"Pensar?
O que isso tem a ver com pensar? Quando você dispensou um pensamento a alguém
que não fosse você mesmo?" (p. 115)
"Toma o
dinheiro. Me passa a droga. Depois você pode fazer de novo aquele negócio com a
língua?" (p.116)
E quando
chegou o momento da separação (...), enquanto o observava afastar-se, (...) dominou-a
uma tristeza que se assemelhava muito a amor. (p. 117)
Mesmo que
houvesse lutado para dar sentido à própria vida, para dar-lhe uma forma
simples, clara - e, sim, honrada - (...), fragmentos indesejáveis de seu
passado vieram à tona, assuntos desagradáveis ao seu olhar interno (...). (p.
123)
Tad não
acreditava que um relacionamento de tamanha intensidade fosse isento de desejo.
(p. 124)
"Você
disse que precisava me ver."
"Eu
disse isso? Precisava? Pensei que precisar fosse mais o seu jogo." (p. 126)
"Tenho
certeza de que não existe dificuldade que não possa ser superada", ela
contrapôs.
"Não
tenho tanta certeza disso. As coisas têm andado um pouco complicadas."
(...)
"Nós
sem dúvida podemos esquecer tudo isso. Começar de novo", sugeriu ela. Será
que ele percebia o tom patético de súplica na voz dela? (p. 127)
Annalena McAfee,
“Exclusiva”
quarta-feira, 24 de outubro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 22:44 |
Recriação
Marcadores: Annalena McAfee, literatura
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