Muito alegre eu te pedi o que era meu,
partir, um sonho tão
normal.
Dissipei meus bens, o coração também,
Dissipei meus bens, o coração também,
no fim meu mundo era irreal.
Mil amigos conheci: disseram adeus.
Caiu a solidão em mim.
Um patrão cruel levou-me a refletir:
Um patrão cruel levou-me a refletir:
meu Pai não trata um servo assim!
Nem deixaste me falar da ingratidão;
morreu no abraço o mau
que eu fiz.
Festa, roupa nova, anel, sandália aos pés;
Festa, roupa nova, anel, sandália aos pés;
voltei à vida, sou feliz.
Confiei no teu amor e voltei.
Sim aqui é meu lugar!
Eu gastei teus bens, ó Pai, e te dou
este pranto em minhas
mãos.
("Este pranto", autor não identificado)
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