeiro domingo de cada mês).

Agora você já sabe: quando estiver em Paris, vale uma esticada até Giverny. Tenho certeza que você nunca mais verá um quadro de Monet da mesma maneira.