Caminhando por
Boston (EUA) no Public Garden, seu grande e belo parque central, deparei-me com
uma figura singular. Um homem, já na altura dos seus 50-60 anos, tocava o que
se podia chamar de um “instrumento” diferente. Inusitado. Ou um conjunto de
instrumentos – esta talvez seja a melhor definição para “aquilo”. Seu
nome? “Professor World Band”. Assim mesmo, com uma certa pretensão.
Rapidamente, um
pequeno público começou a se formar ao redor daquele homem. Eu e um amigo também
paramos para ver. Ele tocava sua música alegre e frenética, numa mistura de
jazz, blues e ritmo country, dançava e animava as pessoas ao redor. Convidava
as crianças para que pegassem bambolês que ele mesmo oferecia e entrassem na “onda”.
sexta-feira, 9 de novembro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 03:46 |
Uma máquina musical que gera ondas de paz
Ramblin´ Dan (seu
suposto nome) diz ter nascido em Nova York (EUA) numa família de músicos. Após
se formar em Ciências Botânicas, decidiu explorar o mundo por um ano. Para se
manter, começou a tocar música na rua. Foi tão bom, diz ele, que manteve a
atividade. Um ano virou dois, quatro, oito e agora já faz 25 anos que Ramblin´
está na estrada tocando.
Ele afirma já ter
passado por 30 países com sua “única e maluca máquina de música” – a “Incrível
Professor World Band”. De acordo com Ramblin´, a “máquina” foi pensada como uma
“Geradora de Ondas de Paz”. Funciona mais ou menos assim: ela pega a energia da
música, transforma em ondas de paz e espalha estas ondas para todo o mundo. A
ideia é fazer as pessoas rirem, sorrirem e pensarem um pouco. “É a nossa
contribuição para a paz mundial”, afirma.
Para muitos, ele
pode ser louco. Maluco, doido. A “máquina” musical de fato é, como ele mesmo define.
Louco ou não, o “professor”
diverte. Espalha animação de modo gratuito. Quem quiser entrar na onda é só
seguir o ritmo que incrivelmente é gerado pelo movimento daquela “geringonça”
musical.
Talvez Ramblin´
gostasse de entoar um verso de uma bonita canção brasileira: “Mas louco é quem
me diz que não é feliz...”
* O vídeo foi retirado do site do "professor"
Marcadores: Boston, curiosidade, EUA, viagens
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