Um guerreiro da luz divide seu mundo com as pessoas que ama e procura estimulá-las a fazer o que gostariam.
Nestes momentos, o adversário aparece com duas tábuas na mão.
Numa das tábuas está escrito: “pense mais em você. Conserve as bênçãos para si mesmo, ou vai terminar perdendo tudo”.
Na outra tábua, lê-se: “quem é você para ajudar os outros? Será que não consegue ver os próprios defeitos?”
Um guerreiro sabe que tem defeitos. Mas sabe também que não pode crescer sozinho, e distanciar-se de seus companheiros. Então, mesmo achando que o adversário tem alguma razão, ele esquece as duas tábuas e continua espalhando entusiasmo ao seu redor.
Senta-se com seus companheiros em torno de uma fogueira, todos comentam suas conquistas – e os estranhos que se juntam ao grupo são bem-vindos, porque todos têm orgulho de sua vida e do bom combate.
O guerreiro sabe como é importante dividir sua experiência com os outros; fala com entusiasmo do caminho, conta como resistiu a certo desafio, que solução encontrou para um momento difícil. Quando narra suas aventuras, reveste suas palavras de paixão e romantismo. (...)
Fonte: blog do Paulo Coelho, "Em volta da fogueira", postado em 28/10/12.
terça-feira, 30 de outubro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 09:30 |
Faces da convivência humana
Marcadores: comportamento, Paulo Coelho, vida
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