O sistema político: "perverso".
O Congresso: "balcão de negócios".
As campanhas eleitorais: "estratosféricas".
As definições acima partiram do ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal). "Essa é a dura realidade: um
modelo político que o interesse público frequentemente precisa ser comprado”,
afirmou.
Como?
- “loteamento de cargos para, a partir deles, se drenarem
recursos para o financiamento eleitoral;
- emendas orçamentárias que beneficiam empresas de fachada e
que repassam verba para o bolso ou para o partido;
- licitações superfaturadas, subfaturadas ou cartelizadas;
- venda de penduricalhos em medidas provisórias para atender
a interesses que não se saem bem no debate público.”
Raras vezes vi alguém resumir de modo tão lúcido e didático como funciona Brasília, nossa “ilha da fantasia”, e a política no Brasil.
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