Meu amigo
Amigo, hoje a minha inspiração
Se ligou em você
E em forma de samba
Mandou lhe dizer
Tão outro argumento
Qual nesse nomento
Me faz penetrar
Por toda nossa amizade
Esclarecendo a verdade
Sem medo de agir
Em nossa intimidade
Você vai me ouvir
Foi bem cedo na vida que eu procurei
Encontrar novos rumos num mundo melhor
Com você fique certo que jamais falhei
Pois ganhei muita força tornando maior
A amizade...
Nem mesmo a força do tempo irá destruir
Somos verdade...
Nem mesmo este samba de amor pode nos resumir
Quero chorar o seu choro
Quero sorrir seu sorriso
Valeu por você existir amigo
("A Amizade", de Djama Falcão, Bicudo e Cleber Augusto)
Após dois velórios em 15 dias, dois adeus (um deles a um colega de 32 anos), não me resta dúvida de que nós somos apenas e tão somente memória.
É isto, no fim, o que restará de nós, o que podemos deixar para os que ficam.
Memória do que construímos (ou deixamos de construir na vida), das pontes que ligamos, dos elos que estabelecemos, das relações de amor e afeto que cultivamos. Este é o nosso legado - não são casas, carros, contas bancárias polpudas, nada disso.
Apenas memória. Lembranças. É isto que busco construir a cada dia.
E você, que memórias está construindo em seu caminho?
PS: a música desta postagem marcou a despedida a um colega. Foi entoada pelos corações que ele cultivou durante a vida.
segunda-feira, 26 de novembro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 12:00 |
A amizade (e as pontes que construímos)
Marcadores: amizade, comportamento, morte, reflexão, vida
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