terça-feira, 13 de agosto de 2013 | |

Direto do toca-CD (40)

Muito alegre eu te pedi o que era meu, 
partir, um sonho tão normal.
Dissipei meus bens, o coração também, 
no fim meu mundo era irreal.

Mil amigos conheci: disseram adeus. 
Caiu a solidão em mim.
Um patrão cruel levou-me a refletir: 
meu Pai não trata um servo assim!

Nem deixaste me falar da ingratidão; 
morreu no abraço o mau que eu fiz.
Festa, roupa nova, anel, sandália aos pés; 
voltei à vida, sou feliz.

Confiei no teu amor e voltei. 
Sim aqui é meu lugar!
Eu gastei teus bens, ó Pai, e te dou 
este pranto em minhas mãos.

("Este pranto", autor não identificado)

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