quarta-feira, 21 de agosto de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 21:49 |
Curiosidades do mundo egípcio
De alguma forma, os papirus e escritos egípcios foram alguns dos primeiros "jornais" da história. Não, obviamente, da forma como os concebemos na nossa sociedade, basicamente após a invenção da (im)prensa por Gutenberg, no século 15.
Fiz esta conexão quando visitei, pela segunda vez, o Metropolitan Museum, em Nova York (EUA), em abril de 2012. Destaco que foi a segunda visita porque acho curioso o fato de não ter pensado nisso antes - naquele e em outros museus.
Ver de perto uma múmia egípcia era um dos meus sonhos de infância, tal como relatei no blog Piscitas - travel & fun ao falar dos dinossauros. Naquele mesmo blog, já descrevi meu primeiro encontro com uma múmia.
Confesso que estou um pouco enjoado de vê-las - são quase todas iguais. Algumas, porém, ainda me surpreendem, como a de Antjau, que encontrei no Royal Ontario Museum (ROM), em Toronto (Canadá). Ela tinha chamado minha atenção pelo fato de estar sem as faixas, com o corpo preservado à mostra. Mais surpreso fiquei quando tirei a foto e tive a nítida impressão de que a múmia estava olhando para mim...
Em tempo: Antjau era filho de Ankhhor com Tjesnitperet.
Como já tinha passado pelo Metropolitan, na segunda visita fotografei apenas curiosidades. Lembrei, por exemplo, de um documentário falando sobre as cores no Antigo Egito. Hoje, as pessoas olham para as pirâmides e templos e é comum imaginarem tudo aquilo descolorido (ou da cor de terra). Contudo, todas as edificações - as pirâmides incluídas - possuíam um colorido fantástico, cores vivas que davam às cidades egípcias uma energia e uma vibração incríveis, quase como os grafites na atualidade.
Ainda hoje, milhares de anos depois, é possível ver resquícios das pinturas em alguns prédios e objetos:
Ainda no Metropolitan, um acréscimo à exposição em relação à primeira visita que fiz, em 2007, mostrava os achados em um determinado templo, cujo nome não me recordo. Eram uma espécie de brinquedo, com bonecos, barquinhos, animais e casinhas reproduzindo a vida na sociedade egípcia. Uma foto indicava como o material tinha sido encontrado no templo:
Também chamou minha atenção a "descoberta" (nunca havia me tocado disto) de que os egípcios, além dos seres humanos, mumificavam seus animais - desde gatos, jacarés e lagartos a cabras. Foi o que vi no ROM:
Por fim, um estojo de maquiagem de milhares de anos. Os egípcios são famosos pelas pinturas na face:
E só para registrar, encontrei múmias também no Field Museum, em Chicago (EUA):
Meu encontro com o tesouro de Tutankamon fica para outra postagem. Posso adiantar que jamais eu vi tanto ouro na minha vida.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário