“(...) as pessoas praticam o que Paul Valéry chamou de ‘profissões
delirantes’, aquelas carreiras que dependem de segurança pessoal e da opinião
dos outros em vez de habilidades comprovadas. As profissões delirantes, eu
arriscaria dizer, compreendem literatura, crítica, design, as artes visuais,
atuação, publicidade, toda a mídia (...). Mas todas as profissões delirantes,
não há padrões estabelecidos, exigem apresentações e alianças, protetores e
patrocinadores, professores famosos ou aplauso de alguém célebre. Em resumo,
dependem da mais instável de todas as posses: reputação.”
Edmund
White, “City Boy – Minha Vida em Nova York” (p. 192-3)
sexta-feira, 16 de novembro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 08:30 |
A reputação
Marcadores: literatura, profissão
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