(...) Como "matar" aquilo que o tempo provou imortal? Essa foi minha primeira lição.
A outra doeu mais: realizar que a morte chegou, antes, para o jornalismo que se dedicava a enquadrar o presente - e até o futuro.
A internet não multiplicou apenas as informações e as plataformas de acesso a elas. Multiplicou as vozes também. Hoje, cada um escolhe sua manchete. Faz sua hierarquia.
O jornalismo vive, mas quando provoca reflexão, cobra o poder público, defende a cidadania. O simples ordenamento do noticiário é incapaz de se sobrepor à cacofonia. (...)
Fonte: Melchiades Filho, "Medo da morte", Folha de S. Paulo, Opinião, 22/10/12, p. 2.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 13:47 |
A "morte" do jornalismo
Marcadores: jornalismo, Melchiades Filho
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